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Saúde

Calor excessivo altera metabolismo do organismo, afirmam especialistas

Colunista Noel Junior

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As mudanças bruscas de temperatura verificadas nos últimos dias no país alteram muito o metabolismo do corpo humano. O calor excessivo pode levar à desidratação e provocar queimaduras solares, se a pessoa estiver sem proteção, alertou nesta segunda-feira (13) a médica Marcela Benez, coordenadora do Departamento de Cirurgia e Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ).

As queimaduras podem ocorrer em quem está exposto diretamente ao sol na face e onde a roupa não cobre. “É importante sempre fazer uso de filtro solar antes de sair de casa, usar roupas mais frescas e fazer reposição de água e outros meios de hidratação ao longo do dia”, disse Marcela, em entrevista à Agência Brasil.

Sobre o câncer de pele, a médica explicou que ele aparece com o acúmulo de fotoexposição ao longo da vida e devido a queimaduras solares. Segundo Marcela, a queimadura feita na infância vai gerando alteração no DNA da célula, e isso vai se acumulando ao longo da vida. “É uma exposição mais prolongada. Não é de imediato, mas várias exposições podem ser fator de risco.” Com a exposição prolongada ao sol, o câncer de pele pode começar a surgir no adulto jovem e na pessoa idosa. “Tem pessoas com 30 e poucos anos e até com 20 e poucos anos com câncer de pele, resultado de grande exposição ao sol desde crianças. A queimadura solar que faz eritemas e bolhas na pele vai gerando isso no futuro, na idade mais adulta.”

Algumas doenças podem ser agravadas pelas temperaturas elevadas, especialmente as fotossensibilizantes, como lúpus e a dermatomiosite, que são autoimunes. “São agravadas diretamente pelo sol e pelo calor”. Também a dermatite atópica (doença crônica e hereditária que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira) pode ficar um pouco descontrolada.

A dermatologista recomendou que as pessoas, diante dessas temperaturas elevadas, façam a fotoproteção, que inclui o uso de chapéus, barracas na praia e piscina, roupas com fator UV de proteção, além do filtro solar, que deve ser passado na pele ainda em casa, antes da exposição ao sol, e reaplicado, em média, duas ou três horas depois, que é o tempo de duração na pele. “Com o suor, ou quando a pessoa se molha na piscina ou na praia, o protetor deve ser reaplicado.”

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Botando para fora

A endocrinologista Ana Cristina Belsito, do Hospital São Vicente de Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, enfatizou que, nos casos de calor excessivo, é preciso botar para fora o calor. “A sudorese aumenta nesse período, a pessoa começa a suar mais, e o sódio tende a cair. Os níveis tensionais [níveis de pressão arterial] também caem com isso”, disse Ana Cristina à Agência Brasil.

Outra coisa importante é a possibilidade de deterioração dos alimentos. “Muitas vezes, a conservação dos alimentos não é tão bem-feita nos locais onde se fazem refeições, e isso aumenta o risco de infecções intestinais, como diarreia, que fazem com que as pessoas tenham outros problemas de desidratação.”

Além disso, Ana Cristina reiterou a necessidade de tomar cuidado com as roupas. “As vestimentas têm de ser mais frescas, para eliminar calor, porque nosso organismo fica muito aquecido. E as comidas têm que ser leves, frescas. Importante a hidratação e a proteção solar também, contra a radiação ultravioleta intensa e queimadura de pele.”

A médica reforçou que as pessoas devem se hidratar bem nesse período de calor excessivo e evitar se expor nos horários de pico, desempenhando suas atividades em horários de temperatura mais amena. “Os sinais que a falta de água no organismo pode gerar incluem prostração, desidratação, dor de cabeça [cefaleia], boca seca, desorientação. “São sinais que alertam que o organismo não está bem.”

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Os hipertensas, que costumam usar diuréticos com frequência, devem ficar atentos. O excesso de medicação, quando a pessoa é submetida a uma carga maior de temperatura, faz com que ela perca água. Com essa perda, pode haver um desequilíbrio hidroeletrolítico e, junto com a sudorese, isso pode fazer com que a pressão caia muito, mais do que o normal. Ana Cristina alertou que esse quadro pode levar à desorientação, desidratação e prostração, além de gerar alterações renais devido ao menor aporte de água. A desorientação é o sintoma mais frequente.

