Saúde
Recuperados da covid-19 se aproximam de 23 mil no Brasil
O Brasil registrou, até segunda-feira (20), 22.991 pessoas recuperadas da covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. O número foi divulgado sem detalhamento por estado.
A taxa nacional de recuperação da doença encontra-se em 56,7%, uma pequena melhora em relação aos 55% registrados em 14 de abril, quando o ministério começou a divulgar o número de recuperados. O país tem 40.581 pacientes diagnosticados, segundo os dados divulgados ontem (20).
O ministério contabiliza como recuperado o paciente com confirmação do novo coronavírus que recebeu alta hospitalar após internação e também os confirmados sem internação, mas que deixaram de apresentar sintomas depois de ficar em casa.
Enquanto a taxa de recuperação se mantém acima da metade dos casos, o índice de letalidade encontra-se em 6,3% dos casos confirmados. No Brasil, foram registradas 2.575 mortes até ontem (20).
As hospitalizações por covid-19 chegaram a 8.318. O total de pessoas internadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação totalizaram 42.817. Outras 15.752 foram denominadas SRAG “não especificado”.
Ontem (20), o ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou ter aumentado para 46 milhões o número de testes que a pasta pretende comprar para ampliar os diagnósticos.
“Isso é importante para entender a doença, a evolução e fazer um planejamento para revisão do distanciamento social”, disse Teich, em vídeo divulgado pela assessoria do Ministério da Saúde. Fonte: AgênciaBrasil Edição: Lílian Beraldo
Saúde
Espírito Santo confirma a primeira morte no estado por febre Oropouche
O Espírito Santo confirmou a primeira morte por Oropouche no estado. A vítima, uma mulher de 61 anos de idade, moradora da cidade de Fundão, morreu em 28 de agosto. É a quarta morte pela doença no país este ano, somadas as duas na Bahia e outra fetal em Pernambuco. No ano, já são quase 11 mil casos confirmados. A maioria no Amazonas e no Espírito Santo, com pouco mais de 3 mil casos cada, seguidos de Rondônia, com 1.700.
Este ano, o Brasil vive um surto de febre Oropouche. O vírus é transmitido pelo inseto conhecido como mosquito-pólvora ou maruim. Os sintomas parecem com os da dengue e de outras arboviroses, como febre, dor de cabeça, dor muscular e articular. E aparecem entre 3 e 8 dias após a picada do inseto.
Nos primeiros sinais, é importante procurar uma unidade de saúde. O diagnóstico é feito por avaliação clínica, laboratorial e epidemiológica.
Ainda não há tratamento específico nem vacina disponível. Os medicamentos aliviam os sintomas, com o uso de analgésicos e de antitérmicos para controlar a febre.
Agencia Brasil
Saúde
Consumo moderado de chocolate amargo pode reduzir risco de diabetes 2; entenda
Um estudo publicado no periódico científico The BMJ trouxe evidências promissoras: o consumo regular de chocolate amargo foi associado a uma redução significativa no risco de diabetes tipo 2. A pesquisa acompanhou mais de 192 mil pessoas durante 25 anos, analisando como hábitos alimentares, estilo de vida e tipos de chocolate consumidos impactam a saúde metabólica.
Os resultados revelaram que quem consome pelo menos cinco porções semanais de chocolate – cerca de 140 gramas no total, com porções de 28 gramas – tem 10% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2. Esse benefício foi ainda maior entre os consumidores de chocolate amargo, com uma redução de até 21% no risco. Já o chocolate ao leite, popular por sua doçura, não apresentou vantagens metabólicas e ainda foi associado ao ganho de peso.
Flavanóis: a arma secreta do cacau
Segundo o estudo, o diferencial do chocolate amargo está nos flavanóis, compostos naturais presentes no cacau que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatótórias. Eles ajudam a melhorar a circulação sanguínea, reduzir inflamações e aumentar a sensibilidade à insulina – um dos fatores mais importantes na prevenção do diabetes tipo 2.
A pesquisa também apontou um efeito dose-dependente: cada porção semanal adicional de chocolate amargo foi associada a uma redução de 3% no risco de diabetes. Esses dados reforçam que até pequenas quantidades, , se consumidas regularmente, podem ter impacto positivo.
Por outro lado, o chocolate ao leite, com maior teor de açúcar e menor concentração de cacau, mostrou-se menos eficaz. Na verdade, seu consumo frequente contribuiu para o ganho de peso, um fator de risco significativo para o desenvolvimento do diabetes.
Quando o benefício vira risco
Apesar dos achados positivos, especialistas alertam que o consumo de chocolate – mesmo o amargo – deve ser moderado. A versão amarga, embora mais saudável, ainda contém gorduras saturadas e é calórica. Exceder as cinco porções semanais recomendadas no estudo pode levar ao ganho de peso, anulando seus efeitos protetores contra o diabetes.
Veja
Saúde
TikTok proíbe uso de filtros embelezadores por menores de idade para evitar impacto na saúde mental
Adolescentes não poderão mais utilizar filtros embelezadores no TikTok, anunciou a plataforma. A mudança visa minimizar o impacto na saúde mental de usuários decorrente da comparação da aparência.
As restrições não se aplicam a todos os filtros: apenas edições como o “Bold Glamour” terão acesso restrito. Esses modificações alteram as características do rosto, como aumento no tamanho de olhos, mudanças nos lábios ou alterações no tom de pele.
Sendo assim, os filtros feitos para serem engraçados não serão afetados.
Junto com a medida, o TikTok também mencionou que levará o banimento de pré-adolescentes da plataforma mais a sério. Ainda em 2024, a empresa iniciará testes de sistemas automatizados para detectar comportamento proveniente de menores de 13 anos — idade mínima para se cadastrar na rede social.
Preservação de saúde mental
A mudança de acesso aos filtros foram a forma que o TikTok encontrou de atender à legislação do Reino Unido e da União Europeia. As modificações buscam reduzir as preocupações acerca do impacto desses modificações na saúde mental de usuários.
Uma recente pesquisa da organização Internet Matters descobriu que filtros embelezadores contribuem para uma visão distorcida da aparência, em que rostos “perfeitos” são normalizados. Segundo a análise, pessoas mais novas por vezes são incapazes de dizer se uma imagem foi alterada digitalmente.
Ainda que seja uma medida desencadeada pela União Europeia, a restrição para uso de filtros será aplicada no mundo inteiro, confirmou o líder de políticas de bem-estar público e segurança do TikTok, Nikki Soo, ao site The Verge. A limitação entrará em vigor ao longo das próximas semanas.
Fontes: The Verge The Guardian
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