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O que é a espondilite anquilosante e quais os sintomas da doença?

Saiba tudo sobre os sintomas da espondilite anquilosante (EA), doença inflamatória crônica que afeta principalmente jovens adultos, com pico de incidência entre os 20 e 30 anos, sendo mais comum em homens.
O que é e o que causa a espondilite anquilosante?
A espondilite anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna vertebral e as articulações sacroilíacas (onde a coluna se liga à bacia). Com o tempo, pode causar rigidez e limitação dos movimentos, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes.
A doença causa uma disfunção do sistema imunológico, que ataca as articulações da coluna e sacroilíacas, gerando uma inflamação. Essa inflamação leva à formação de novos ossos, o que pode fundir as vértebras (anquilose) e reduzir a mobilidade.
Vale ressaltar que ela também pode levar ao surgimento de uma entesite, que é uma inflamação dolorosa no local em que um osso se une a um tendão ou a um ligamento.
Quem pode ser diagnosticado com espondilite anquilosante?
A doença é mais comum em pessoas que herdam um grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, quando comparadas com aquelas que não possuem esse marcador genético, denominado HLA-B27, presente em cerca de 60% dos pacientes brasileiros. Essa proteína é encontrada em 7% a 10% da população, inclusive em muitas pessoas que não sofrem de espondilite anquilosante.
Ela afeta principalmente jovens adultos, com pico de incidência entre os 20 e 30 anos, sendo mais comum em homens. Alguns estudos sugerem que infecções bacterianas intestinais (como Klebsiella) podem desencadear a EA em pessoas geneticamente predispostas.
Quais sintomas da doença?
Os principais sintomas incluem dor lombar persistente, rigidez (especialmente de manhã ou após períodos de inatividade) e dores ao redor das nádegas, nos joelhos e nos quadris. Em casos mais graves, dificuldade em respirar devido à fusão das costelas com a coluna.
Alguns pacientes relatam cansaço, perda de peso e de apetite, além de anemia. A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do tórax durante a respiração profunda.

Como prevenir a doença?
A espondilite anquilosante (EA) não pode ser totalmente prevenida, pois tem forte influência genética. No entanto, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de agravamento e melhorar a qualidade de vida como a prática de exercícios, postura adequada, evitar o tabagismo, alimentação regulada e o acompanhamento médico.
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Tratamento para espondilite anquilosante
Não existe cura para a espondilite anquilosante, mas existem tratamentos para tratar os sintomas causados por ela. O objetivo do tratamento é reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e preservar a mobilidade da coluna.
O tratamento da espondilite anquilosante inclui exercícios físicos, fisioterapia, anti-inflamatórios (AINEs) para aliviar a dor e imunossupressores para casos periféricos. Em situações graves, são usados medicamentos biológicos para controlar a inflamação e retardar a progressão da doença. As cirurgias só são indicadas para corrigir problemas mais graves e danos significativos na região afetada.
Ela não pode matar, mas pode incapacitar os movimentos.
Não existe cura para espondilite anquilosante. Mas existem tratamentos como a fisioterapia e medicamentos para tratar a inflamação e a dor.
Sim, a espondilite anquilosante (EA) pode afetar crianças e idosos, embora seja mais comum em adultos jovens.
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“Cola” de DNA pode prevenir e tratar doenças do envelhecimento

Uma proteína natural encontrada em células humanas pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, Parkinson e a doença do neurônio motor (DNM).
Uma pesquisa da Universidade Macquarie (Austrália) revela que a proteína dissulfeto isomerase (PDI) ajuda a reparar danos graves ao ácido desoxirribonucleico (DNA). “Assim como um corte na pele precisa ser curado, o DNA em nossas células precisa de reparo constante”, explica o Dr. Sina Shadfar, neurobiólogo que conduziu o estudo.
Esse reparo enfraquece conforme envelhecemos — e o DNA segue sofrendo com milhares de pequenos impactos diários, seja por alterações internas ou por estressores ambientais, como poluição ou luz UV. O acúmulo de danos é um fator para o envelhecimento e a progressão de doenças, particularmente aquelas que afetam o cérebro.

