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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Redação Informe ES

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Qual é a sua preocupação com o envelhecimento da pele? Se a resposta for apenas a parte estética, saiba que os cuidados devem ser muito mais profundos. E, ao dizer profundos, está literalmente relacionado às camadas da pele. A pele, como o maior órgão do corpo humano, desempenha um papel essencial como barreira protetora contra agressões externas, como radiação ultravioleta, lesões físicas, microorganismos e poluição.

A beleza e os cuidados com ‘skincare’ tão em moda são importantes também, porém, não caia no marketing e no consumo relacionado a esses itens. Seu cuidado não deve ser apenas uma questão estética, mas de saúde, já que alterações na integridade ou função da pele podem indicar ou causar problemas médicos.

Por que cuidar da pele é essencial?

A pele protege contra infecções e agressões externas, mantendo o equilíbrio interno do corpo (homeostase), atua no controle da temperatura corporal através do suor e circulação, permite perceber o ambiente através do tato e a exposição solar na pele é essencial para sintetizar vitamina D, vital para os ossos e o sistema imunológico. Não é pouca coisa, não é mesmo?

Quando não cuidada adequadamente, a pele pode sofrer danos cumulativos que aceleram o envelhecimento e favorece doenças, como câncer de pele ou infecções crônicas.

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O processo de envelhecimento da pele é causado por uma combinação de fatores intrínsecos (naturais e genéticos) e extrínsecos (ambientais e comportamentais). Muito se ouve falar de colágeno, elastina, ácido hialurônico e, sim, é a redução na proteção deles que causa o envelhecimento intrínseco, resultando em flacidez, rugas e afinamento da pele.

Cuidados com a pele
Cuidados com a pele previnem o envelhecimento (Imagem: Shutterstock)

Já os fatores externos, como exposição ao sol, poluição, tabagismo e má alimentação são os que causam o envelhecimento extrínseco, que chega a ser responsável por até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento, como manchas, rugas profundas e textura irregular.

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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Como você pode perceber, certos hábitos cotidianos podem acelerar significativamente o envelhecimento da pele, contribuindo para o surgimento de rugas, manchas e perda de elasticidade. Na lista a seguir, estão 8 dos principais fatores que devem ser evitados ou corrigidos.

1 – Exposição solar desprotegida

Se expor ao sol sem proteção é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele, processo chamado de fotoenvelhecimento. Isso ocorre devido à ação dos raios ultravioletas (UV) que penetram as camadas da pele, causando danos cumulativos ao longo do tempo.

Os raios UVA penetram profundamente na pele, atingindo a derme e são responsáveis pela degradação do colágeno e da elastina, estruturas que mantêm a firmeza e elasticidade da pele. Por este motivo, estão relacionados a rugas, flacidez e manchas escuras.

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Já os raios UVB atingem principalmente a epiderme e são os principais causadores de queimaduras solares. Eles danificam diretamente o DNA das células, aumentando o risco de mutações e câncer de pele.

A exposição solar estimula a formação dos conhecidos radicais livres, moléculas instáveis que também aceleram o envelhecimento celular e promovem inflamações.

Ao longo do tempo, os efeitos da exposição solar prolongada e desprotegida ficam mais nítidos. A perda de colágeno leva à formação de linhas marcadas que levam a rugas mais profundas. Os lentigos solares (conhecidas como ‘manchas de idade’) são causados pela hiperpigmentação causada pela exposição excessiva ao sol.

Cuidados com o sol protegem a pele do envelhecimento
(Imagem: Artie Medvedev / Shutterstock.com

A flacidez aparece devido a redução da firmeza por dano estrutural nas fibras de elastina. A pele vai ficando mais áspera, espessa e ressecada. E finalmente, a mais grave de todas as consequências, é o câncer de pele, que inclui carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas, que são potencialmente letais.

Para se prevenir, use diariamente um filtro solar com FPS mínimo de 30, que deve ser reaplicado a cada 2 horas ou após transpiração intensa ou mergulhos.

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Use chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV e busque sombra entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa. Hidrate a pele regularmente para fortalecer sua barreira natural. Você pode fazer isso usando produtos com antioxidantes (vitamina C, E ou niacinamida) para combater os radicais livres.

Evite bronzeamento artificial porque as cabines de bronzeamento emitem raios UVA em níveis muito altos, aumentando os riscos de fotoenvelhecimento e câncer.

