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Olimpíada: a força da mente no caminho para o sucesso

Redação Informe ES

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Quero dar orgulho para os meus pais.” Consigo ouvir uma atleta da Olimpíada dizendo isso antes de subir ao pódio. Muitos de nós nos emocionamos e choramos juntos, com manifestações de gratidão como essa.

Acontece que a declaração acima veio da Jaque, que, não coincidentemente, estava em Paris como uma das patrocinadoras do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) em 2024. Ela é responsável pelo marketing da maior empresa exportadora de balas do Brasil, que planeja faturar R$ 1 bilhão em 2025.

Atletas deixam lições sobre sonhos e sucesso após Olimpíada

Em apenas 16 dias de Olimpíada, tivemos a oportunidade de testemunhar o esforço descomunal de atletas que mostraram ao mundo, em fração de horas, o resultado de uma vida inteira de preparação em busca do tão esperado reconhecimento e, principalmente, do desejo de dar orgulho às pessoas que amam.

Os dados não mentem: apenas 2% dos atletas que chegam até as Olimpíadas ganham medalhas. O que separa um nadador de ganhar uma medalha de ouro ou nada podem ser efêmeros 9 centésimos.

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E, como se manter motivado a seguir, sabendo que é quase impossível conquistar uma medalha?

Essa foi a Olimpíada em que se estabeleceu de uma vez por todas a obrigatoriedade da preparação física alinhada à saúde mental: “Corpo são, mente sã.” Se realmente somos aquilo que fazemos, a excelência não é um ato, é um hábito. Portanto, o hábito de cuidar da cabeça – que, por anos, foi visto como fragilidade e fraqueza – passa a ser uma ferramenta essencial para lidar com as perdas e vitórias que, inevitavelmente, encontraremos em nosso caminho.

“Por anos, eu fui celebrada pelas minhas vitórias. Agora, eu sou celebrada por ser humana e vulnerável”, diz Simone Biles, a ginasta mais condecorada da história.

Quem assistiu às provas de Biles pode notar que ela repete para si mesma: “Você consegue”. Um ato aparentemente simples, que reitera a necessidade de fortalecer sua autoestima. Quando nos damos a oportunidade de substituir pensamentos negativos e limitantes (como é difícil se livrar desses malditos) por afirmações positivas, temos a chance de transformar a nossa existência.

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Ninguém passa tanto tempo com a gente como nós mesmos. O que você pensa e fala, mesmo que intimamente, tem um poder imenso de fortalecer sua confiança e resiliência.

Ah, como eu gostaria de praticar mais o ensinamento do estoico Marcus Aurelius: “A felicidade da sua vida depende da qualidade dos seus pensamentos.”

Mas, como evoluir em um mundo tão competitivo? E se eu não tiver as mesmas oportunidades? Como será possível jogar um jogo em que as regras, muitas vezes, não são justas?

Aqui, eu volto para a história da Jaque.

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Jaqueline Hartmann nasceu em Cândido Godói, cidade de sete mil habitantes, no interior do Rio Grande Sul. Seus pais, filhos de imigrantes alemães, cresceram trabalhando na roça e tirando leite de vaca. A mãe da Jaque trabalhava três turnos como professora para, junto com o seu marido, proporcionar uma vida digna aos seus filhos.

A gerente de marketing não precisou sair de casa aos 10 anos, como Rebeca Andrade (maior medalhista olímpica da história do Brasil), que não tinha condições de pagar o transporte de casa para o ginásio. Mas Jaque começou a trabalhar com 15 anos (como tantas meninas do nosso Brasil) e precisou de muita terapia para entender que, mesmo não tendo estudado nas melhores escolas ou se formado em um curso de inglês, ela tinha algo que muitos profissionais com mestrado ou inglês fluente não têm: paixão.

Porém, não sejamos inocentes de achar que apenas a paixão vai nos levar ao pódio. Mas é o que vai nos levar mais longe.

O nadador Michael Phelps nasceu com os braços desproporcionais, o que foi uma grande vantagem para um atleta de altíssima performance. Algumas coisas já vêm com a gente, e saber observar quais “fraquezas” podem se tornar “fortalezas” é uma grande habilidade daqueles que conseguem ver além: mães e pais.

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Intuição de mãe é conhecimento. Eu garanto.