Uma proteína especial que ajuda o DNA
- Até então, a PDI era conhecida por atuar no citoplasma (região externa da célula) para ajudar a dobrar as proteínas em seus formatos adequados;
- Mas a equipe descobriu que ela também se move para o núcleo para reparar quebras de fita dupla, um dos tipos mais perigosos de danos ao DNA;
- “Até agora, não sabíamos por que a PDI às vezes aparecia no núcleo”, diz o Dr. Shadfar. “Pela primeira vez, mostramos que ela atua como uma cola ou catalisador, ajudando a reparar o DNA quebrado em células em divisão e em células que não se dividem”;
- Essa dinâmica ficou comprovada após a equipe estimular danos ao DNA em células cancerígenas humanas e células cerebrais de camundongos em laboratório;
- Quando a PDI foi removida, as células tiveram dificuldade para se reparar. Quando a PDI foi adicionada novamente, o reparo do DNA melhorou.

Eles também testaram isso em peixes-zebra vivos e descobriram que o aumento da produção de PDI ajudou a proteger os animais de danos ao DNA relacionados à idade.
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Agente duplo
Pesquisas anteriores testaram o efeito da PDI sobre o câncer, que, frequentemente, apresenta altos níveis da proteína. Os resultados mostraram que as células cancerosas parecem explorar as capacidades de reparo do DNA para ajudá-las a sobreviver ao tratamento.
“A PDI é como um agente duplo“, explica o Dr. Shadfar. “Em células saudáveis, ela repara o DNA e ajuda a prevenir doenças. Mas, no câncer, ela é sequestrada — acaba protegendo o tumor em vez do corpo. É por isso que compreendê-la completamente é tão importante.“

Uma alternativa seria usar a PDI na quimioterapia para desativar a função protetora da proteína nas células cancerígenas e, ao mesmo tempo, potencializar células cerebrais onde o reparo do DNA é mais urgente. No entanto, mais estudos são necessários para evitar efeitos colaterais em outras partes do corpo.
“Este trabalho tem o potencial de transformar a forma como abordamos as doenças neurodegenerativas”, afirma o Dr. Shadfar. “Queremos intervir mais cedo — antes que muitos danos sejam causados. Nosso objetivo final é prevenir ou interromper a progressão dessas condições devastadoras.”
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Radar do tipo pistola ainda é utilizado no Brasil?

Uma das multas que mais irritam motoristas e motociclistas no trânsito é, sem dúvida, aquela aplicada quando eles não conseguem ver o radar, pois o dispositivo estava em um local de difícil visualização. Além disso, essa situação ocorre muitas vezes quando o aparelho é portátil e aparece sem aviso prévio.
Afinal, este tipo de radar ainda é utilizado no Brasil? Nas linhas abaixo, você vai saber tudo sobre esse aparelho e o que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) diz sobre a utilização dele.
Quais são os tipos de radares em uso atualmente?
De acordo com a Resolução 798/2020 do Contran, os radares que estão em uso atualmente em território nacional são os de tipo fixo ou portátil (pistola). Este segundo muitas vezes também é chamado de “radar móvel”, embora o correto seja “radar portátil”.

Já o radar fixo é um medidor de velocidade que fica instalado em um local definido por muito tempo. Ele pode ser especificado como controlador, o qual tem a capacidade de medir a velocidade para fiscalizar o limite máximo da via ou de um determinado lugar.
Outra definição possível é redutor: um medidor de velocidade com display para fiscalizar a redução pontual de velocidade definida sobre a velocidade diretriz da via.

O radar do tipo portátil não é proibido, embora exista uma discussão na Câmara dos Deputados para que o uso dele seja vetado. O Projeto de Lei 4059/2024 foi apresentado em 23 de outubro de 2024 pela deputada federal Carolina de Toni (PL-SC) e tem como intuito modificar a permissão do aparelho no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A parlamentar alega que esses equipamentos são instalados apenas com o objetivo de multar.
Além do mais, este equipamento do tipo pistola também tem a capacidade de medir a velocidade com registro de imagem. Porém, a sua diferença é que pode estar instalado em uma viatura estacionada, suporte fixo, manual ou tripé.
Em quais locais o radar do tipo pistola pode ser usado?
Este equipamento é colocado pelas autoridades de trânsito em lugares estratégicos. Na Resolução 798/2020 do Contran, é dito que ele pode ser usado em áreas urbanas de grande movimentação, rodovias e avenidas. Porém, o artigo 7º do documento traz algumas restrições para o uso deste medidor.

