Negócios
Procurando emprego? Confira 5 dicas para acelerar sua contratação
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Já faz três meses que está procurando emprego? Seis? Talvez até um ano? Isso pode ser desanimador e prejudicial para a sua saúde mental, especialmente quando as contas começam a acumular, os cartões de crédito atingem o limite e os pagamentos ficam atrasados. A falta de motivação e a frustração podem aumentar ainda mais quando você recebe e-mails de rejeição.
A busca por um trabalho, especialmente se for remoto, pode ser um processo longo e complicado, agravado pela falta de contato de recrutadores e empregadores, discriminação e práticas de contratação antiéticas.
No entanto, existem alguns fatores que, felizmente, estão sob seu controle como candidato e que podem acelerar o processo de busca e ajudá-lo a conseguir um emprego (incluindo vagas remotas) muito mais rapidamente.
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Como encontrar um novo emprego rápido
Especialistas em carreiras da plataforma global Indeed recomendam alguns passos simples que podem te ajudar a encontrar um emprego muito mais rápido do que você pode imaginar:
1. Mantenha-se ativo
Os especialistas da Indeed recomendam que você desenvolva novas habilidades por meio de cursos, trabalho voluntário ou estudos por conta própria. Manter-se profissionalmente ativo enquanto está fora do trabalho, especialmente se for por mais tempo do que o esperado, é essencial para garantir que você permaneça relevante em sua área e tenha habilidades atualizadas que atraiam empregadores. Isso ajuda a ter novas experiências e conversas, além de aumentar sua visibilidade e valor no mercado de trabalho em plataformas como o LinkedIn.
2. Saiba onde procurar
Pense fora da caixa quando se trata de portais de emprego. Em muitos casos, pode ser melhor se candidatar diretamente no site da empresa, em vez de em uma plataforma de contratação. No entanto, se decidir usar um portal, a Indeed recomenda explorar várias opções e incluir organizações profissionais como parte da sua busca.
Fique de olho no LinkedIn e crie alertas específicos para as vagas e empresas em que você tem interesse.
3. Faça networking
Nunca subestime o valor do networking na busca por um emprego. Revise seus contatos de família, amigos, conhecidos, antigos chefes, colegas de universidade, escola e trabalho em busca de oportunidades. Eles podem ter uma vaga disponível ou conhecer alguém que tem — e, até mesmo, dar uma boa recomendação para você por meio do sistema de referência de funcionários.
Convide essas pessoas para um almoço ou café e fale sobre seu momento de carreira e as oportunidades que você está buscando (além de também ouvir a outra pessoa).
Os especialistas da Indeed sugerem que você solicite entrevistas informativas para aprender mais sobre empresas e fazer conexões. Isso pode ser feito em eventos de networking presenciais e online e também por meio do LinkedIn.
4. Amplie sua busca
Outra maneira de acelerar o processo de encontrar um emprego é ampliar sua busca para abranger empregos que exigem conjuntos de habilidades semelhantes ao seu. Pense em todos os títulos de trabalho que podem não soar idênticos ao seu cargo anterior ou ao cargo que você busca, mas são muito similares em termos de habilidades exigidas.
Por exemplo, um gerente de contratos, um gerente de projetos e um gerente de operações podem ter muito em comum, a depender da empresa. No entanto, se você estiver na procura apenas por um cargo de gerente de operações e usar esse termo para pesquisar em portais de emprego e mecanismos de busca, pode acabar se frustrando. Portanto, dedique um tempo para pensar em outros cargos semelhantes, e você pode encontrá-los mais rapidamente. Além disso, considere novas oportunidades que estão crescendo no mercado e têm escassez de profissionais.
5. Explique sua situação
Se você está fora do mercado de trabalho há algum tempo, especialmente se for mais de um ano, é aconselhável fornecer uma explicação adequada sobre o motivo do seu desemprego. Esteja pronto para falar sobre o assunto em entrevistas de emprego e conversas com headhunters.
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*Rachel Wells é fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada a desbloquear o potencial de carreira e liderança para a GenZ e os millenials.
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Negócios
Na Contramão das Big Techs, Apple Defende Manter Políticas de Diversidade
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Apple pediu aos seus acionistas que rejeitem uma proposta de um grupo conservador que poderia enfraquecer suas políticas de diversidade, equidade e inclusão.
A iniciativa ocorre em um momento em que várias empresas nos Estados Unidos têm abandonado esses compromissos internamente.
