Negócios
Elon Musk capixaba: empresário promete lançar carro elétrico nacional em 2024

Muitos entusiastas do setor automobilístico se lembram do Gurgel, o carro elétrico brasileiro que chegou mais perto de ser produzido em larga escala em território nacional. O sonho da década de 1970 teve alguns empecilhos, como o peso das baterias na época (hoje são bem mais leves) e a autonomia. Quase 50 anos depois, o Brasil está mais perto de ter um carro elétrico para chamar de nacional, com o Lecar.
Idealizado pelo empresário capixaba Flávio Figueiredo Assis, o processo de desenvolvimento já está bem avançado. Em fevereiro, o primeiro carro da marca, o protótipo do Lecar Model 459, seguirá para uma série de homologações em Londres, na Inglaterra, onde será submetido a avaliações de impacto, aerodinâmica e simuladores de segurança. Essa etapa terá duração de até nove meses. Depois disso, o produto entrará em linha de produção.
A promessa é colocá-lo no mercado brasileiro em dezembro de 2024. O preço deve ficar em R$ 279 mil, e a autonomia da bateria é de 400 quilômetros, segundo o fabricante. A estimativa é produzir 300 veículos por mês já no primeiro ano de fabricação, gerando R$ 1 bilhão de faturamento. O foco das vendas será a Grande São Paulo, especialmente entre a capital paulista, Campinas e São José dos Campos, onde a empresa deve investir em uma rede de infraestrutura para recarregamento de bateria.
O capital é 100% próprio, mas a expectativa é fazer o IPO (oferta pública inicial) em 2025.
‘Além de um projeto que favorece a mobilidade e a sustentabilidade, nosso objetivo é fazer com que o Brasil seja visto de forma valorizada, assim como sempre deveríamos ser vistos. Somos a oitava economia do mundo e ainda não tínhamos nenhuma montadora nacional. Vamos mudar o rumo da história’, explica o empresário.
Desenvolvimento do Lecar Model 459

Cerca de 35% das peças do Lecar Model 459, o primeiro veículo da empresa, serão importadas da China. Motores e baterias virão do fabricante chinês Wiston, que também fornece para outras duas gigantes do setor. O restante será produzido no Brasil.
‘Nosso país é privilegiado, com matéria-prima apropriada e abundante para a produção de carros 100% elétricos’, diz Flávio Figueiredo Assis.
Desde 2022, a sede da Lecar está em Alphaville, na Grande São Paulo, e a planta industrial fica em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde estão empresas do setor, sendo a maior a Marcopolo, que produz ônibus. A equipe da Lecar conta com 30 profissionais, muitos deles com passagens importantes por empresas como a histórica Gurgel, Troller, JPX, Ford, Toyota, Nissan e Marcopolo.
Elon Musk brasileiro/capixaba

Flávio Figueiredo Assis.
A comparação com o bilionário Elon Musk não se dá apenas pela criação de uma empresa de carros elétricos, mas também pela trajetória empreendedora. Flávio Figueiredo Assis nasceu
na pequena cidade de Guaçuí, no interior do Espírito Santo. Formado em Direito e Contabilidade, Assis se mudou para a capital capixaba em busca de uma vida melhor.
Iniciou sua carreira como bancário e pouco tempo depois partiu para o empreendedorismo, com a criação da Financial Contabilidade, que, sob gestão do primeiro funcionário e agora sócio, Iledson Luiz Fracalossi, se tornou referência em benefícios fiscais, atendendo mais de 400 clientes.
Logo depois, criou a Lecard, uma administradora de cartões PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) que chegou a uma movimentação anual de R$ 1 bilhão, fornecendo para mais de 600 prefeituras e órgãos públicos e mais de 3 mil empresas privadas. Em 2022, vendeu a companhia com o intuito de acelerar um sonho ainda mais potente: criar a primeira montadora de carros elétricos do Brasil.
Com informações* Exame – Repórter de Casual: Gilson Garrett Jr.
Negócios
Vagas de Emprego em Aberto e Contratações nos EUA Diminuem em Junho