2 – Não hidratar a pele corretamente

A hidratação adequada, tanto interna (beber água) quanto externa (uso de hidratantes), é essencial para manter a saúde e a aparência da pele. A falta de hidratação compromete a função de barreira da pele, acelerando o envelhecimento cutâneo e aumentando a sensibilidade a agentes externos.

A água é essencial para o funcionamento celular, e sua carência pode causar ressecamento e descamação porque a pele perde elasticidade e fica mais áspera. Sem hidratação suficiente, a pele é mais vulnerável a irritações e alergias e, essa falta de água, reduz o metabolismo das células da pele, prejudicando sua renovação.

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Embora a ingestão de água não substitua o uso de hidratantes, é crucial para sustentar a hidratação de dentro para fora. A hidratação tópica ajuda a formar uma barreira que evita a perda excessiva de água pela pele. 

Hidratar a pele ajuda a retardar o envelhecimento
(Imagem: Shutterstock)

Se a pele perde mais água, favorece rachaduras e irritação. A pele seca tende a formar linhas finas mais rapidamente e provoca um aspecto opaco e sem viço. Além disso, você fica mais propenso a doenças de pele (como eczema e dermatite), causadas pela falta de proteção natural.

Para evitar a desidratação, beba pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando conforme suas necessidades. Use produtos adequados para o seu tipo de pele (seca, oleosa, mista ou sensível). Mantenha uma rotina regular, aplicando hidratante pela manhã e à noite após a limpeza da pele e use umidificadores em locais secos ou com ar-condicionado.

3 – Fumar com frequência

O tabagismo é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Substâncias presentes no cigarro, como a nicotina e os radicais livres, promovem alterações significativas na aparência e na estrutura da pele, levando a um processo de envelhecimento prematuro.

O hábito de fumar não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera significativamente os sinais visíveis do envelhecimento. A nicotina causa vasoconstrição, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes para a pele. Isso resulta em uma aparência opaca e pálida.

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Os radicais livres (olha eles aí de novo) presentes no cigarro danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele. Essa destruição promove rugas e flacidez.

O movimento repetitivo de segurar o cigarro com os lábios contribui para rugas ao redor da boca (chamadas de rugas periorais). As linhas na testa e ao redor dos olhos também são mais evidentes em fumantes.

Relação entre fumar e envelhecimento da pele
(Imagem: Shutterstock)

Já falamos da hidratação, então saiba que fumar reduz a capacidade da pele de reter água, levando ao ressecamento e uma aparência áspera.

É notado o aumento da pigmentação irregular devido às substâncias químicas no cigarro que podem desencadear manchas escuras, agravando problemas de hiperpigmentação.

A redução da circulação sanguínea também compromete a regeneração celular, prolongando o tempo de cicatrização de feridas. Em termos de aspecto clínico, 

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O conjunto de características associadas ao envelhecimento cutâneo causado pelo cigarro é chamado de “face de fumante”. Este termo descreve a pele fina, enrugada, amarelada e sem viço comumente observada em fumantes frequentes.

É possível reverter os danos, sim. Embora alguns danos sejam permanentes, parar de fumar pode melhorar a saúde geral da pele ao longo do tempo. 

4 – Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool afeta diretamente a saúde da pele, acelerando o envelhecimento por meio de processos inflamatórios, desidratação e danos estruturais. O impacto é cumulativo e reflete não apenas na aparência, mas também na função protetora da pele.

O álcool é um diurético, aumentando a perda de líquidos e deixando a pele ressecada e sem elasticidade. A desidratação prejudica a capacidade da pele de se regenerar, resultando em uma aparência cansada e opaca.

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O consumo exagerado de álcool desencadeia processos inflamatórios sistêmicos, que afetam a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza da pele. O álcool provoca dilatação dos vasos capilares, causando vermelhidão crônica e condições como rosácea. Com o tempo, pode levar à formação de veias aparentes (telangiectasias), especialmente no rosto.

(Imagem: Elena Chevalier / Shutterstock.com)

O álcool compromete a síntese de colágeno, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez. Também contribui para a degradação das fibras existentes, agravando os sinais de envelhecimento.

O aumento do estresse oxidativo acontece por conta do aumento da produção de radicais livres (de novo), que danificam as células da pele. Isso intensifica o fotoenvelhecimento quando combinado com exposição solar.

O álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais (como vitaminas A, C e E), fundamentais para a saúde cutânea. Assim, a regeneração celular é mais lenta, deixando a pele mais vulnerável a danos.

 5 – Falta de sono

O sono é essencial para a saúde da pele, pois durante o descanso o corpo realiza processos regenerativos fundamentais. A privação de sono, especialmente de forma crônica, compromete essas funções, acelerando o envelhecimento cutâneo e causando danos visíveis e estruturais à pele.

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Durante o sono profundo, o corpo aumenta a produção de colágeno, essencial para manter a firmeza e elasticidade da pele. A falta de sono reduz esse processo, levando à formação de rugas e flacidez.

O sono inadequado eleva os níveis de cortisol (hormônio do estresse), que degrada colágeno e elastina, e reduz os níveis de hormônio do crescimento, fundamental para a reparação celular. O sono inadequado altera o balanço hídrico da pele, tornando-a mais seca e com menor capacidade de reter água, o que agrava a aparência cansada e opaca.

Quando você perde o sono, sua pele perde a luminosidade e os olhos dão sinais de cansaço (olheiras e bolsas) (Imagem: Shutterstock)

A privação de sono reduz a capacidade da pele de combater os radicais livres (sim, também), que causam danos às células e aceleram o fotoenvelhecimento (danos causados pela luz solar).

O fluxo sanguíneo é alterado pela falta de sono, resultando em olheiras escuras e inchaço ao redor dos olhos. Além disso, aumenta os processos inflamatórios, deixando a pele mais propensa a acne, rosácea e irritações.

Procure dormir de 7 a 9 horas por noite, que é o ideal para que a pele se regenere adequadamente. Práticas como meditação e ioga podem ajudar a diminuir os níveis de cortisol e melhorar a qualidade do sono.

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 6 – Poluição e falta de limpeza adequada

A exposição constante à poluição e a falta de uma rotina de limpeza adequada estão entre os principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Esses fatores danificam a barreira cutânea e promovem processos inflamatórios, contribuindo para uma aparência desgastada e envelhecida.

A poluição do ar contém partículas microscópicas (PM 2.5, metais pesados, ozônio) que penetram na pele e geram radicais livres. Esses radicais danificam o DNA celular, reduzem o colágeno e promovem rugas, flacidez e manchas escuras.

Poluentes ativam processos inflamatórios na pele, resultando em sensibilidade, acne e agravamento de condições como rosácea e dermatite. A poluição compromete a camada lipídica protetora da pele, tornando-a mais suscetível à desidratação e irritações.

Poluição e envelhecimento da pele
(Imagem: Shutterstock)

Os poluentes podem estimular a produção de melanina, contribuindo para o surgimento de manchas escuras e tom de pele irregular.

Associado a isso, uma rotina de limpeza deficiente agrava os efeitos da poluição, pois partículas poluentes permanecem na superfície da pele, obstruindo os poros e dificultando a regeneração. Entre as consequências estão o acúmulo de impurezas, levando a cravos e espinhas, a textura irregular, devido ao aumento de células mortas e a perda de luminosidade, deixando a pele opaca.

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Invista em uma rotina de cuidados de limpeza (como sabonetes adequados, tônicos, óleos e séruns de limpeza), além, é claro, do protetor solar.

 7 – Alto consumo de açúcar processado

O consumo excessivo de açúcar processado não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera o envelhecimento da pele por meio de um processo chamado glicação. Esse processo é uma reação química em que o açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno e a elastina, formando produtos finais de glicação avançada (AGEs, na sigla em inglês). Esses produtos prejudicam a estrutura e a funcionalidade dessas proteínas essenciais, contribuindo para o envelhecimento precoce da pele.

A glicação faz com que o colágeno e a elastina se tornem mais rígidos e menos flexíveis, o que resulta em uma pele menos firme, mais flácida e com rugas mais profundas. Com o acúmulo de AGEs, a capacidade da pele de se regenerar diminui. Isso acelera o processo de envelhecimento celular, tornando a pele mais vulnerável a danos e com aparência mais cansada.

A glicação aumenta a produção de radicais livres e ativa processos inflamatórios na pele, o que pode levar ao surgimento de manchas, irritações e até ao agravamento de condições como acne e rosácea.

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Alimentos altos em açúcar
(Imagem: Shutterstock)

O excesso de glicose no sangue, combinado com o aumento da produção de AGEs, pode intensificar o estresse oxidativo, danificando as células da pele e acelerando os efeitos do fotoenvelhecimento (danos causados pela exposição ao sol).