Caso a pessoa tenha esses sintomas, a recomendação é procurar um serviço de emergência, pronto atendimento, para fazer os exames necessários como sódio, potássio, ureia, creatinina, hemograma. Se necessário for, deve ainda medir a pressão. Feitos os exames de urgência, o indivíduo é encaminhado ao médico especializado na área do problema que estiver apresentando.

Doenças cardiovasculares

O coordenador assistencial do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Alexandre Rouge, ressaltou que, quando se fala de aumento da temperatura, é preciso entender duas coisas: uma é o aquecimento global, que, no longo prazo, pode estar relacionado ao aumento progressivo das doenças cardiovasculares. Já há, inclusive, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrando isso, disse Rouge.

Nos meses mais quentes do ano, o aumento da temperatura, somado à redução da umidade do ar, também aumenta os eventos cardiovasculares. “Para tentar compensar o calor, a gente dilata os vasos e, fazendo isso, tem quedas de pressão e aumento de frequência cardíaca, o que favorece o consumo do coração. Aumenta-se o consumo do coração por oxigênio, e isso pode levar à instabilidade de uma doença que esteja ali quietinha”, destacou.

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Rouge lembrou que a pessoa sua mais e, aí, acaba se desidratando e perdendo os eletrólitos do sangue (sódio, potássio), tem menos volume de sangue no organismo, o que também facilita a queda de pressão e o aparecimento de eventos cardiovasculares. “O suor e a queda desses sais favorecem o aparecimento de arritmias, principalmente nos idosos. Então, o aumento da temperatura favorece tanto eventos isquêmicos do coração, que são as anginas e infartos, como eventos de arritmia.”

Hidratação o tempo todo é o principal cuidado para evitar problemas cardíacos nos períodos de altas temperaturas. Se possível, a pessoa deve andar com uma garrafinha de água, para não se esquecer da hidratação e evitar atividades físicas nos momentos de maior calor. “Não é para parar a atividade física, porque isso também seria ruim, mas não fazer nos horários de pico de calor.” Quando estiver em áreas expostas ao sol, a pessoa deve buscar sempre um local mais fresco, ao longo do dia, se possível, ambientes refrigerados, como dar uma passada em uma galeria ou shopping center onde possa passar algumas horas em ambiente mais refrigerado, fugindo da onda de calor, acrescentou o cardiologista.

De acordo Rouge, do ponto de vista do coração, a pessoa precisa estar sempre alerta – como deve ser durante todo o ano – para sintomas como dor no peito, desmaios, palpitações. Não há, porém, nenhuma recomendação de exame extra a ser feito. “Só estar atento aos sintomas.” E procurar o médico, se os sintomas persistirem, a orientação é procurar o médico.

Edição: Nádia Franco

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Cidades

Cariacica: agendamento on-line de consultas médicas e odontológicas será aberto duas vezes por mês

Redação Informe ES

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A Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus),  adotará um novo formato para o agendamento on-line de consultas médicas e odontológicas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). A partir deste mês, as agendas passarão a ser abertas quinzenalmente, com duas liberações por mês, permitindo melhor distribuição das vagas e maior planejamento por parte dos usuários.

As primeiras consultas de janeiro serão abertas, excepcionalmente, no dia 23 de dezembro, devido ao feriado de Natal. A partir disso, o calendário passa a ser fixo, com vagas liberadas sempre nos dias 10 e 25 de cada mês.

O agendamento pode ser realizado pelo site minhasaude.cariacica.es.gov.br ou pelo aplicativo Cariacica Digital, enquanto houver vagas disponíveis. A alternativa de marcação presencial também permanece garantida para quem não tem acesso à internet, diretamente na recepção da UBS mais próxima.

Além disso, a Secretaria de Saúde reforça que os pacientes que não puderem comparecer à consulta devem cancelar o agendamento com pelo menos 48 horas de antecedência. A ausência sem justificativa bloqueia temporariamente o usuário no sistema, e um novo agendamento só poderá ser feito após 30 dias. A medida busca reduzir faltas e ampliar o acesso aos atendimentos na rede municipal.

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“Com esse novo modelo de agendamento, queremos facilitar a vida do morador. Abrindo as vagas a cada 15 dias, conseguimos organizar melhor o atendimento e evitar faltas, para que mais pessoas tenham acesso às consultas. Nosso objetivo é garantir um serviço mais rápido, claro e acessível para toda a população”, afirmou o secretário de Saúde, Renan Poton.