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As políticas de DEI começaram a ganhar força no ambiente corporativo após os protestos contra o racismo em 2020, e se expandiram globalmente desde então, mas agora estão perdendo espaço.
Veja a linha do tempo que acompanha o abandono de políticas de diversidade em grandes companhias americanas.
Abandono de políticas de diversidade e inclusão
- 10 de janeiro: A Amazon anunciou que revisaria programas considerados “desatualizados”, incluindo iniciativas criadas para abordar desigualdades, sem especificar quais seriam descontinuadas. A empresa possui grupos de apoio liderados por funcionários, como os dedicados a comunidades negras, LGBTQ+, mulheres e indígenas.
- 10 de janeiro: A Meta informou que encerrou vários programas voltados à contratação de profissionais diversos e treinamentos de equidade e inclusão, citando mudanças no “cenário jurídico e político” em relação à DEI nos EUA.
- 6 de janeiro: O McDonald’s declarou que abandonaria metas específicas de diversidade, pararia de participar de pesquisas externas sobre demografia corporativa e renomearia sua equipe de diversidade para “Equipe Global de Inclusão”.
- 25 de novembro de 2024: O Walmart anunciou que encerraria seus compromissos com a DEI, incluindo a desativação de um centro de equidade racial fundado em 2020 com um investimento de US$ 100 milhões, além de parar de usar o termo “diversidade, equidade e inclusão” em documentos oficiais.
- 1º de novembro de 2024: A Boeing desfez seu departamento global de DEI, redirecionando os funcionários para o setor de Recursos Humanos, com foco em aquisição de talentos e experiência do funcionário.
Empresas que resistem
Enquanto muitas empresas recuam, algumas continuam firmes em seus compromissos com a diversidade. Assim como a Apple, a varejista americana Costco, por exemplo, recomendou que os acionistas rejeitassem propostas que questionavam suas políticas de inclusão, destacando que o respeito e a diversidade são “apropriados e necessários”. A Delta Airlines também reafirmou seu compromisso com a diversidade, argumentando que essas políticas são fundamentais para atrair e reter talentos.
O que é o National Center for Public Policy Research?
Trata-se de um grupo de estudos conservador que propõe resoluções para reduzir as políticas corporativas de DEI e regulamentos ambientais. A Apple já enfrentou o grupo em 2014, quando rejeitou uma proposta para avaliar a eficiência de seus investimentos em sustentabilidade.
Por que as políticas de DEI estão sob ataque?
As políticas de DEI, que incluem treinamentos obrigatórios, grupos de apoio e metas de contratação inclusivas, ganharam destaque após o assassinato de George Floyd nos EUA em 2020. Contudo, recentemente, enfrentam desafios legais e oposição política. Críticos como os bilionários Elon Musk e Bill Ackman acusam essas iniciativas de serem “desnecessárias” ou “discriminatórias”.
A decisão da Suprema Corte dos EUA, em junho de 2023, que derrubou as ações afirmativas baseadas em raça nas admissões universitárias, também teve um impacto significativo nesse cenário.
Por outro lado, defensores da diversidade, como o investidor bilionário Mark Cuban, argumentam que essas políticas têm impacto positivo nos resultados financeiros das empresas.
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“A Cobrança é Maior”, Diz CEO da Bayer Crop Science sobre Ser Primeiro Líder Negro
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Maurício Rodrigues compara ser um CEO negro no Brasil a “ser filho único em meio a famílias enormes”. “Por um lado, há a percepção de não ter muitas referências nessa mesma posição, mas há uma cobrança externa maior, como se qualquer atitude fosse avaliada mais de perto. Há uma carga de responsabilidade proporcional à importância de se tornar referência”, diz. Chefe da divisão agrícola da Bayer para a América Latina desde 2021, o executivo está na lista Forbes Melhores CEOs de 2024.
Com duas décadas de experiência nos negócios, ele destaca como a empresa tem lidado com a volatilidade do mercado agrícola, mantendo um ritmo de crescimento enquanto segue alinhada à missão “Saúde para todos, fome para ninguém.”
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Para promover a segurança alimentar, a Bayer produz biotecnologias e sementes de alta performance que são tolerantes a pragas e garantem mais resiliência ao cultivo. “Graças a um investimento robusto em pesquisa e desenvolvimento, com o apoio de tecnologias baseadas em dados, descobrimos novas maneiras de proteger a segurança alimentar. Atuamos com a ciência a nosso favor.”
De fato, a Bayer investiu globalmente mais de 6,5 bilhões de euros ao longo dos últimos três anos no desenvolvimento de produtos e serviços focados em melhoramento genético, biotecnologia, química, produtos biológicos e ciência de dados para impulsionar inovações.