Alimentos ricos em açúcares refinados, como refrigerantes, doces, bolos e produtos industrializados, são os principais responsáveis pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que favorecem o processo de glicação.

Consumir alimentos ricos em antioxidantes (como frutas, vegetais e grãos integrais) pode ajudar a combater os efeitos da glicação e proteger a pele dos danos causados por radicais livres.

8 – Muito estresse

Se você acha que o estresse crônico só impacta a sua saúde mental, saiba que a pele também é vítima dele. Isso porque uma série de reações fisiológicas que envolvem hormônios do estresse, inflamação e degradação do colágeno, resultam em uma pele mais envelhecida, opaca e propensa a problemas cutâneos.

O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que, quando em excesso, pode enfraquecer a barreira cutânea, aumentar a perda de água e reduzir a capacidade de regeneração da pele. Além disso, o cortisol também diminui a produção de colágeno, levando ao aparecimento de rugas, flacidez e perda de elasticidade.

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O estresse ativa a resposta inflamatória no corpo, contribuindo para condições como acne, rosácea e dermatites. A inflamação crônica danifica as células da pele e pode causar manchas, vermelhidão e envelhecimento precoce.

(Imagem: Shutterstock)

O estresse mental também pode aumentar a produção de radicais livres (não iríamos terminar sem eles) e aceleram o fotoenvelhecimento, causando rugas e perda de luminosidade.

O estresse impacta diretamente nos outros fatores desta lista. A perda da qualidade do sono por conta do estresse, por exemplo, impede que o corpo realize processos importantes de regeneração celular durante a noite.

O estresse também pode levar a hábitos prejudiciais à saúde da pele, como o tabagismo, o excesso de álcool e a alimentação desequilibrada, que agravam ainda mais os sinais de envelhecimento. 

A prática regular de atividades físicas reduz os níveis de estresse, melhora a circulação e auxilia na produção de substâncias que promovem uma pele saudável e jovem. E se fizer exercícios ao ar livre, proteja-se bem do sol, evite horários mais quentes, hidrate-se bem e seja feliz, o melhor remédio para uma pele saudável!

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Blue Origin adia lançamento do foguete New Glenn pela segunda vez; veja nova data

Redação Informe ES

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A Blue Origin, empresa espacial fundada por Jeff Bezos (dono da Amazon), anunciou o segundo adiamento no lançamento do foguete New Glenn. A nave é a maior já construída pela companhia e deveria decolar na madrugada deste domingo.

Assim como nas primeiras mudanças de data, o lançamento foi remarcado por conta das condições desfavoráveis do Oceano Atlântico, onde parte do foguete deveria pousar.

Foguete New Glenn, da Blue Origin, deveria ter feito voo inaugural no dia 10 de janeiro (Crédito: Blue Origin)

Blue Origin adiou New Glenn pela segunda vez

O primeiro lançamento do New Glenn, maior foguete já construído pela Blue Origin, estava marcado para decolar na sexta-feira, 10 de janeiro. A empresa citou as condições climáticas ruins no Oceano Atlântico para justificar o adiamento. A nova tentativa aconteceria neste domingo (12), às três da manhã (horário de Brasília).

A companhia anunciou o novo adiamento no X, afirmando que as condições climáticas do oceano continuam desfavoráveis. A Blue Origin também marcou uma nova data para o primeiro voo do New Glenn: segunda-feira (13), às três da manhã (horário de Brasília), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).

A janela de lançamento segue a mesma, com o foguete podendo decolar dentro de três horas (ou seja, até às seis da manhã, no horário de Brasília).

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Foguete é o maior já construído pela Blue Origin

  • O foguete New Glenn da Blue Origin tem 98 metros de altura e 30 andares, e é o primeiro veículo de lançamento de classe orbital da empresa;
  • Ele possui um estágio inicial reutilizável, projetado para retornar à Terra após o lançamento e pousar numa balsa chamada Jacklyn, em homenagem à mãe de Jeff Bezos, no Oceano Atlântico;
  • Foi esse objetivo que levou a equipe da companhia a adiar o lançamento. Em comunicado na página da Blue Origin, oficiais firmaram que esperam pousar o foguete com sucesso na primeira tentativa, mas admitem que trata-se de algo ambicioso, ainda mais no Atlântico.
Antes do New Glenn, Blue Origin só fez voos sem atingir a órbita, com o New Shepard (Crédito: Blue Origin)

