Saúde
Qual seu tipo sanguíneo? Quem tem esse sangue pode viver mais e o motivo é surpreendente

No contexto da medicina moderna, a relação entre tipos sanguíneos e expectativa de vida tem despertado grande curiosidade entre especialistas. Pesquisadores buscam compreender como as diferenças na composição do sangue podem impactar a saúde e a longevidade das populações em diferentes regiões do mundo. O interesse nesse campo cresceu a partir do surgimento de estudos que analisam não só predisposições genéticas, mas também fatores do ambiente e estilo de vida. A investigação sobre esse tema continua evoluindo com o uso de tecnologias modernas de análise genética e biomarcadores.
Antes de aprofundarmos os impactos dos tipos sanguíneos na saúde e longevidade, é importante entender o que são os antígenos A, B e O e como eles determinam os tipos sanguíneos. Antígenos são proteínas ou carboidratos presentes na superfície dos glóbulos vermelhos que servem como marcadores biológicos. O tipo sanguíneo de cada pessoa é definido pela presença ou ausência desses antígenos, sendo assim: o antígeno A dá origem ao sangue tipo A, o antígeno B ao tipo B, a presença de ambos ao tipo AB, e a ausência de ambos ao tipo O. Esses antígenos são herdados geneticamente e são fundamentais para determinar a compatibilidade em transfusões e diversas reações do sistema imunológico.
A composição sanguínea humana é determinada por fatores hereditários complexos, responsáveis por diferentes combinações de antígenos presentes nas hemácias. Entre os tipos principais, o tipo B chama a atenção devido às descobertas das últimas décadas, apontando possíveis vantagens em relação a processos de envelhecimento celular. Pesquisas destacam que, embora fatores externos e comportamentais sejam essenciais para a saúde, certas características do sangue podem exercer papel relevante na resistência do organismo ao desgaste orgânico ao longo dos anos.

Como o tipo sanguíneo pode influenciar na expectativa de vida?
O tipo sanguíneo é definido pela presença de antígenos nas células vermelhas, como A, B e O, que são herdados geneticamente. Estudos realizados desde o início dos anos 2000 sugerem que pessoas com sangue tipo B apresentam maior capacidade de resistência a certas formas de envelhecimento dos órgãos, quando comparadas a outros grupos sanguíneos. A pesquisa indica que há variações nas proteínas do sangue, responsáveis por processos metabólicos essenciais para o bom funcionamento celular.
O antígeno B, presente nesse tipo sanguíneo, pode desempenhar papel de proteção adicional contra fatores que promovem o envelhecimento precoce. Tal característica está associada a uma resposta imunológica diferenciada, além de uma possível resiliência diante do estresse metabólico. Entretanto, é fundamental lembrar que o tipo sanguíneo é apenas um entre muitos fatores que interferem no processo de longevidade, como aspectos genéticos diversos, atividades físicas e alimentação balanceada.
Quais as vantagens do tipo sanguíneo B para a longevidade?
A presença do antígeno B nas hemácias confere características únicas ao organismo. Estudos japoneses e internacionais identificaram que pessoas com sangue B podem apresentar menor incidência de doenças associadas ao envelhecimento acelerado de determinados órgãos. Essa resistência parece estar relacionada à composição estrutural das proteínas sanguíneas e à forma como o corpo responde a danos celulares ao longo do tempo.
- Proteção imunológica diferenciada: indivíduos com sangue B costumam apresentar um sistema imunológico robusto frente a algumas condições crônicas.
- Menor propensão ao envelhecimento precoce: pesquisas recentes em 2024 apontam que esse grupo tende a envelhecer de forma mais lenta em certos aspectos bioquímicos.
- Resistência ao estresse metabólico: o organismo dessas pessoas pode suportar melhor situações de desgaste, contribuindo para o equilíbrio fisiológico ao longo da vida.
Apesar de o tipo sanguíneo B representar cerca de 10% da população brasileira, seu estudo permanece relevante para desvendar mecanismos de proteção natural e possíveis caminhos para terapias preventivas personalizadas.
Além do sangue: quais fatores são determinantes para a longevidade?
Embora haja evidências de influência do tipo sanguíneo, especialmente do tipo B, na saúde de longo prazo, outros elementos são fundamentais para determinar a expectativa de vida. O estilo de vida saudável, englobando alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle do estresse, exerce impacto direto sobre a manutenção da saúde dos órgãos e tecidos.
- Genética: os genes herdados interferem significativamente na predisposição a doenças e no envelhecimento celular.
- Hábitos cotidianos: escolhas como evitar excesso de açúcar, consumo moderado de álcool e tabaco, e sono de qualidade, são cruciais na prevenção de doenças.
- Meio ambiente: ambientes poluídos ou com alta exposição a agentes tóxicos podem influenciar negativamente na saúde e na longevidade.
O cruzamento de fatores comportamentais e genéticos constrói um panorama individualizado da capacidade de viver mais e com melhor qualidade. Pesquisas atuais reforçam que a soma dessas condições é o que realmente determina o potencial de longevidade, acima de qualquer característica isolada.
Quais as perspectivas para a medicina preventiva a partir dessas descobertas?
O aprofundamento das pesquisas sobre as diferenças entre tipos sanguíneos demonstra potencial para transformar estratégias de prevenção em saúde pública. Entender como a presença do antígeno B ou de outros marcadores sanguíneos influencia a resistência orgânica pode auxiliar na criação de abordagens mais individualizadas e eficazes no controle do envelhecimento precoce e de doenças associadas.
A medicina caminha para adotar protocolos personalizados, levando em consideração tanto a genética quanto o estilo de vida do paciente. Dessa forma, o conhecimento acerca dos tipos sanguíneos deixa de ser apenas uma informação laboratorial e passa a integrar ações práticas para promoção da saúde e da longevidade de maneira mais ampla. O tema é, portanto, um dos campos mais promissores para futuras pesquisas sobre bem-estar e expectativa de vida em 2025.
Por: OAntagonista
Saúde
Brasil tem 37 casos de sarampo, mas ainda é área livre da doença