Aconteceu também com nosso medalhista de marcha atlética, Caio Bonfim, que nasceu com as pernas tortas. Mas isso não foi impedimento para seus pais acreditarem em seu potencial.

Como já dizia Don Quixote, há quatro séculos: “Todas as coisas que são difíceis, lhe parecem impossíveis; confie no tempo, que geralmente dá soluções doces para muitas dificuldades amargas.”

O sucesso de um atleta, o pódio e as medalhas são imagens maravilhosas. Mas a cena mais marcante dessa Olimpíada, na minha opinião, foi aquela em que as duas ginastas americanas reverenciaram a nossa Rebeca Andrade. Um simples ato, mas com muito significado, que mostra como cada indivíduo melhora quando o grupo todo melhora. A conquista é de cada um, mas a evolução é para todos.

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Simone Biles e Jordan Chiles reverenciando a brasileira Rebeca Andrade, no topo do pódio

Assim como as atletas medalhistas, a Jaque também conseguiu realizar o seu sonho de dar orgulho aos seus pais. Afinal de contas, ela foi uma das únicas profissionais brasileiras de marketing a representar o Brasil e a Docile na Olimpíada de Paris, ecoando o propósito da empresa de “levar gentileza para o mundo”.

Embora não tenhamos controle de tudo (ou de quase nada), a vida sempre nos dá o poder de controlar nossas ações e reações. O sucesso floresce em meio aos riscos, mudanças e crescimento.

Sucesso exige evolução, e se tem uma coisa que a Jaque faz com maestria é se desafiar. Ela faz questão de lembrar de onde veio e repete constantemente para si mesma aonde quer chegar.

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Como a Simone Biles ou a Jaque Hartmann, pratique o seu sonho: “você consegue”.

Luciana Rodrigues é conselheira do board da Junior Achievement, membro do conselho da Iniciativa Empresarial pela Igualdade e do comitê estratégico de presidentes da Amcham. Também é aluna de pós-graduação em neurociências e comportamento.

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Plano da Tesla de Pagar US$ 1 Tri a Musk Enfrenta Resistência de Investidores

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um grupo de acionistas da Tesla, incluindo o SOC Investment Group, e várias autoridades pediram aos investidores da empresa que votem contra o pacote de remuneração de US$ 1 trilhão para Elon Musk na reunião de novembro, segundo um registro regulatório na quinta-feira (2).

Na carta aos acionistas da Tesla, a coalizão – que também inclui tesoureiros dos Estados de Nevada, Novo México e Connecticut – ainda pediu aos investidores que se oponham à reeleição dos diretores Ira Ehrenpreis, Joe Gebbia e Kathleen Wilson-Thompson.

O grupo citou o que chamou de “busca incansável” do conselho para manter Musk, dizendo que atrasou o progresso das metas estabelecidas na última reunião anual, e apontou para o declínio do desempenho operacional e financeiro e uma “falha em fornecer uma supervisão significativa em tempo real da administração”.

Apesar de ter registrado um recorde de entregas trimestrais nesta quinta-feira, a Tesla enfrenta preocupações de que a expiração de um crédito fiscal para veículos elétricos nos Estados Unidos possa oferecer mais obstáculos para a empresa.

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No mês passado, o conselho da Tesla propôs um plano de remuneração de US$ 1 trilhão para o presidente-executivo, no que foi descrito como o maior pacote de remuneração corporativa da história, estabelecendo metas de desempenho ambiciosas e visando atender à sua pressão por maior controle sobre a empresa.

Em resposta à carta da quinta-feira, a Tesla disse em um post no X que o plano de incentivo ao desempenho alinha a remuneração de Musk com a criação de valor para os acionistas “de trilhões de dólares”. “Se Elon Musk não apresentar resultados, ele não receberá nada”, disse a empresa.

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Governo dos EUA Propõe Limites de Alunos Estrangeiros para Universidades

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O governo do presidente Donald Trump pediu que as universidades americanas assinem um acordo de termos abrangentes — que vão desde matrículas de estrangeiros e diversidade até valores ideológicos de alunos e funcionários — para obter acesso preferencial a recursos federais, de acordo com um memorando de 10 pontos encaminhado na quarta-feira (1) pelo governo.