Leia mais:

  • Relembre os principais lançamentos espaciais de 2024
  • Por que os foguetes são lançados no Cabo Canaveral, na Flórida?
  • Como funciona o lançamento de um foguete

Como será o primeiro voo do New Glenn

O primeiro voo do New Glenn deve marcar um ponto de virada na empresa fundada por Jeff Bezos. Segundo David Limp, presidente da Blue Origin, o objetivo é “atingir a órbita; qualquer coisa além disso é bônus”. Há anos, a companhia leva turistas ao espaço em uma nave menor, a New Shepard, mas até agora não teve um voo orbital. Isso deve acontecer com o New Glenn.

O foguete, inclusive, deveria lançar a missão ESCAPADE, da NASA, para Marte. No entanto, devido ao cronograma apertado, a agência espacial americano optou por outro veículo.

No lugar, o New Glenn vai levar a nave DarkSky-1 (DS-1) numa missão de teste em órbita terrestre média. Este voo servirá para avaliar a precisão de inserção orbital do foguete e testar múltiplos reinícios de motor do segundo estágio – elementos essenciais para futuras missões de maior complexidade.

Os dados coletados ajudarão no desenvolvimento da Blue Ring, plataforma de “rebocador espacial” destinada a transportar satélites entre diferentes órbitas e até pontos de Lagrange. Com curta duração, a missão DS-1 levará apenas 12 horas, tempo limitado pela bateria da espaçonave.

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8 filmes ruins com péssimas críticas – e com bilheterias gigantescas

Redação Informe ES

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Embora algumas produções fracassem na crítica, isso não impede que elas atraiam uma grande audiência aos cinemas. O fenômeno de grandes bilheterias, apesar da recepção fria da crítica, é mais comum do que parece. 

Confira abaixo oito exemplos de filmes que foram massacrados pela crítica especializada, mas faturaram alto nas bilheterias.

The Da Vinci Code (2006)
The Da Vinci Code (2006) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

8 filmes com bilheterias gigantes, mas com críticas negativas

  • Venom (2018)
  • A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)
  • O Código Da Vinci (2006)
  • Transformers: A Era da Extinção (2014)
  • Jurassic World: Domínio (2022)
  • Cinquenta Tons de Cinza (2015)
  • Emoji: O Filme (2017)
  • Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)

Venom (2018)

Venom (2018)
Universal+ (Prime Video Channel)

O filme do anti-herói “Venom” dividiu opiniões entre público e crítica, com recepção amplamente negativa em relação ao roteiro. Apesar disso, o longa encontrou um público cativo, tornando-se um enorme sucesso de bilheteria.

  • Rotten Tomatoes: 30% de aprovação crítica (4.1/10).
  • Metacritic: 35/100 de aprovação crítica.

Mesmo com as críticas desfavoráveis, “Venom” brilhou nos cinemas. Com impressionantes US$ 856,1 milhões em bilheteria mundial, um resultado expressivo.

Venom (2018)
Universal+ (Prime Video Channel)
  • Orçamento: US$ 100–116 milhões.
  • Bilheteria: US$ 856,1 milhões.

O filme é uma adaptação dos quadrinhos da Marvel, trazendo o anti-herói Venom como protagonista no universo cinematográfico da Sony, separado dos filmes do Homem-Aranha, que sãodo MCU

Onde assistir: Universal+ (Prime Video Channel).

A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (2011)
The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 1 (2011) / Crédito: Summit Entertainment (divulgação)

Os filmes da Saga Crepúsculo são pouco apreciados pela crítica, e “Amanhecer – Parte 1” é frequentemente apontado pela mídia especializada como um dos piores. 

Segundo o consenso, o filme é mal dirigido, os personagens são mal desenvolvidos, a trama é redundante em relação aos filmes anteriores e, em muitos momentos, cai no humor involuntário.

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  • Rotten Tomatoes: 26% de aprovação crítica (4.40/10).
  • Metacritic: 45/100 de aprovação crítica.

Apesar disso, o longa foi a quarta maior bilheteria de 2011, arrecadando US$ 712,2 milhões em todo o mundo.

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (2011)
The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 1 (2011) / Crédito: Summit Entertainment (divulgação)
  • Orçamento: US$ 127 milhões.
  • Bilheteria: US$ 712,2 milhões.

