Tecnologia
RJ: imagens em locais públicos poderão auxiliar atendimento de emergência da Polícia Militar

O Governo do Estado acaba de disponibilizar mais uma ferramenta tecnológica em prol da segurança pública. A partir de agora, imagens de câmeras e sinais de sensores de instituições públicas e privadas instalados em todo território estadual poderão se conectar diretamente com o Serviço de Atendimento Emergencial 190 da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Os interessados podem realizar seu cadastro no site da Polícia Militar (sepm.rj.gov.br), cedendo imagens e sistemas de alerta para colaborar com o monitoramento de locais de circulação de público – vias urbanas, praças, estações de transporte, shoppings, agências bancárias, entre outros.
O aviso de chamamento público, já publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, permite às instituições públicas e privadas a realização de um acordo de cooperação de cessão de câmeras de videomonitoramento e de alerta de sensores para o programa ‘PMERJ Digital’.
– Este é mais um importante passo do governo na estruturação de um robusto aparato tecnológico aplicado à área de segurança pública. Por isso, estamos investindo muito no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar – afirma o governador Cláudio Castro.
Ao citar o CICC, o governador refere-se à aquisição de equipamentos e ao desenvolvimento de outras ferramentas tecnológicas já incorporadas pela PMERJ. Uma das principais aquisições foi o Security Command, sistema já instalado este ano no CICC para possibilitar a conexão de diferentes plataformas tecnológicas na área de segurança pública.
– A população só ganha com esse estreitamento da relação entre a sociedade civil e a Polícia Militar já que o programa vai aumentar a velocidade do acionamento das equipes e das ações dos nossos policiais, além de nos ajudar na redução dos trotes para o 190. Também vamos disponibilizar para os colaboradores uma arte gráfica para que eles possam informar sobre a integração com a PM – explica o secretário da SEPM, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
Dúvidas podem ser sanadas junto à Diretoria de Infraestruturas e Tecnologia, que fica na Rua Carmo Neto, s/n, Cidade Nova, Rio de Janeiro/RJ, sede do CICC, ou pelo e-mail dit@pmerj.rj.gov.br.
Ampliando a rede de monitoramento
Os operadores que ficam no CICC já acompanham em tempo real o patrulhamento em vias públicas, por meio das câmeras corporais portáteis, em operação em todos os batalhões de área e em parte de unidades de policiamento especializado da Polícia Militar.
Esse acervo de imagens será bastante ampliado com a cessão de imagens de instituições públicas e privadas cadastradas e também com a implantação, já anunciada pelo Governo do Estado, do Sistema de Videomonitoramento Urbano – um conjunto de câmeras equipadas com softwares de reconhecimento facial, leitura de placa de veículos e sensores de alarme, para auxiliar no patrulhamento na orla marítima, túneis e vias expressas da capital.
Governo do RJ
Tecnologia
Mundial de Clubes: veja quais tecnologias são usadas pela FIFA no torneio

O Mundial de Clubes, competição organizada pela FIFA (Federação Internacional de Futebol), está acontecendo nos Estados Unidos. Em um torneio de grande relevância como esse, diversos recursos tecnológicos precisam ser utilizados para deixar o espetáculo ainda melhor.
Nas linhas a seguir, você vai entender o que é o Mundial de Clubes da FIFA. Também ficará por dentro de algumas das tecnologias utilizadas para aprimorar o espetáculo, torná-lo mais divertido e envolvente para os torcedores e garantir uma arbitragem mais transparente para quem acompanhar os confrontos in loco ou por meio da TV.
O que é o Mundial de Clubes da FIFA
O Mundial de Clubes da FIFA 2025, que está acontecendo nos Estados Unidos entre os meses de junho e julho, é um novo formato de competição envolvendo equipes do mundo inteiro.
Nele, estão as 32 equipes mais bem-sucedidas de cada uma das seis confederações internacionais: AFC (Ásia), CAF (África), Concacaf (Américas Central e do Norte e Caribe), CONMEBOL (América do Sul), OFC (Oceania) e UEFA (Europa). Elas disputam entre si para ver quem é o melhor time do mundo na atualidade.
Os times estão divididos em grupos de A a H, cada um com 4 equipes. Em cada grupo, os clubes realizam partidas entre si em busca de somar 3 pontos por vitória ou pelo menos 1 ponto em caso de empate. Na derrota, a equipe não pontua.
Ao final das três partidas, os dois times com mais pontos avançam às oitavas de final para um duelo com uma equipe classificada de outro grupo. Assim, é feito um confronto de mata-mata, ou seja, quem vencer passa para a próxima fase. Dessa maneira, o clube que conseguir avançar para as quartas, semifinais, final e vencer, se torna o campeão do mundo.
Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo são os clubes brasileiros que estão disputando a competição.
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5 tecnologias utilizadas no Mundial de Clubes de 2025
Dada a grande relevância do torneio, a FIFA preparou uma série de inovações para abrilhantar ainda mais a competição. Veja quais são as 5 tecnologias utilizadas no Mundial de Clubes de 2025.
1. VAR no telão