O memorando, compartilhado com a Reuters por um funcionário da Casa Branca, exige que as faculdades limitem as matrículas internacionais a 15%, proíbam o uso de critérios de raça ou sexo em contratações e admissões, congelem as mensalidades por cinco anos, exijam que os candidatos façam o exame SAT ou um teste semelhante e acabem com a inflação das notas.

Trump já ameaçou cortar o financiamento federal para as universidades devido a uma série de questões, como protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel, aliado dos EUA, em Gaza, políticas para transgêneros, iniciativas climáticas e programas de diversidade, equidade e inclusão.

Os defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre a liberdade de expressão e a liberdade acadêmica em relação a ações que, segundo eles, visam alinhar as universidades à agenda política de Trump.

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O presidente argumenta que as universidades abrigam valores “antiamericanos” e anticonservadores.

Detalhes do memorando

O memorando de 10 pontos recomenda a diversidade de pontos de vista do corpo docente, dos alunos e da equipe, incluindo a revisão das estruturas de governança e a “transformação ou abolição de unidades institucionais que propositalmente punem, menosprezam e até mesmo provocam violência contra ideias conservadoras”.

O documento diz que os estudantes estrangeiros devem apoiar os “valores norte-americanos e ocidentais” e pede que as faculdades “excluam os estudantes que demonstrem hostilidade aos Estados Unidos, seus aliados ou seus valores”.

Também diz que as universidades devem compartilhar todas as informações conhecidas sobre os alunos estrangeiros, inclusive registros disciplinares, mediante solicitação do Departamento de Segurança Interna e ao Departamento de Estado.

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É provável que a orientação suscite preocupações com o devido processo legal e a privacidade à luz de recentes tentativas do governo Trump de deportar estudantes pró-palestinos. As tentativas enfrentaram desafios legais.

O memorando diz que “não mais do que 15% da população de estudantes de graduação de uma universidade devem ser participantes do Programa de Intercâmbio de Visto Estudantil, e não mais do que 5% devem ser um país específico.” Para as escolas que atualmente ultrapassam a população de 15%, as novas turmas de matrículas devem atender ao limite de 15%, acrescenta.

Cartas foram enviadas na quarta-feira para solicitar a concordância e o feedback da Universidade de Vanderbilt, do Dartmouth College, da Universidade da Pensilvânia, da Universidade do Sul da Califórnia, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade do Texas, da Universidade do Arizona, da Universidade Brown e da Universidade da Virgínia, disse o funcionário da Casa Branca.

As universidades que assinarem o acordo obterão “vários benefícios positivos”, incluindo “subsídios federais substanciais e significativos”, segundo uma carta endereçada aos líderes universitários. O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar a notícia.

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O memorando diz que a adesão ao acordo estará sujeita à análise do Departamento de Justiça dos EUA e que as universidades que violarem o acordo “perderão o acesso aos benefícios do mesmo”.

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O Poder do Sono: Como o Descanso Impulsiona a Alta Performance

Redação Informe ES

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Com tantas demandas em jogo na vida de um executivo, o descanso é frequentemente a primeira a ser deixada de lado. Mas dormir mal cobra um preço alto – em saúde, performance e até rentabilidade.

Descanso e liderança ainda são tratados como conversas separadas, quando, na verdade, o sono pode ser um importante diferencial competitivo. A exaustão vivida por muitos líderes em meio a agendas sobrecarregadas, com lançamentos de sistemas complexos, reestruturações globais e pressões de clientes e investidores, expõe o custo da privação de descanso. Estudos mostram que noites fragmentadas comprometem a saúde, reduzem a qualidade das decisões e prejudicam a autoconfiança.

Mitos sobre sono e produtividade

Frases como “dormir é para os fracos” já foram repetidas por executivos e fundadores de grandes empresas, que se orgulham de sobreviver com apenas quatro horas de descanso por noite — um pensamento celebrado por anos. Nos bastidores, porém, muitos profissionais enfrentam esgotamento, desejando apenas mais uma hora na cama.

Especialista em sono e produtividade, Lindsay Scola atende líderes políticos e corporativos e lançou recentemente um guia baseado em ciência para melhorar a qualidade do descanso. Na sua visão, essa lógica que pune o descanso e celebra a exaustão é insustentável. “Ninguém diria: ‘Tenho um grande projeto chegando, então vou parar de respirar nas próximas duas semanas’”, afirma. “Pode até sentir que conseguirá recuperar o fôlego no final, mas eu garanto: o oxigênio continuaria entrando nos seus pulmões o tempo todo. O sono funciona da mesma forma.”