O longa é a primeira de duas partes adaptadas do romance “Amanhecer”, de Stephenie Meyer.

Onde assistir: Netflix, Amazon Prime Video e Telecine.

O Código Da Vinci (2006)

O Código Da Vinci (2006)
The Da Vinci Code (2006) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

A recepção crítica de “O Código Da Vinci” foi majoritariamente negativa. Praticamente todos os aspectos técnicos do filme foram mal avaliados, como a direção sem inspiração e o roteiro confuso.

  • Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.80/10).
  • Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.

No entanto, o longa foi um enorme sucesso comercial, arrecadando US$ 760 milhões em todo o mundo e se tornando a segunda maior bilheteria de 2006.

  • Orçamento: US$ 125 milhões.
  • Bilheteria: US$ 760 milhões.

Baseado no romance homônimo de Dan Brown, “O Código Da Vinci” é estrelado por Tom Hanks. Na trama, um assassinato no Louvre revela pistas em obras de Da Vinci, levando à descoberta de um segredo religioso guardado por séculos.

Onde assistir: Max.

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Transformers: A Era da Extinção (2014)

Transformers: A Era da Extinção (2014)
Transformers: Age of Extinction (2014) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

O quarto filme da franquia de filmes “Transformers” foi massacrado pela crítica e é o que possui a pior aprovação de toda a série. 

O consenso dos especialistas apontou a duração extensa e a direção confusa e pouco vigorosa de Michael Bay como os piores aspectos do longa.

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  • Rotten Tomatoes: 18% de aprovação crítica (4.00/10).
  • Metacritic: 32/100 de aprovação crítica.

Contudo, o filme foi a maior bilheteria de 2014, arrecadando mais de US$1,104 bilhão em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 210 milhões.
  • Bilheteria: US$ 1,104 bilhão.
Transformers: A Era da Extinção (2014)
Transformers: Age of Extinction (2014) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

Mark Wahlberg estrela como um inventor que encontra Optimus Prime e, junto com sua filha, se vê em meio a uma batalha entre Autobots e Decepticons.

Onde assistir: Netflix, Disney+, Paramount+ e Telecine.

Jurassic World: Domínio (2022)

Jurassic World: Domínio (2022)
Jurassic World Dominion (2022) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Tentando apelar pela nostalgia, “Jurassic World: Domínio” trouxe de volta Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum ao elenco. Porém, a performance desinteressada do trio foi destacada pelos críticos. 

Além disso, a trama e as cenas de ação foram avaliadas como apáticas, monótonas e distantes do legado da franquia.

  • Rotten Tomatoes: 29% de aprovação crítica (4.80/10).
  • Metacritic: 38/100 de aprovação crítica.
Jurassic World: Domínio (2022)
Jurassic World Dominion (2022) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Entretanto, o filme é a terceira maior bilheteria de 2022, tendo arrecadado mais de US$1 bilhão em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 265 milhões.
  • Bilheteria: US$ 1,004 bilhão.

Dirigido por Colin Trevorrow, o longa é a terceira parcela da série “Jurassic World” e a sexta da franquia “Jurassic Park”.

Onde assistir: Netflix.

Cinquenta Tons de Cinza (2015)

Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Fifty Shades of Grey (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Além de ter sido detonado pela crítica, “Cinquenta Tons de Cinza” ganhou 5 prêmios, incluindo Pior Filme, no 36º Framboesa de Ouro.

  • Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.30/10).
  • Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.

Todavia, o longa quebrou vários recordes de bilheteria, arrecadando US$569,7 milhões em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 40 milhões.
  • Bilheteira: US$ 569,7 milhões.
Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Fifty Shades of Grey (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Baseado no romance de E. L. James, o filme segue uma jovem recém-graduada (Dakota Johnson) que começa um relacionamento sadomasoquista com um bilionário (Jamie Dornan).

Onde assistir: Globoplay (plano padrão).

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Emoji: O Filme (2017)

Emoji: O Filme (2017)
The Emoji Movie (2017) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

A animação “Emoji: O Filme” foi detonada pela crítica, que apontou o roteiro fraco, o humor sem graça e a falta de originalidade como os principais defeitos. O filme ainda ganhou quatro prêmios no Framboesa de Ouro.

  • Rotten Tomatoes: 6% de aprovação crítica (2.90/10).
  • Metacritic: 12/100 de aprovação crítica.