Primeiramente, pode ser usado em vias urbanas onde a velocidade máxima permitida é igual ou superior a 60 km/h. Já o segundo inciso define que nas zonas rurais, a velocidade mínima permitida é de 80 km/h ou mais. Nas estradas, a velocidade deve ser de 60 Km/h.
Além disso, a resolução estabelece que para a utilização do radar do tipo pistola, é necessário fazer um planejamento operacional prévio no local pretendido, observando se há um alto número de acidentes e de condutores que desrespeitam os limites da via.
Outro ponto importante é que a lista de trechos liberados para fiscalização precisa ser publicada na internet. Também precisam ser seguidas algumas regras, como, nos trechos urbanos, deixar os radares a, no mínimo, 500 metros dos equipamentos fixos em trechos urbanos. Já nos rurais, a distância aumenta para 2 km.

Um detalhe muito relevante é que a legislação estabelece como fundamental a existência de uma sinalização prévia para que o radar seja colocado de forma temporária em um determinado local.
Somado a isso, o artigo 4º do mesmo documento diz que os equipamentos só podem “ser utilizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua ostensividade”.
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Fui multado por meio de um radar portátil, posso recorrer?
Sim. O condutor tem o direito de contestar caso a infração ocorra por meio de um dispositivo portátil que não tenha uma sinalização prévia na via.
Assim, é possível alegar que isso o impediu de saber que havia um limite de velocidade. Porém, para ter a causa ganha, o condutor precisa comprovar isso.
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Qual é a força militar da Rússia e dos Estados Unidos?

Rússia e Estados Unidos estão entre os países com o maior poder de guerra no mundo. As duas nações, inclusive, já protagonizaram diversos momentos de tensão entre elas ao longo da história.
Mas, afinal, qual dos dois países conta com o maior poder de guerra? Na sequência deste conteúdo, você verá vários detalhes sobre o que cada uma das nações possui.
Rússia vs. EUA: qual o poder de guerra de cada país?

De acordo com o GlobalFirepower (GFP), uma organização que é responsável pela análise de dados relacionados a 145 potências militares modernas, os Estados Unidos têm o maior poderio de guerra no mundo.
Isso porque o país possui maior potencial de vencer combates por terra, ar e mar. Para chegar a essa afirmação, o órgão precisou considerar a mão de obra de cada nação, recursos naturais, geografia, finanças e equipamentos.
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Já a Rússia aparece logo na sequência, em segundo lugar. Como principal destaque de poderio de guerra, o país conta com um arsenal nuclear que foi herdado da Guerra Fria entre URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) e Estados Unidos entre 1947 e 1991.
Mas, em detalhes, por que os Estados Unidos são considerados mais fortes? Bom, começaremos pelo fato de que eles investem mais de US$ 831 bilhões no setor, cerca de oito vezes mais do que a Rússia, que desembolsa US$ 109 bilhões. Essa discrepância financeira pode ser vista na quantidade de armamentos e recursos humanos que cada um dos países possui.
Em relação aos aviões de caça, por exemplo, enquanto os EUA têm 1.854, a Rússia possui 809. Há uma grande diferença em relação à quantidade de aviões de transporte também, já que os americanos possuem 957 contra 453 dos russos. Seguindo nos veículos aéreos, os Estados Unidos contam com 5.737 helicópteros, sendo que 1.000 são de ataque. Na Rússia são 1.547, com 559 de ataque.

E as bases aéreas flutuantes, chamadas de porta-aviões, de cada um? Enquanto a Rússia só tem uma, os Estados Unidos possuem 11. Vitória americana também em porta-helicópteros, com 9 unidades, enquanto os russos não possuem nenhum.
Já em relação aos submarinos, a Rússia leva uma pequena vantagem com 65 contra 64. Já os navios de guerra, famosos Destroyers, estão em maior volume nos EUA, com 75 unidades contra 14 na Rússia.
E o poder humano? Há um pouco mais de soldados americanos, com 1.328.000 contra 1.320.000. Para o combate terrestre, há 360.069 veículos blindados nos Estados Unidos, enquanto a Rússia tem apenas 161.382. Por outro lado, o país de Vladimir Putin tem mais lança-foguetes, com 3.065 contra 694.

Você já deve ter ouvido falar sobre a guerra nuclear, não é mesmo? Nesse quesito, a Rússia pode assustar qualquer um, já que, segundo a Federação de Cientistas Americanos, o país possui 5.580 ogivas nucleares, sendo 1.710 estrategicamente implantadas, ou seja, que são instaladas em bases de bombardeiros pesados e em mísseis intercontinentais.
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