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As vagas de emprego em aberto e as contratações nos Estados Unidos diminuíram em junho em meio a quedas acentuadas no setor de serviços de hospedagem e alimentação, apontando para uma desaceleração ainda maior na atividade do mercado de trabalho.
As vagas em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, caíram em 275 mil, para 7,437 milhões no último dia de junho, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa Jolts nesta terça-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 7,50 milhões de empregos não preenchidos.
As contratações caíram em 261 mil, para 5,204 milhões, em junho. A incerteza sobre onde os níveis tarifários acabarão por se estabelecer deixou as empresas hesitantes em aumentar as contratações. Isso ficou evidente no alto número de pessoas que recebem auxílio-desemprego.
As vagas de emprego em serviços de alojamento e alimentação diminuíram em 308 mil, enquanto as contratações no setor caíram em 106.000. Esse setor tem sido um dos motores do crescimento do emprego.
No entanto, os empregadores não estão demitindo trabalhadores em grande escala após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19. As demissões caíram em 7 mil, para 1,604 milhão no mês passado.
Uma pesquisa da Reuters coam economistas aponta que o relatório de emprego do governo, a ser divulgado na sexta-feira, provavelmente mostrará que foram abertos 102.000 empregos fora do setor agrícola em julho, de 147.000 em junho. A previsão é de que a taxa de desemprego aumente para 4,2%, de 4,1% em junho.
Economistas preveem que o Federal Reserve vai manter sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% na quarta-feira, apesar da pressão do presidente Donald Trump para reduzir os custos dos empréstimos.
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Negócios
7 hábitos silenciosos que prejudicam o crescimento da sua carreira

Se você anda desanimado e com dificuldade para avançar na carreira, pode estar enfrentando o chamado “quiet cracking” – algo como uma “rachadura silenciosa”. O termo em inglês descreve um afastamento sutil do trabalho ou do empregador, sem que haja, necessariamente, uma demissão.
Uma pesquisa da plataforma de treinamentos corporativos TalentLMS, realizada em março de 2025 com mil profissionais nos Estados Unidos, revela que 54% já vivenciaram essa situação, e quase 1 em cada 5 afirma que isso ocorre com frequência.
Diferente do burnout e mais sorrateiro que o quiet quitting (quando o profissional faz apenas o mínimo necessário), o quiet cracking mina sua motivação silenciosamente, e pode, pouco a pouco, travar sua evolução profissional.
A seguir, entenda como identificar esses hábitos autossabotadores e agir antes que eles prejudiquem seu crescimento.
O que é o Quiet Cracking?
Quiet cracking é o desgaste silencioso da satisfação no trabalho – uma sensação persistente de desconexão que, com o tempo, leva ao desengajamento. Diferente da exaustão do burnout ou da queda de desempenho do quiet quitting, ele enfraquece silenciosamente seu vínculo com o trabalho.
Segundo a pesquisa da TalentLMS, os profissionais que se identificam com esse comportamento são:
- 29% menos propensos a receber treinamentos;
- 47% mais propensos a dizer que seus gestores não os ouvem;
- 68% menos propensos a se sentirem valorizados.
Esse ciclo cria um padrão difícil de quebrar e que limita as oportunidades de crescimento. O que o torna perigoso é justamente sua sutileza: você continua entregando o básico, mas já não se esforça além disso. Está presente, mas não engajado; contribui, mas já não lidera.
Por que a falta de motivação ameaça sua carreira
Promoções geralmente são destinadas a profissionais que demonstram liderança, iniciativa e pensamento estratégico, não apenas competência técnica. Gestores promovem quem está engajado, visível e contribui ativamente para o sucesso da organização.
Conforme você se afasta da empresa e de seu trabalho, acaba se tornando invisível para quem toma as decisões. Dispensa projetos desafiadores, ignora tarefas estratégicas e evita a colaboração. Esse afastamento pode ser interpretado como falta de interesse por novos desafios ou despreparo para mais responsabilidades.
Com a queda de dois pontos percentuais no engajamento global em 2024 – o que gerou uma perda estimada de US$ 438 bilhões em produtividade, segundo a Gallup –, empresas estão focadas em promover profissionais capazes de reverter esse cenário.
7 hábitos que dificultam o crescimento na carreira
Veja os sete comportamentos mais comuns que podem prejudicar sua trajetória profissional:
1. Minimizar suas conquistas nas reuniões
Os gestores precisam enxergar seu impacto para poder defendê-lo. Por isso, diminuir suas contribuições em reuniões de equipe ou conversas sobre desempenho atrapalha suas chances de promoção. Quando você minimiza suas vitórias, apaga sua trajetória de sucesso da memória da liderança.
Dica: Pratique a autoafirmação com confiança. Reconheça suas entregas e demonstre entusiasmo pelo que vem pela frente. Ao falar de um projeto, diga algo como:
“Queria destacar que minha análise de dados ajudou a impulsionar aqueles resultados no último trimestre. Estou animado para dar continuidade a esse trabalho.”
2. Evitar projetos desafiadores
Recusar projetos estratégicos, evitar apresentar para lideranças ou preferir ficar nos bastidores compromete diretamente seu potencial de promoção. É justamente nesses projetos que futuros líderes são identificados.
Dica: Busque ativamente oportunidades estratégicas e ambiciosas. Demonstre iniciativa e pensamento estratégico – dois atributos valorizados para quem busca crescer.
Quando surgir uma possibilidade, diga:
“Gostaria de liderar a próxima fase desse projeto. Já pensei em como estruturá-lo.”
3. Guardar ideias ao invés de compartilhar
O perfeccionismo pode te levar a segurar ideias até que estejam “prontas demais”. Isso é prejudicial porque transmite uma imagem de profissional reativo, não proativo.
Dica: Compartilhe ideias desde o início. Diga algo como:
“Esse é um rascunho inicial da minha ideia. Quero muito ouvir sugestões para melhorá-la.”
4. Fugir de desafios que assustam
Evitar projetos fora da sua zona de conforto é outro comportamento conservador que passa a mensagem de que você não está pronto para mais responsabilidades. Promoções envolvem risco e aprendizado. Se você foge disso, fecha portas.
Dica: Encare desafios como oportunidades de crescimento. Tente dizer:
“Isso é novo para mim, mas estou empolgado para aprender e assumir esse desafio.”
5. Evitar feedbacks ou conversas individuais
Quando você está desanimado com o trabalho ou a empresa, pode começar a fugir de reuniões de performance, ignorar one-on-ones ou temer feedbacks. Isso prejudica seu crescimento porque essas conversas são essenciais para alinhar expectativas e mostrar comprometimento.
Dica: Busque feedback de forma proativa. Pergunte:
“Gostaria de ouvir sua opinião sobre meu desempenho recente. Podemos marcar um bate-papo rápido?”
6. Recusar oportunidades de networking
Esse comportamento aparece quando você se afasta de projetos entre departamentos, evita eventos da empresa ou recusa mentorias. A carreira raramente cresce apenas por mérito técnico – você precisa ser lembrado e reconhecido. Construir conexões abre muitas portas.
Dica: Amplie sua rede dizendo:
“Adoraria conhecer melhor o trabalho da sua equipe. Podemos marcar um café?”
7. Não compartilhar seus objetivos de carreira com a liderança
O hábito mais prejudicial para o avanço na carreira é achar que sua ambição é “óbvia”. Não falar sobre suas metas trava qualquer plano de crescimento. Líderes não podem apoiar o que não sabem que você quer.
Dica: Tenha conversas claras sobre sua carreira. Diga:
“Estou feliz com meu progresso aqui e quero me preparar para o próximo passo. Que habilidades devo desenvolver para isso?”
Busque ativamente sua próxima promoção
Tomar consciência dos hábitos que podem travar seu desenvolvimento profissional é o primeiro passo para mudar. Embora esses comportamentos possam parecer mecanismos de proteção, na prática, limitam sua visibilidade e seu potencial de desenvolvimento. A boa notícia é que todos eles podem ser revertidos com atitudes intencionais.
Busque visibilidade, aceite novos desafios e comunique seus objetivos. Sua próxima promoção pode depender justamente de identificar e corrigir esses comportamentos antes que eles afetem o rumo da sua carreira.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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Negócios
Amazon Abre Vagas Para Curso de Empreendedorismo Feminino