Video Assistant Referee ou Árbitro Assistente de Vídeo, o VAR é uma inovação que está presente no futebol já há algum tempo. Nele, juízes que ficam em uma cabine com televisões podem auxiliar o árbitro que está no campo em algumas questões duvidosas, como suspeita de pênalti, impedimento em um lance que gerou gol, possível cartão vermelho para algum jogador e outras conforme regras da FIFA.
Neste recurso, quem está assistindo ao jogo de casa, consegue acompanhar o que o árbitro está vendo no monitor do VAR. A novidade nessa competição da FIFA é que agora o lance também passará no telão do estádio para que todos os torcedores possam acompanhar.
2. Tecnologia da linha do gol (Goal-Line Technology)

Esta é uma tecnologia que vem sendo utilizada há alguns anos pela FIFA, mas que foi instalada pela primeira vez em um estádio da MLS BMO em abril para o jogo de repescagem do Mundial de Clubes entre o LAFC e o gigante mexicano Club América.
Esse sistema permite identificar, de forma instantânea, se a bola cruzou a linha do gol completamente. Segundo a FIFA, para o funcionamento do sistema, são utilizadas 14 câmeras de alta velocidade instaladas na passarela do estádio ou sob o teto. Dessa maneira, os dados coletados pelo aparelho criam uma animação 3D que mostra a decisão para os telespectadores e também para os torcedores que estão no estádio.
3. Sacos sensoriais e salas sensoriais

Como uma maneira de inclusão para todos os fãs de futebol, a FIFA, por meio da KultureCity, disponibilizou bolsas sensoriais limitadas em todas as sedes da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 para pessoas que não podem ficar em meio ao barulho e empolgação da torcida.
As bolsas são equipadas com dispositivos tecnológicos, como fones de ouvido com cancelamento de ruído, dispositivos de comunicação e itens de interação. Além disso, há as salas ou espaços sensoriais KultureCity, que possuem uma iluminação mais suave e isolamento acústico.
4. Utilização de tablet nas substituições

Neste Mundial de Clubes, o tradicional papel utilizado nas substituições deu lugar aos tablets, equipamentos que são entregues às equipes antes das partidas começarem. É por meio deles que os times fazem o gerenciamento dos pedidos de substituição de jogadores.
5. Uso de inteligência artificial

Além de estar presente na tecnologia do impedimento semiautomático, a inteligência artificial também está em uso na competição para a coleta automática de dados de eventos ao vivo.
Para isso, a FIFA está usando, pela primeira vez em uma grande competição, os algoritmos desenvolvidos pelo Football Technology Centre AG – uma joint venture da FIFA com a Hawk-Eye Innovations Ltd.
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Tecnologia
Pó de borboleta causa cegueira?

Quem nunca se encantou ao ver uma colorida borboleta voando por aí? Porém, junto com esse fascínio, vem um certo cuidado que muita gente aprende desde cedo: nunca toque em suas asas. Dizem que aquele pó que sai delas, se entrar nos olhos, pode causar cegueira.
Mariposas entram no mesmo alerta: o pó que fica no dedo ao encostar nelas deve ser retirado imediatamente, pois há o perigo de entrar nos olhos e causar algum mal. Mas será que isso é verdade? Afinal, o que acontece se esse pó realmente entrar em contato com nossos olhos?
Pó de borboleta causa cegueira?
A resposta direta é: não, o pó das asas da borboleta não causa cegueira. Essa história é mais um caso de mito ou crença popular sem fundamento, igual à de que encostar em um sapo pode dar verruga.

Bom, não se sabe ao certo quando esse boato surgiu especificamente, mas o fato é que ele é antigo e duradouro, mais um típico caso de mito que passa de geração em geração sem base científica.
Além disso, não existe nenhum componente nas asas das borboletas ou mariposas que tenha a capacidade de cegar uma pessoa.
O que pode acontecer, em casos muito raros, importante ressaltar, é uma leve irritação ocular se algum fragmento entrar em contato com os olhos. Mas isso também pode acontecer com poeira, areia e qualquer outra coisa do tipo.

É importante entender que esse pó das asas das borboletas e mariposas (Lepidoptera) não é venenoso, não tem substâncias tóxicas e não provoca reações graves em nós, humanos. E repetimos: o mais comum é esse pó causar uma alergia ou irritação.
Mas você já se perguntou o que será esse bendito pó das asas delas, afinal?
O que é o pó nas asas das borboletas?
Essa “coisa” que recobre as asas das borboletas e mariposas não é pó! Na verdade, são pequenas escamas.

