Segurança
Estado tem 8,2 mil presos além da capacidade; quatro unidades prisionais serão construídas

Um total de 23.633 presos e uma capacidade de 15.388 vagas. Esses são os números atuais do sistema de Justiça no Espírito Santo, segundo apresentou a diretora-geral adjunta da Polícia Penal, Graciele Sonegheti. Ela foi uma das convidadas da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, que debateu, na última terça-feira (22), ameaça representada por facções e milícias.
A diretora e o subsecretário de Estado de Inteligência Penitenciária, Franzailson Ribeiro Barbosa, relataram durante a reunião virtual a pressão exercida no sistema com 8.245 encarcerados além do limite. No entanto, frisaram que o ambiente prisional encontra-se controlado.
“A gente realmente está com um número muito acima da nossa capacidade. Porém, a gente pode afirmar o controle das unidades prisionais”, salientou Graciele Sonegheti. O quadro observado no Espírito Santo é comparável ao que ocorre em Goiás (12 mil vagas x 20 mil presos) e Ceará (17 mil x 21 mil).
Tornozeleira eletrônica
Segundo os gestores públicos, para desafogar os números uma das saídas seria investir no monitoramento eletrônico. “Talvez seja uma estratégia interessante (…) para diminuir um pouco a lotação no estado do Espírito Santo”, sugeriu a diretora-geral adjunta.
De acordo com ela, hoje no Espírito Santo existem 762 condenados cumprindo pena em prisão domiciliar usando tornozeleira eletrônica. O número, entretanto, é considerado baixo quando comparado com estados como o Ceará (9.854) e Goiás (7.874).
Ao responder o presidente do colegiado, deputado Danilo Bahiense (PL), Ribeiro afirmou que a pasta dispõe de pessoal para colocar em prática o monitoramento eletrônico: 15 servidores da Sejus e 30 policiais. O efetivo deve ser reforçado com a entrada de 300 novos policiais penais até o fim do ano, reforçando o quadro atual, de 3.787, considerado baixo.
Na outra ponta, o subsecretário revelou que o governo do Estado vai investir na construção de quatro novas unidades prisionais localizadas em Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Viana e Cariacica. Duas serão custeadas com recursos próprios e as outras duas com dinheiro vindo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Ainda de acordo com Ribeiro, as prisões que serão construídas pelo Estado devem ficar prontas, no mais tardar, até o início de 2027.
Ales
Segurança
Onze municípios capixabas estão há mais de um ano sem registrar homicídios

Os dados de novembro de 2025 da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) mostram que onze municípios capixabas completaram mais de um ano sem registros de homicídios dolosos. São eles: Muniz Freire (407 dias); Apiacá (413 dias); Bom Jesus do Norte (452 dias); Castelo (538 dias); Jerônimo Monteiro (568 dias); Rio Novo do Sul (568 dias); Laranja da Terra (658 dias); Alfredo Chaves (689 dias); Vila Pavão (755 dias); Iconha (1.080 dias); e o recordista, Dores do Rio Preto, com 1.295 dias sem homicídios.
Outras sete cidades do Estado não registram homicídios há pelo menos seis meses, enquanto 23 acumulam períodos entre 30 e 180 dias sem ocorrências. Todas as informações estão disponíveis no Mapa da Paz, no Observatório Estadual da Segurança Pública.
“A presença do sistema público de segurança nos municípios é constante, com estratégia e ostensividade. Temos percorrido todas as regiões com encontros de planejamento e avaliação de resultados. Em 2025, registramos queda geral nos homicídios, alcançando o melhor desempenho da série histórica. Todas as regiões apresentaram redução em relação ao ano anterior. É um trabalho contínuo, que segue evoluindo. Agradeço às nossas forças de segurança, que se dedicam diariamente para proteger o cidadão capixaba”, afirmou o vice-governador Ricardo Ferraço, coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.
Dos onze municípios que superaram um ano sem ocorrências, oito estão localizados na Região Sul — que acumula, em 2025, uma redução de 31,6% nos homicídios. É o melhor resultado regional desde 1996, quando se iniciaram os registros. Até novembro, a região contabilizou 54 casos, ante 79 no mesmo período de 2024.
Todas as demais regiões do Estado também registram queda em comparação ao ano passado: a Região Serrana apresenta redução de 28,6%; a Noroeste, de 15%; a Norte, de 7,4%; e a Região Metropolitana, de 1,1%.
Para o secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, os resultados refletem o trabalho integrado e contínuo das instituições. “Este é um trabalho diário e realizado por muitas mãos. Analisamos o cenário das mortes violentas, direcionamos esforços e ajustamos as estratégias sempre que necessário. O compromisso é claro: fazer do Espírito Santo um lugar cada vez mais seguro. E a população tem visto que este esforço gera resultados concretos”, destacou.
O Programa Estado Presente em Defesa da Vida segue coordenando ações policiais e sociais que integram prevenção, inteligência, intervenção territorial e redução de fatores de risco. As regiões são monitoradas por delegados da Polícia Civil e tenentes-coronéis da Polícia Militar, que conduzem as estratégias conforme o mapeamento da criminalidade. O governador Renato Casagrande e o vice-governador Ricardo Ferraço acompanham mensalmente os resultados, em reuniões com lideranças regionais, secretarias de Estado e demais instituições públicas.
Ano após ano, o Programa consolida resultados expressivos. Em 2024, o Espírito Santo registrou menos de 900 homicídios no ano — marca inédita desde o início da série histórica. Em 2025, a redução continua: o acumulado até novembro é o menor desde 1996, com 720 homicídios dolosos no período.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria
Léo Júnior
(27) 99999-9422
Assessoria de Comunicação da Sesp
Camila Ferreira (respondendo)
(27) 3636-1572 / 99231-5157
comunicasespes@gmail.com
Segurança
Governo do Espírito Santo aciona plano de contingência nas divisas após operação no Rio de Janeiro