Os casos de sarampo no Brasil, este ano, chegaram a 37, após mais três infecções confirmadas na cidade de Primavera do Leste (MT). Apesar disso, o Brasil mantém o certificado de país livre da doença, já que a maior parte dos casos tem origem importada e não há circulação interna do vírus de forma endêmica.
Os 37 casos foram registrados em sete estados: um no Distrito Federal, dois no Rio de Janeiro, um em São Paulo, um no Rio Grande do Sul, 25 no Tocantins, um no Maranhão e seis em Mato Grosso. Os dois maiores focos, em Campos Lindos (TO) e Primavera do Leste (MT), começaram com a reentrada no país de pessoas infectadas durante viagem a Bolívia, país que vive surtos da doença.
Em todas essas ocasiões, o Ministério da Saúde interviu, em conjunto com as secretarias estaduais e municipais, realizando o monitoramento dos doentes e de seus contatos e o bloqueio vacinal para evitar a disseminação da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforça que a melhor forma de prevenir o sarampo é a vacinação de rotina.
“No Brasil, acreditamos na ciência e, por isso, a vacina está disponível gratuitamente para toda a população de 12 meses a 59 anos. Estamos empenhados em evitar a reintrodução do vírus no país. Além das ações de vigilância, o Ministério da Saúde tem garantido o abastecimento de imunizantes em todos os estados”, declarou.
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No ano passado, o Brasil alcançou a meta de cobertura de 95% na primeira dose, mas apenas 80,43% do público-alvo receberam a segunda. Este ano, por enquanto, a cobertura da vacinação no público-infantil está em 91,51%, na 1ª dose e 75,53%, na 2ª.
A vacina contra o sarampo está disponível no Sistema Único de Saúde e faz parte do calendário básico de vacinação infantil. A primeira dose deve ser tomada aos 12 meses de idade, com o imunizante tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola.
Já a segunda dose é aplicada aos 15 meses, com a tetraviral, que reforça a proteção contra as três doenças e imuniza ainda contra a varicela, que causa a catapora. Qualquer pessoa com até 59 anos que não tenha comprovante de vacinação ou não tenha completado o esquema vacinal deve atualizar sua carteira de vacinação.
Américas
A situação epidemiológica do Brasil foi apresentada à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) em reunião recente. De acordo com o Ministério, a Opas reconheceu as ações para manter o certificado de eliminação da doença, como o avanço da vacinação e a resposta rápida aos casos importados.
Na segunda-feira (10), a Opas retirou o certificado de eliminação da doença vigente para o continente americano, após identificar a circulação endêmica do vírus, por mais de 12 meses no Canadá. As Américas registraram, até 7 de novembro, 12.596 casos confirmados de sarampo em dez países, incluindo o Brasil, número 30 vezes maior do que o de 2024. No entanto, 95% se concentram no Canadá, México e nos Estados Unidos.
A Opas recomendou a todos os países do continente que continuem implementando atividades de resposta rápida para casos suspeitos de sarampo e reforçando a vacinação, especialmente nas regiões de fronteira. O Brasil tem reforçado esse cinturão vacinal, especialmente na fronteira com a Bolívia.
Entre julho e outubro, foram aplicadas quase 126 mil doses da vacina nos estados do Acre, de Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso. Além disso, 640 mil doses da vacina foram doadas ao país vizinho. O Pará, que está recebendo grande fluxo de pessoas de diversos países por causa da COP 30, também teve ações de vacinação intensificadas e, desde o início do ano, cerca de 351 mil doses já foram aplicadas.
Agencia Brasil
Saúde
Surto no Santa Rita: seis trabalhadores seguem internados em tratamento no Estado