Fonte: SemCom/PMC – Texto: Thaiz Blunck – Foto: Claudio Postay

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Esporte

Veja 7 ​​cuidados essenciais​​ para treinar ​​ao ar livre ​​​​em dias quentes​​​​

Redação Informe ES

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São Paulo, dezembro de 2025 – Treinar ao ar livre é​ um​ hábito de muitos brasileiros, mas a exposição direta ao sol pode transformar uma rotina saudável em um risco quando o corpo perde a capacidade de lidar com o calor. ​​​ 

​​Segundo Washington Alves, profissional de educação física da UBS Jardim Comercial, unidade gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e ​​Pesquisas​​ “Dr. João Amorim”, em parceria com a Secretaria ​​Municipal​​ da Saúde de São Paulo (​​SMS​​-SP), o organismo entra numa disputa interna por energia quando a temperatura está muito elevada. Ele explica que o corpo precisa, ao mesmo tempo, sustentar o esforço físico e acionar mecanismos para resfriar a temperatura interna. ​​​ 

​​”Quando o calor é intenso, o corpo liga um modo de emergência. É como tentar acelerar um carro com o motor superaquecendo”, afirma.​ 

​​​Nesse contexto, ​​ aumentam as chances de desidratação, perda de eletrólitos, tontura, queda de pressão, câimbras e até insolação. O profissional reforça que muitos desses riscos podem ser evitados com ajustes simples de rotina, atenção aos sinais do corpo e escolhas mais estratégicas no treino. Abaixo, separamos 7 dicas ​​essenciais para a prática de atividades físicas ao ar livre: ​​​​ ​​ 

  1. ​​Escolha o horário certo 
    Antes das 9 horas e depois das 17 horas, o sol está menos perpendicular e a radiação é mais tolerável. Washington recomenda evitar​ o período entre 10 e 16 horas e alerta que ​a ​sensação térmica elevada e ​a ​umidade acima do comum tornam o esforço ainda mais perigoso. Quem já acorda indisposto, ​​com tonturas ​​​​ou mal hidratado também deve adiar o treino. ​ 
  2. Hidrate-se antes, durante e depois do treino 
    Multiplicar o peso corporal por 35 mililitros ajuda a calcular o consumo diário de água. Durante o exercício, a orientação é ingerir 200 mililitros a cada 15 ou 20 minutos. Em treinos longos ou sob calor forte, vale incluir reposição de eletrólitos. A perda de sódio, potássio e magnésio está entre as principais causas de câimbras e queda de pressão.
  3. Reconheça os sinais do corpo 
    Tontura, visão escurecida, náusea, dor de cabeça pulsante, arrepios no calor, confusão mental, batimentos ​​mais​​ acelerados sem motivo e ausência de suor são sinais de que é preciso parar imediatamente. “O corpo sempre fala. O problema é quando os sinais são ignorados”, ​​lembra​​ Alves.
  4. Use roupas adequadas e proteja a pele 
    Optar por tecidos leves, respiráveis e de cores claras reduz a absorção de calor. Boné, óculos escuros e protetor solar devem fazer parte da rotina. Sempre que possível, treine em áreas sombreadas para diminuir a sobrecarga térmica.
  5. Faça um pré-treino leve 
    Refeições pesadas antes do exercício desviam sangue para o sistema digestivo e reduzem a capacidade do corpo de se resfriar. Frutas, iogurte e lanches naturais com proteína magra ajudam a manter o nível de energia sem atrapalhar a regulação térmica. “Comida pesada e calor forte não combinam”, diz o educador.
  6. Reduza a intensidade em dias quentes 
    Diminuir de 10 a 30 por cento do ritmo habitual, aumentar os intervalos e priorizar atividades contínuas ajudam a preservar o corpo. ​​”O ​​mesmo esforço exige mais energia sob calor intenso​​, ​​​​ e o​​ que seria leve num dia fresco vira moderado ou até pesado”​, pontua.​ 
  7. Redobre os cuidados em praias 
    A areia e a água refletem radiação e aumentam a exposição. Além disso, o vento pode mascarar a sensação de calor enquanto o corpo continua perdendo líquidos. “O vento engana; a pessoa acha que está mais fresca, mas continua desidratando rápido”, ​​destaca​​. Nessas condições, hidratação reforçada e pausas frequentes na sombra são indispensáveis.

Além dessas recomendações, o educador ​​acrescenta ​​que a prática de exercícios ao ar livre continua sendo benéfica, desde que respeitados os limites individuais e as condições ambientais. Para ele, o ponto central é entender que o desempenho não deve ser prioridade em dias quentes. “Treinar faz bem, mas treinar com segurança ​​é fundamental. ​​A combinação de planejamento, atenção aos sinais do corpo e adaptações simples na rotina é o que garante que o exercício cumpra seu papel sem colocar a saúde em risco.”