Porém, o filme foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 217 milhões de dólares mundialmente.

  • Orçamento: US$ 50 milhões.
  • Bilheteria: US$ 217,8 milhões.

A trama segue um emoji de múltiplas expressões que parte em uma jornada para se tornar normal, tendo apenas uma expressão.

Onde assistir: Netflix e Amazon Prime Video.

Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)

Patch Adams - O Amor É Contagioso (1998)
Patch Adams (1998) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

O sentimentalismo exagerado e a direção melosa são os pontos destacados pelo consenso crítico de “Patch Adams”, drama mal recebido pela crítica.

  • Rotten Tomatoes: 21% de aprovação crítica (4.20/10).
  • Metacritic: 26/100 de aprovação crítica.

Apesar da péssima recepção crítica, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 202,3 milhões.

Patch Adams - O Amor É Contagioso (1998)
Patch Adams (1998) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Orçamento: US$ 50–90 milhões.
  • Bilheteria: US$ 202,3 milhões.

A história é baseada na vida de Hunter “Patch” Adams (Robin Williams), um médico que se destacou pelo uso do humor e abordagem humanitária no tratamento de seus pacientes.

Onde assistir: alugar e comprar no Amazon Prime Video ou no Apple TV.

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Otan tem plano para evitar apagão global de internet

Redação Informe ES

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A guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como os conflitos no Oriente Médio, têm gerado uma série de temores. Entre eles está o de um possível ataque contra a comunicação global, o que poderia simplesmente tirar a internet do ar. Analistas afirmam que este não é um medo irracional, com alguns acontecimentos reforçando esta hipótese.

Nos últimos dias, por exemplo, um navio de carga foi atingido por mísseis lançados pelo grupo rebelde iemenita Houthi, provocando a queda da âncora da embarcação, que cortou três cabos submarinos no fundo do Mar Vermelho. Isso causou prejuízos ao tráfego de internet entre a Europa e a Ásia, e fez com que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pensasse em alternativas para evitar um possível apagão.

Cabos submarinos têm sido alvo de sabotagem

  • Atualmente, entre 95% e 99% de todas as transmissões de dados de internet são realizadas via cabos submarinos.
  • Estas estruturas são bastante finas e se estendem por cerca de 1,2 milhões de quilômetros ao redor do planeta.
  • São aproximadamente 600 cabos atravessando os oceanos e interligando este complexo sistema.
  • O grande problema é que a rede é considerada extremamente frágil, já que avarias em apenas um desses cabos podem causar até mesmo o isolamento digital de certas regiões do planeta.
  • Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), entre 100 a 150 cabos submarinos são cortados anualmente, principalmente por equipamentos de pesca ou âncoras arrastadas.
  • E ultimamente os casos de sabotagem têm aumentado.
  • A Rússia foi acusada de estar por trás de danos causados em estruturas no Mar Báltico no final do ano passado, o que o Kremlin afirma serem insinuações “bastante absurdas”.
Cabo submarino
Rede de cabos submarinos é considerada bastante frágil e tem sido alvo de sabotagem (Imagem: Vismar UK/Shutterstock)

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Nova rede de internet traria mais segurança

Preocupada com a vulnerabilidade do sistema que, além da internet, transmite comunicações de defesa e mais de US$ 10 trilhões em transações financeiras diárias, a Otan quer desenvolver uma rede híbrida. A ideia é combinar os cabos submarinos e comunicações via satélite, o que garantiria um fluxo contínuo de dados.

Orçado em US$ 2,5 milhões (R$ 15,3 milhões), o projeto conta com a colaboração internacional dos membros da aliança militar. Ele está sendo desenvolvido por equipes das universidades de Cornell, Johns Hopkins, Bifröst, e de Defesa Sueca, além do Instituto de Tecnologia Blekinge, ETH Zurique, Marinha Real Sueca, governo islandês e diversas empresas privadas.

Projeto conta com a colaboração internacional dos membros da aliança militar (Imagem: Alexandros Michailidis/Shutterstock)

A previsão é que um protótipo funcional do novo sistema entre em operação no prazo de dois anos. No entanto, os primeiros testes podem acontecer ainda em 2025. De acordo com a Otan, a nova rede traria muito mais segurança e reduziria consideravelmente o risco de apagões de internet.

O post Otan tem plano para evitar apagão global de internet apareceu primeiro em Olhar Digital.

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