Elas são microscópicas, por isso se assemelham a um pó fino quando olhadas a olho nu. Ao tocar uma borboleta com as mãos, essas escamas se soltam facilmente. É por isso que fica aquele “pó” nos dedos.
Essas escamas são feitas de quitina, o mesmo material presente na carapaça de outros insetos, como besouros e gafanhotos. As asas das borboletas são cobertas por milhares delas, que desempenham várias funções. Essas funções estão relacionadas a diferenças em sua estrutura e composição.
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As cores das asas das borboletas
As asas das borboletas e mariposas são cobertas por milhares de escamas microscópicas, e cada uma delas pode desempenhar funções distintas. Algumas escamas são responsáveis por dar cor, outras geram brilho, ajudam na regulação térmica ou ainda oferecem proteção contra predadores.

Segundo o Borboletário de São Paulo, as cores das asas resultam de dois mecanismos principais presentes nas escamas: pigmentação e coloração estrutural. Escamas pigmentadas contêm substâncias químicas que absorvem certas faixas de luz e refletem outras, produzindo cores como preto, marrom, amarelo e laranja.
Já na coloração estrutural, como o Borboletário de São Paulo explica, as cores surgem a partir da interação da luz com estruturas microscópicas organizadas de maneira precisa. Isso gera um fenômeno chamado iridescência, que faz com que cores como azul, verde e violeta mudem de acordo com o ângulo da luz.
Além do papel “estético”, as escamas também contribuem para a sobrevivência desses insetos. Elas podem se soltar facilmente, o que permite que borboletas e mariposas escapem de predadores ao deixarem escamas para trás. Também ajudam na regulação da temperatura corporal, absorvendo o calor da luz solar, e influenciam na aerodinâmica do voo, tornando-o mais eficiente.
Fonte: com informações do “Borboletário de SP” e “Museu de Entomologia da Universidade Federal de Viçosa“
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“Cola” de DNA pode prevenir e tratar doenças do envelhecimento

Uma proteína natural encontrada em células humanas pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, Parkinson e a doença do neurônio motor (DNM).
Uma pesquisa da Universidade Macquarie (Austrália) revela que a proteína dissulfeto isomerase (PDI) ajuda a reparar danos graves ao ácido desoxirribonucleico (DNA). “Assim como um corte na pele precisa ser curado, o DNA em nossas células precisa de reparo constante”, explica o Dr. Sina Shadfar, neurobiólogo que conduziu o estudo.
Esse reparo enfraquece conforme envelhecemos — e o DNA segue sofrendo com milhares de pequenos impactos diários, seja por alterações internas ou por estressores ambientais, como poluição ou luz UV. O acúmulo de danos é um fator para o envelhecimento e a progressão de doenças, particularmente aquelas que afetam o cérebro.

Uma proteína especial que ajuda o DNA
- Até então, a PDI era conhecida por atuar no citoplasma (região externa da célula) para ajudar a dobrar as proteínas em seus formatos adequados;
- Mas a equipe descobriu que ela também se move para o núcleo para reparar quebras de fita dupla, um dos tipos mais perigosos de danos ao DNA;
- “Até agora, não sabíamos por que a PDI às vezes aparecia no núcleo”, diz o Dr. Shadfar. “Pela primeira vez, mostramos que ela atua como uma cola ou catalisador, ajudando a reparar o DNA quebrado em células em divisão e em células que não se dividem”;
- Essa dinâmica ficou comprovada após a equipe estimular danos ao DNA em células cancerígenas humanas e células cerebrais de camundongos em laboratório;
- Quando a PDI foi removida, as células tiveram dificuldade para se reparar. Quando a PDI foi adicionada novamente, o reparo do DNA melhorou.

Eles também testaram isso em peixes-zebra vivos e descobriram que o aumento da produção de PDI ajudou a proteger os animais de danos ao DNA relacionados à idade.
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Agente duplo
Pesquisas anteriores testaram o efeito da PDI sobre o câncer, que, frequentemente, apresenta altos níveis da proteína. Os resultados mostraram que as células cancerosas parecem explorar as capacidades de reparo do DNA para ajudá-las a sobreviver ao tratamento.
“A PDI é como um agente duplo“, explica o Dr. Shadfar. “Em células saudáveis, ela repara o DNA e ajuda a prevenir doenças. Mas, no câncer, ela é sequestrada — acaba protegendo o tumor em vez do corpo. É por isso que compreendê-la completamente é tão importante.“

Uma alternativa seria usar a PDI na quimioterapia para desativar a função protetora da proteína nas células cancerígenas e, ao mesmo tempo, potencializar células cerebrais onde o reparo do DNA é mais urgente. No entanto, mais estudos são necessários para evitar efeitos colaterais em outras partes do corpo.
“Este trabalho tem o potencial de transformar a forma como abordamos as doenças neurodegenerativas”, afirma o Dr. Shadfar. “Queremos intervir mais cedo — antes que muitos danos sejam causados. Nosso objetivo final é prevenir ou interromper a progressão dessas condições devastadoras.”
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