Ciente da urgência da mobilização do setor privado em questões como a mitigação das mudanças climáticas e a regeneração do meio ambiente, Rodrigues afirma que sua estratégia é guiada pela criação de “soluções flexíveis, tendo a agricultura regenerativa como elemento central para que agricultores combinem produtividade, lucratividade e sustentabilidade”. Entre essas soluções está uma biotecnologia que possibilita que centenas de produtores gerem mais de 100 sacas de soja por hectare, “algo inimaginável alguns anos atrás”, e o maior programa de carbono da agricultura brasileira, que deve impactar 1 milhão de hectares já na próxima safra.
Rodrigues enfatiza também as ações socialmente afirmativas da Bayer, como o grupo de afinidade étnico-racial BayAfro, que participa ativamente de discussões, planos e projetos; o programa de trainee Liderança Negra Bayer; e iniciativas de aceleração de mulheres negras e de equidade de gênero. Perguntado sobre a maior lição que aprendeu como CEO, ele reflete: “O cargo faz com que, em um dia, seja preciso lidar com melhoramento genético, em outro com finanças, em outro com estratégias comerciais… É preciso ter humildade para reconhecer que você não é o expert na maior parte das funções em que atua.”
Por fim, aconselha jovens aspirantes à liderança: “É preciso ser uma esponja: focar mais em aprendizados do que em títulos e trabalhar bem o ego. A liderança é um ato que demanda empatia combinada à autoconfiança”.
Reportagem publicada na edição 123 da Forbes, lançada em setembro de 2024.
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Meta e Amazon reduzem programa de diversidade
A Meta e a Amazon estão reduzindo seus programas de diversidade antes do retorno do republicano Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, à medida que a oposição conservadora a essas iniciativas aumenta.
Algumas das maiores empresas dos Estados Unidos estão reduzindo suas iniciativas de diversidade, anos depois de promoverem políticas mais inclusivas na esteira dos protestos contra os assassinatos de George Floyd e outros negros estadunidenses pela polícia, em 2020.
A Meta está encerrando seus programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), incluindo aqueles usados para contratação, treinamento e escolha de fornecedores, afirmou a empresa na sexta-feira (10) em comunicação interna publicada em um fórum da companhia — a última de uma série de ações aplaudidas pelos conservadores.
Em menos de duas semanas, a Meta eliminou seu programa de verificação de fatos nos EUA, nomeou o proeminente republicano Joel Kaplan para ser seu diretor de assuntos globais e elegeu Dana White, presidente-executivo do Ultimate Fighting Championship (UFC) e amigo íntimo de Trump, para seu conselho.
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A gigante da mídia social, liderada por Mark Zuckerberg, tem tentado melhorar suas relações com o líder, que criticou as políticas de conteúdo da empresa e ameaçou prender seu presidente-executivo.
Diferentemente de sua prática anterior, a Meta anunciou em dezembro uma contribuição de US$ 1 milhão (R$ 6,1 milhões) para o fundo inaugural de Trump, juntando-se a grandes empresas de Wall Street e do Vale do Silício que prometeram doações.
A Amazon está “encerrando programas e materiais desatualizados” relacionados à representação e inclusão, com o objetivo de concluir o processo até o final de 2024, disse em um memorando aos funcionários de dezembro visto pela Reuters na sexta.
Grupos conservadores denunciaram os programas DEI e ameaçaram processar as empresas por causa deles, encorajados por uma decisão da Suprema Corte dos EUA em 2023 que derrubou a ação afirmativa nas decisões de admissão em universidades.
“O panorama legal e político acerca dos esforços pela diversidade, equidade e inclusão nos EUA está mudando”, afirmou a vice-presidente de recursos humanos da Meta, Janelle Gale, em um comunicado interno visto pela Reuters.
Gale disse que decisões recentes da Suprema Corte “indicam uma mudança” em como os tribunais dos EUA abordarão programas de diversidade, equidade e inclusão daqui em diante.
“O termo ‘DEI’ também ficou carregado, parcialmente porque é compreendido por alguns como uma prática que sugere tratamento preferencial a alguns grupos, em detrimento de outros”, escreveu.
Gale também disse que a empresa não terá mais uma equipe dedicada ao tema de diversidade, equidade e inclusão. Pelo comunicado, a diretora de diversidade da Meta, Maxine Williams, ocupará outro cargo na empresa, com foco em acessibilidade e engajamento.
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