Geral
Brasil registra terceiro caso de varíola dos macacos
O Brasil tem mais um caso de varíola dos macacos diagnosticada. Na noite desse domingo (12), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul notificou uma ocorrência de “caso importado” da doença.
O diagnóstico foi confirmado laboratorialmente, no domingo, pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo. Trata-se de um paciente residente em Porto Alegre, do sexo masculino, 51 anos, que viajou para Portugal, com retorno ao Brasil no dia 10 deste mês.
“O paciente está em isolamento domiciliar, junto com os seus contatos, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado pelas secretarias de Saúde do estado e do município”, diz nota divulgada pelo Ministério da Saúde.
O ministério acrescenta que “todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox [varíola dos macacos, em inglês], com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos, tanto nacionalmente quanto do voo internacional, que contou com o apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.
Casos no país
De acordo com o ministério, no momento, o Brasil registra três casos confirmados, sendo dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Estão em investigação seis casos suspeitos. Todos seguem isolados e em monitoramento.
Edição: Kelly Oliveira Fonte: AgenciaBrasil
Geral
Acordo de Paris completa 10 anos com alerta por metas insuficientes

O Acordo de Paris, principal tratado internacional para enfrentar a crise climática, completa 10 anos nesta sexta-feira (12). Adotado na COP21, em 2015, o pacto global é considerado um marco histórico, mas a Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o mundo continua distante de cumprir a meta de limitar o aquecimento a 1,5 graus Celsius (ºC) — ponto crítico para evitar impactos severos e potencialmente irreversíveis.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indica que as emissões globais precisam cair 43% até 2030 para que esse objetivo permaneça ao alcance. Os países são pressionados a reforçar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) e a acelerar a transição para economias de baixo carbono.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que “2026 deve marcar o início de uma nova década de implementação”.
“Estou plenamente convencido: o Acordo de Paris está funcionando. E continuo tão convicto quanto antes: a ação climática precisa ir além e ser mais rápida. Os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados. Estamos testemunhando tragédias humanas, destruição ecológica e crises econômicas em tempo real, com a devastação aumentando à medida que as temperaturas continuam subindo”, disse Guterres.
“No entanto, graças ao Acordo de Paris, não estamos mais no caminho para um aquecimento superior a 4°C — um cenário insustentável. Em vez disso, a trajetória global está mais próxima de 2,5°C”, complementou.
Guterres também disse que durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, os países foram unânimes em reconhecer a importância de limitar o aquecimento global.
“Essa união me dá esperança. Podemos controlar a escala e a duração desse aumento repentino das temperaturas e reduzi-las novamente se tomarmos medidas sérias agora. Precisamos de um plano de aceleração que preencha a lacuna entre ambição, adaptação e financiamento”, afirmou Guterres.

Brasília (DF), 23/10/2025 – O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, disse que “graças ao Acordo de Paris, o planeta não está mais “no caminho para um aquecimento superior a 4°C . Foto: ONU/Divulgação – ONU/Divulgação
Presidente da COP30, o embaixador André Corrêa do Lago afirmou que o tratado foi decisivo para “destravar” a ação climática em um momento crítico.
“Há dez anos, a ação climática estava emperrada, com muitos obstáculos. O Acordo de Paris possibilitou dar uma nova dinâmica ao combate à mudança do clima”, disse Lago.
“À época das negociações, a ciência indicava que o mundo caminhava para um aumento de cerca de 4°C na temperatura média global. Agora, graças aos esforços realizados desde o Acordo de Paris, nós estamos em 2,5°C. Mas, ainda precisamos evitar ultrapassar 1,5 °C. Então, há muito a ser feito”, complementou.
Christiana Figueres era secretária executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) em 2015, quando o Acordo de Paris foi criado. Ela é pessimista quanto ao alcance das metas estabelecidas há uma década.
“O que eu quero lembrar às pessoas hoje é o seguinte: mesmo com o Acordo de Paris, já está muito claro que não podemos resolver a mudança climática – é tarde demais. Ao mesmo tempo, não precisamos nos condenar aos piores impactos da mudança climática”, disse Figueres nas redes sociais.
“A chave agora é acelerar o ritmo: implementar de forma responsável a redução das emissões e a regeneração dos nossos ecossistemas naturais. Em consonância com o Acordo de Paris, para que nossos filhos, nossos netos e todas as gerações futuras possam vivenciar seus próprios momentos de alegria, de união por algo maior do que eles mesmos”, complementou.
Acordo de Paris
Adotado por 195 Estados Partes e em vigor desde 2016, o Acordo de Paris estabeleceu, pela primeira vez, um compromisso global e vinculativo para conter o avanço da crise climática.
O mecanismo funciona em ciclos de cinco anos, nos quais cada país apresenta ou atualiza seus planos climáticos. Além da redução das emissões, os documentos detalham estratégias de adaptação e diretrizes de longo prazo para orientar economias inteiras rumo à neutralidade de carbono.
A cooperação internacional é considerada um pilar central do acordo, especialmente para apoiar países em desenvolvimento, mais vulneráveis aos impactos climáticos e historicamente responsáveis por uma parcela muito menor das emissões acumuladas. A pactuação reconhece a responsabilidade dos países desenvolvidos em liderar o financiamento climático e promover transferência de tecnologia e capacitação.
Para acompanhar o progresso, o tratado prevê o Quadro de Transparência Reforçado, que obriga, desde 2024, que todas as partes reportem ações, avanços e apoios prestados e recebidos. Os dados alimentarão o balanço global, instrumento que avalia o progresso coletivo rumo às metas de longo prazo.
Agencia Brasil
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Detran|ES esclarece mudanças no processo de habilitação

O Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) informa que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nessa terça-feira (09), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) a Resolução nº 1.020/2025, que transformou o processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) em todo o País.
As novas regras trazem uma série de alterações profundas que impactam a validade, a sequência e a carga horária da formação, representando as maiores mudanças no processo de habilitação já realizadas nos últimos anos.
Principais Alterações:
- Processo com validade indeterminada: O prazo de 12 meses para concluir o processo de primeira habilitação deixa de existir.
- Cursos teóricos on-line: A resolução amplia a possibilidade de novos provedores para o curso teórico, incluindo ofertas de Ensino à Distância (EAD) pelo órgão máximo executivo de trânsito da União.
- Flexibilização nas etapas: O candidato ganha liberdade para realizar as etapas do processo de modo misto. Por exemplo, pode realizar o curso teórico por meio da plataforma on-line CNH do Brasil e as aulas práticas poderão ser feitas em uma autoescola ou diretamente contratando um instrutor autônomo credenciado ao Detran|ES. Além disso, terá liberdade para iniciar o curso teórico antes mesmo de fazer os exames médico e psicotécnico.
- Fim da carga horária obrigatória: A exigência de 45 horas-aula para o curso teórico é eliminada. O foco passará a ser a aprovação em avaliações de conteúdo.
- Redução da carga horária de aula prática de direção veicular: A carga horária mínima de aulas práticas obrigatórias é reduzida de 20 horas para apenas 2 horas, com a permissão de se fazer com veículo próprio do candidato (mediante identificação).
- Incentivo ao bom condutor: Será criado um mecanismo de renovação automática da CNH para motoristas que não cometerem infrações no ano anterior ao de vencimento da carteira.
Próximos Passos
O Detran|ES, como órgão executivo de trânsito, trabalhará em alinhamento com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para implementar as novas regras. É importante notar que a própria Resolução prevê que a Senatran deverá estabelecer os procedimentos operacionais para sua aplicação.
O diretor geral do Detran|ES, Givaldo Vieira, considera que a Resolução Contran nº 1.020 de fato é um passo em direção à redução de custos e à desburocratização. A segurança viária continua sendo a premissa maior da formação do condutor e com a flexibilização da carga horária torna-se ainda mais importante a avaliação rigorosa da capacidade de condução do candidato à habilitação. Portanto, a obrigatoriedade dos exames médico, psicotécnico, prova teórica e prova prática de direção continua sendo a base para a concessão da CNH.
“Esta é uma reforma histórica e profunda tornando o acesso à CNH menos oneroso e mais adaptável à realidade de cada um. Nossa responsabilidade, como Detran|ES, é garantir que, mesmo com a flexibilização das aulas, a qualidade da formação e a segurança nas vias permaneçam inegociáveis,” afirma o diretor.
O Departamento orienta os candidatos a acompanharem o site oficial do órgão www.detran.es.gov.br para as diretrizes específicas sobre como as mudanças serão aplicadas no estado e a partir de quando entrarão em vigor.
Confira como era e qual a expectativa para o processo de habilitação:

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Detran|ES
Fabricia Borges / Zu Coelho / Leonardo Quarto
Geral
Jornalistas fazem ato contra censura e agressões na Câmara

Grupo de jornalistas realizou nesta quarta-feira (10) um ato na Câmara dos Deputados contra censura e ação violenta de policiais legislativos cometidos nessa terça-feira (9).
Ontem, durante retirada à força do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) da cadeira da presidência da Casa, o sinal da TV Câmara, que transmitia ao vivo a sessão em plenário, foi imediatamente cortado e jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e assessores de imprensa foram retirados pela Polícia Legislativa do Plenário da Câmara.
Imagens e relatos mostram ação truculenta de policiais legislativos contra repórteres, cinegrafistas e fotógrafos que tentavam realizar seu trabalho. Alguns profissionais precisaram de atendimento médico por conta de agressões, que incluíram puxões, cotoveladas e fortes empurrões.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) não compareceu a um encontro com uma comissão de representantes da imprensa para tratar do episódio. Ele enviou uma assessora como representante.
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa informou nesta quarta que irá entrar com ações judiciais contra o presidente da Câmara pelas “violências cometidas pela Polícia Legislativa, na sessão da terça-feira (9), contra jornalistas, parlamentares e servidores da Casa e a liberdade de imprensa”.
A associação irá ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República por crime de responsabilidade, com afetação ao direito à liberdade de imprensa e expressão; com uma denúncia na Relatoria Especial de Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA e uma representação na Comissão de Ética da Câmara de Deputados por quebra de decoro parlamentar e infração disciplinar.
Nessa terça-feira, após o episódio, Motta afirmou, em uma rede social, que determinou a “apuração de possíveis excessos em relação à cobertura da imprensa”.
Agencia Brasil
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