Sobre o CEJAM     

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O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com o poder público no gerenciamento de serviços e programas de saúde em São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Campinas, Carapicuíba, Barueri, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Lins, Assis, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.

A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.

O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS), tendo conquistado, em 2025, a certificação Great Place to Work. O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição. 

No ano de 2025, a organização lança a campanha “365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade”, reforçando seu compromisso com os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança). 

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição. 

Informações à imprensa: 
Máquina 
cejam@maquinacohnwolfe.com

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Saúde

Beber café todos os dias pode desacelerar o envelhecimento, afirma estudo

Redação Informe ES

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O consumo moderado de café está associado a diversos benefícios para a saúde, como melhorar a concentração, desempenho físico e atuar como anti-inflamatório devido a suas propriedades antioxidantes. Agora, um novo estudo mostrou que beber no máximo três a quatro xícaras de café por dia pode retardar o envelhecimento biológico de pessoas com doenças mentais graves.

O trabalho foi publicado no final de novembro na revista BMJ Mental Health. Segundo o estudo, o consumo de café alongou os telômeros (um indicador de envelhecimento celular) e deu às pessoas analisadas o equivalente a 5 anos biológicos extras, em comparação com aqueles que não bebem café.

Os telômeros estão localizados nas extremidades dos cromossomos e desempenham uma função semelhante à das pontas de plástico de cadarços. O envelhecimento leva ao encurtamento natural desses telômeros, mas alguns fatores podem acelerar esse processo. Estudos apontam que transtornos psiquiátricos graves, como psicose, esquizofrenia e transtorno bipolar, por exemplo, são alguns deles.

Os pesquisadores queriam entender se o consumo de café poderia influenciar na velocidade em que os telômeros se encurtam em pessoas com transtornos psiquiátricos graves. Para isso, eles analisaram 436 adultos do estudo norueguês sobre psicose organizada tematicamente (TOP), recrutados entre 2007 e 2018: 259 tinham esquizofrenia; o restante (177) tinha transtornos afetivos, incluindo transtorno bipolar e transtorno depressivo maior com psicose.

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Os participantes foram questionados sobre a quantidade de café que consumiam diariamente e foram agrupados em quatro categorias: zero (44); 1–2 xícaras; 3–4 xícaras (110); e 5 ou mais xícaras. Também foi perguntado se fumavam e, em caso afirmativo, há quanto tempo.

Segundo o estudo, os participantes que consumiam 5 ou mais xícaras de café por dia eram significativamente mais velhos do que aqueles que não consumiam a bebida, ou consumiam apenas 1 ou 2 xícaras diariamente. Além disso, aqueles com esquizofrenia consumiam significativamente mais café do que aqueles com transtorno afetivo.

Os pesquisadores mediram o comprimento dos telômeros em glóbulos brancos (leucócitos) extraídos de amostras de sangue. Em comparação com aqueles que não bebem café, o consumo de até 3 a 4 xícaras por dia foi associado a telômeros mais longos, mas não naqueles participantes que bebiam 5 ou mais xícaras diariamente.

Os participantes que consumiam o equivalente a 4 xícaras de cafeína por dia apresentaram comprimentos de telômeros comparáveis ​​a uma idade biológica 5 anos menor do que aqueles que não consumiam.

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Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias podem explicar os resultados

Apesar dos achados, este é um estudo observacional, ou seja, não permite tirar conclusões definitivas sobre causa e efeito. No entanto, os pesquisadores afirmam que existem explicações biológicas plausíveis para essas descobertas. Entre elas, os poderosos compostos antioxidantes e anti-inflamatórios encontrados no café.

“Os telômeros são altamente sensíveis tanto ao estresse oxidativo quanto à inflamação, o que destaca ainda mais como a ingestão de café pode ajudar a preservar o envelhecimento celular em uma população cuja fisiopatologia pode estar predispondo-a a uma taxa acelerada de envelhecimento”, afirmam os autores do estudo em comunicado à imprensa.

Mas, apesar dos seus potenciais benefícios, “consumir mais do que a quantidade diária recomendada de café também pode causar danos celulares e encurtamento dos telômeros devido à formação de espécies reativas de oxigênio”, alertam.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a recomendação diária de consumo de cafeína é de 400 mg (o equivalente a 4 xícaras de café).

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Fonte: CNN Brasil

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