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Scola trabalhou por anos em empresas de alta pressão, apoiando equipes presidenciais, executivos de mídia e líderes corporativos, ao mesmo tempo em que convivia com narcolepsia (distúrbio do sono caracterizado pela sonolência excessiva) e TDAH não diagnosticados. “Fomos condicionados a acreditar que o burnout é o preço da ambição e que a exaustão significa que estamos fazendo certo. Mas ninguém foi feito para ser produtivo a cada segundo do dia. Na verdade, produzimos mais quando aprendemos nossos próprios ritmos e permitimos pausas reais.”

Essa visão reflete um padrão observado em muitos líderes de alto desempenho: a perigosa confusão entre excesso de trabalho e eficácia. Em sistemas que recompensam a entrega excessiva e penalizam a pausa, descansar parece mais um risco do que um direito. A ciência da performance, no entanto, mostra o contrário: descanso não é a recompensa após provar valor, mas o que torna possível sustentá-lo.

A relação entre sono e desempenho, segundo a ciência

A ideia de que dormir menos é um ganho de tempo ignora o que realmente está sendo perdido:

Como criar um ambiente que respeita e incentiva o descanso

Reconfigurar a liderança para abrir espaço para o descanso exige, antes de tudo, uma mudança cultural. Não se trata de colocar poltronas para cochilo no escritório. “É sobre as normas que estabelecemos e as mensagens que transmitimos”, afirma Lindsay Scola. Como qualquer outra competência de liderança, isso se constrói pelo que é modelado, recompensado e repetido. Na prática, isso significa:

1. Dar o exemplo

Normalizar o descanso exige falar abertamente sobre ele. Líderes podem encerrar o expediente dizendo que vão recarregar as energias ou incluir em reuniões rápidas perguntas como “Quão descansado você se sentiu nesta semana, de 1 a 5?”. O objetivo é promover a curiosidade, e não o julgamento.

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2. Romper com a lógica do ‘sempre disponível’

Um dos principais mitos corporativos a serem desafiados é o de que se afastar da mesa ou fazer uma pausa significa preguiça. Scola defende o conceito de performance com tempo de recuperação: pausas deliberadas de 10 a 20 minutos para “resetar” a mente. A ciência dá respaldo: a NASA constatou que um cochilo de 26 minutos após o almoço aumenta a performance em 34% e a atenção em 54%.

3. Alinhar agendas de trabalho à biologia

Em uma experiência prática, Scola ajudou uma equipe executiva a transferir uma reunião diária das 8h para as 10h, horário mais alinhado aos diferentes cronotipos — os ritmos biológicos que determinam quando cada pessoa desperta, atinge o pico de produtividade e desacelera. O impacto foi imediato: discussões mais engajadas, decisões mais rápidas e menos fadiga.

Aprenda a dormir melhor

Em muitos círculos de liderança, o sono ainda não é reconhecido como a base que torna o trabalho de excelência possível. Ele continua sendo visto como um benefício ou uma pausa, e não como uma vantagem de desempenho.

Com frequência, o descanso é enquadrado como recompensa — algo que se obtém apenas após concluir as tarefas, e não como parte de fazer um trabalho de qualidade. Estudos mostram que o descanso é essencial para a liderança: líderes descansados pensam mais rápido, tomam decisões mais acertadas e enfrentam menor risco de burnout em comparação a colegas exaustos. “O sono não é uma recompensa por concluir o trabalho — é o combustível que torna o trabalho excepcional possível”, diz Scola.

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O impacto do sono vai além do desempenho individual. Ao glorificar a produtividade constante e ignorar a necessidade de descanso, as organizações acabam reforçando desigualdades.

Um bom líder deve ter uma boa noite de sono

Carreiras de sucesso não deveriam exigir recuperação constante — e o mesmo vale para as equipes. Embora bilhões sejam investidos em desenvolvimento de liderança, muitas vezes se ignora o recurso sem custo que ajuda a sustentar todo esse investimento: o sono. Líderes de alto desempenho protegem sua energia, agem com clareza, conduzem equipes com estabilidade e também descansam adequadamente.

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