Seis pessoas continuam internadas, sendo três em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em decorrência do surto intra-hospitalar registrado no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (27), na sede da Secretaria da Saúde (Sesa), o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, e a coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rita, infectologista Carolina Salume, atualizaram a situação dos casos. A investigação sobre a causa do surto deve ser concluída até o fim desta semana.
No total, 33 trabalhadores de uma ala de internação oncológica apresentaram sintomas respiratórios semelhantes aos de uma pneumonia. A maioria foi tratada e já recebeu alta. Desse total, seis permanecem internados, em sua maioria em hospitais da Grande Vitória, sob isolamento.
Outros 12 contatos dos funcionários que circularam na ala nos últimos dias, que apresentaram sintomas semelhantes, estão internados e sendo monitorados.
“Já investigamos diversos vírus, como o coronavírus e as influenzas A e B, e descartamos essas possibilidades. Agora, estamos investigando bactérias e fungos. Os testes estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) e na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com análise para quase 300 patógenos. Também trabalhamos com a hipótese de uma causa ambiental, motivo pelo qual colhemos amostras de superfícies, de água, mobiliário e do sistema de ar-condicionado”, afirmou o secretário.
Toda a rede de saúde capixaba — incluindo unidades públicas e privadas — está mobilizada para seguir o protocolo estabelecido pela Sesa em casos de sintomas semelhantes aos registrados no Hospital Santa Rita.
“Não há novos casos relacionados ao surto desde o último dia 22. Publicamos uma nota técnica que orienta todos os estabelecimentos de saúde a notificar a Sesa ao identificar pacientes com sintomas respiratórios compatíveis”, acrescentou Hoffmann.
A coordenadora de Controle de Infecção Hospitalar do Santa Rita, infectologista Carolina Salume, reforçou que não há recomendação de uso de máscaras no hospital.
“As contaminações não ocorreram de pessoa para pessoa. Não há risco em frequentar o hospital nem necessidade de uso de máscaras neste momento. O problema ficou restrito à ala de internação onde o surto foi identificado, que, por precaução, está interditada, assim como um centro cirúrgico”, explicou.
Todos os serviços do hospital, incluindo cirurgias, exames e tratamentos oncológicos, estão mantidos normalmente.
Centro de Informação
O secretário Tyago Hoffmann informou que foi criado, dentro do Hospital Santa Rita, um Centro de Informações, composto por equipes do hospital, da Vigilância Epidemiológica Estadual e do Ministério da Saúde.
“Os representantes do Ministério da Saúde estão atuando de forma protocolar, em apoio técnico, conforme as normas nacionais para surtos em unidades hospitalares. Toda a investigação e a condução do caso têm sido realizadas pela Sesa em parceria com o Hospital Santa Rita”, explicou Hoffmann.
Fake news
A Sesa reforça que não há qualquer orientação para o uso de máscaras em locais públicos próximos ao hospital. “Circulam nas redes sociais informações falsas sobre a necessidade de uso de máscaras em ônibus que passam pelas imediações do Hospital Santa Rita, o que não procede”, esclareceu o secretário.
Também são falsas as mensagens que associam o surto à bactéria Legionella spp. “Ainda não há confirmação sobre o agente causador do surto”, enfatizou a infectologista Carolina Salume.
Transparência nos dados
A partir desta segunda-feira (27), a Sesa passará a publicar boletins diários com a atualização do número de pacientes e documentos técnicos sobre o surto no Hospital Santa Rita.
As informações serão divulgadas sempre às 17 horas, no portal oficial da Secretaria – aba “Informações de Saúde”: https://saude.es.gov.br/surto-hospital-santa-rita
No mesmo link serão divulgadas notas técnicas e demais normativas relacionadas ao caso.
* Fotos da coletiva aqui
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
imprensa@saude.es.gov.br
Cidades
Cariacica abre mais de 25 mil vagas para consultas médicas e odontológicas em novembro

A Prefeitura de Cariacica, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) abriu a partir das 14 horas deste sábado (25), mais de 25 mil vagas para consultas médicas e odontológicas na rede municipal de saúde. Os agendamentos podem ser feitos pelo site minhasaude.cariacica.es.gov.br ou pelo aplicativo Cariacica Digital.
Para o agendamento online, serão disponibilizadas 12.456 consultas médicas e 781 consultas odontológicas. Além do agendamento online, as Unidades Básicas de Saúde do município também oferecem aproximadamente 12.340 consultas presenciais, contemplando atendimentos de acompanhamento e retorno em pré-natal, puericultura, saúde da criança, saúde do idoso e Hiperdia, preventivos e visitas domiciliares. Ao todo, serão ofertadas 28.513 consultas ao longo do mês de outubro.
As consultas médicas serão disponibilizadas nas 30 Unidades Básicas de Saúde. Já os atendimentos odontológicos, oferecidos em 18 UBS, incluem procedimentos de rotina como limpeza, aplicação de flúor, restaurações e raspagem de tártaro.
Os moradores que não possuem acesso à internet podem agendar diretamente na recepção de sua Unidade Básica de Saúde (UBS). As vagas permanecem disponíveis até o preenchimento total dos agendamentos.
Fonte: SemCom/PMC – Texto: Mariana Santos – Foto: Claudio Postay
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