O Governo do Espírito Santo acionou o plano de contingência elaborado, de forma preventiva, para monitorar as atividades de integrantes de facções criminosas após a Operação Contenção, realizada pelas forças policiais do Rio de Janeiro. O plano, formulado pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), foi apresentado nesta quinta-feira (30) pelo governador Renato Casagrande e pelo vice-governador Ricardo Ferraço, coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida.
O objetivo é criar um fluxo de informações de inteligência entre todas as agências federais e estaduais, com o intuito de identificar possíveis fugas para o Espírito Santo, tanto de criminosos que atuam no Rio de Janeiro quanto de indivíduos do Estado que estejam escondidos em território fluminense e tenham intenção de retornar.
“Estamos desde o ocorrido avaliando a repercussão e se é necessária alguma retenção. As nossas agências de inteligência estão integradas, tanto do Governo do Estado quanto do Governo Federal. Estamos acompanhando as divisas com a Polícia Rodoviária Federal. É bom destacar que, na verdade, as lideranças criminosas daqui estão migrando para o Rio de Janeiro, pois sabem que aqui são grandes as chances de serem presas. E já adianto: se tentarem voltar, serão alcançadas. O Espírito Santo está mostrando o jeito de fazer segurança pública que produz efeito para o cidadão, com inteligência e tecnologia, operações cirúrgicas, prisões de lideranças, além do trabalho social”, pontuou o governador Casagrande.
Até o momento, conforme apontam os levantamentos de todas as agências de inteligência, não há nenhum indicativo de que possa haver migração de criminosos ao Espírito Santo após a operação realizada nessa terça-feira (28) no Complexo da Maré. Estradas que cortam os municípios de Presidente Kennedy, Mimoso do Sul, Apiacá, Bom Jesus do Norte, São José do Calçado e Guaçuí, que fazem divisa com o Rio de Janeiro, estão com monitoramento reforçado, contando, inclusive, com apoio da Polícia Rodoviária Federal.
“Assim que tomamos conhecimento da operação na cidade do Rio de Janeiro, nosso núcleo do Estado Presente está atento aos desdobramentos e mobilizado. A integração das forças de segurança permite recebermos informações precisas e estratégicas do que acontece lá para estruturarmos nossas ações aqui. Nosso plano de contingência já está em operação, tático e estratégico. A estrutura de segurança pública do nosso Estado está pronta. Bandidos fogem do Espírito Santo para buscar abrigo em outros estados porque sabem que aqui nossas polícias irão alcançá-los e prendê-los. Eles sabem bem dessa atuação efetiva das nossas forças”, reforçou o vice-governador Ricardo Ferraço.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, Leonardo Damasceno, destacou que o Espírito Santo é considerado território hostil para os criminosos e a tendência é que não haja nenhum tipo de migração para solo capixaba.
“Aqui, os bandidos não se criam. Temos exemplos recentes de líderes de facções criminosas do Estado que resolveram voltar, por algum motivo, do Rio de Janeiro, e foram capturados. Marujo, irmãos Vera, Boca de Lata — alguns chefes que estavam há tempos escondidos no estado vizinho e, quando precisaram vir, em poucos dias estavam na cadeia. Nosso governador e vice-governador nos exigiram um monitoramento profundo para identificar se há qualquer possibilidade de vinda de bandidos para cá e, até o momento, não temos esse indicativo. Porém, caso ocorra, estaremos preparados”, afirmou.
Até o momento, duas mortes de criminosos do Espírito Santo que haviam fugido para o Rio de Janeiro foram confirmadas dentro da Operação Contenção. Um deles é Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, de 27 anos, que era foragido da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, investigado por homicídio; além de Fabian Alves Martins, de 22 anos, que era alvo da DHPP de Cachoeiro de Itapemirim.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
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Segurança
Marcelo Santos cobra ação preventiva nas divisas após operação no Rio

O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Marcelo Santos (União), encaminhou nesta quarta-feira (29) um ofício ao governador Renato Casagrande (PSB) pedindo atenção redobrada à segurança pública, sobretudo nos municípios do sul do Estado, que fazem divisa com o Rio de Janeiro.
O pedido surge após a megaoperação policial realizada no território fluminense, que reacendeu o alerta sobre movimentações de grupos criminosos e possíveis reflexos em estados vizinhos.
No documento, Marcelo Santos chama atenção para a necessidade de uma atuação coordenada das forças de segurança e de uma vigilância permanente nas áreas, a fim de evitar que o Espírito Santo sofra qualquer impacto da instabilidade provocada pelas ações no Rio.
“Não se trata de criar alarde, mas de agir com responsabilidade. Precisamos manter a atenção redobrada e estar preparados para garantir a tranquilidade dos capixabas”, afirmou o presidente da Assembleia.
Marcelo também reforçou o compromisso do Legislativo em colaborar com o Governo do Estado na formulação e acompanhamento de medidas de segurança. “A Assembleia está à disposição para contribuir em tudo o que for necessário para proteger nossa população”, destacou.
Nos últimos anos, o Espírito Santo tem mantido uma trajetória de queda nos índices de criminalidade, resultado de políticas integradas e do trabalho conjunto das forças policiais. A iniciativa de Marcelo Santos quer assegurar que esses avanços sejam preservados, mesmo diante de um cenário nacional de tensão.
Fonte: Ales –
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