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Amazon Brasil está com inscrições abertas para a 5ª edição do programa Decola Garota, realizado em parceria com a RME (Rede Mulher Empreendedora). A iniciativa tem como objetivo capacitar mulheres com negócios formalizados que desejam alavancar suas vendas no e-commerce.
Nesta edição, o número de vagas quintuplicou: serão 150 empreendedoras selecionadas para a primeira fase, contra apenas 30 no ano anterior. O programa, que acontece entre setembro e dezembro, será 100% online e gratuito, com foco em negócios que atuem com produtos físicos não perecíveis, já possuam CNPJ e estejam em busca de crescimento estruturado e escalável.
Como funciona o programa de empreendedorismo feminino?
O conteúdo inclui módulos sobre gestão do tempo, comunicação assertiva, criação de catálogos, registro de marca, relacionamento com o cliente, logística da Amazon e estratégias para eventos comerciais.
Além da capacitação, 50 empreendedoras com lojas ativas na Amazon serão selecionadas para mentorias coletivas com especialistas da empresa e da RME.
Ao fim do processo, 20 empreendedoras receberão investimento financeiro para impulsionar seus negócios. As três mais bem avaliadas ganharão prêmios de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Outras 17 participantes receberão R$ 500 cada.
“Queremos que cada mulher veja no e-commerce uma oportunidade real de crescimento. A cada edição, o programa tem se mostrado uma porta de entrada para que elas escalem seus negócios e ampliem suas vendas.”
Ana Fontes, fundadora da RME
As inscrições vão até 18 de agosto, e podem ser feitas no site oficial do programa. As participantes selecionadas serão informadas por e-mail até o fim do mês. O processo de escolha priorizará diversidade regional, buscando representar mulheres de todos os estados brasileiros.
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