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Higrômetro: o que é e como funciona o medidor de umidade do ar?

O planeta está mudando, isso é fato. Com as mudanças climáticas intensificando eventos extremos, como ondas de calor e variações bruscas no clima, a qualidade do ar respirado pela população tem caído vertiginosamente.
Mas, a qualidade baixa do ar afeta não somete os seres humanos. Animais domésticos, plantas e até alguns tipos de materiais podem ser bruscamente afetados por mudanças repentinas na qualidade do ar. Nesse ambiente tão volátil, ouso de higrômetros têm se tornado uma ferramenta indispensável para aqueles que buscam proteger sua saúde, preservar ambientes e até mesmo otimizar o cultivo de plantas.
O que é higrômetro?
O higrômetro é um instrumento utilizado para medir a umidade relativa do ar ou de outros gases. Ele é amplamente aplicado em diversos setores, tanto em indústrias quanto em contextos domésticos, onde é importante monitorar as condições ambientais.
O higrômetro pode ser encontrado em laboratórios, câmaras de armazenamento de alimentos, museus e até em automóveis. Existem diferentes tipos de higrômetros, com variações em termos de precisão e tecnologia, mas todos compartilham a função básica de monitorar o nível de umidade no ambiente.
Para que serve um higrômetro?

A função principal de um higrômetro é medir a quantidade de vapor de água presente no ar. O controle adequado da umidade é crucial em muitos contextos. Na indústria, por exemplo, ele ajuda a evitar a deterioração de produtos sensíveis, como medicamentos, alimentos ou componentes eletrônicos.
Na agricultura, especialmente em estufas e ambientes controlados, o monitoramento da umidade é fundamental para garantir o crescimento saudável das plantas.
Em museus e arquivos, onde se preservam documentos históricos e obras de arte, o controle da umidade é essencial para prevenir danos causados por mofo ou degradação de materiais.
No ambiente doméstico, manter a umidade em níveis adequados é importante para o conforto e a saúde das pessoas, já que níveis muito altos de umidade favorecem a proliferação de fungos e ácaros, enquanto níveis muito baixos podem causar desconforto respiratório.
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Como funciona um higrômetro?
O funcionamento de um higrômetro depende do tipo de tecnologia utilizada. Existem higrômetros que utilizam fios de cabelo humano ou animal, que se expandem ou contraem conforme a umidade do ar muda. Essas variações no comprimento do cabelo são convertidas em uma leitura de umidade relativa.
Os higrômetros eletrônicos, por sua vez, utilizam sensores que mudam suas propriedades elétricas de acordo com a umidade, como a capacitância ou resistência. Essas variações são registradas por um microprocessador que calcula a umidade relativa do ar.

Outro tipo de higrômetro é o de espelho resfriado, que mede o ponto de orvalho, ou seja, a temperatura em que o vapor de água começa a condensar. Nesse método, o espelho é resfriado até que se forme condensação, e a temperatura no ponto de orvalho é usada para calcular a umidade.
Higrômetros são encontrados em mais lugares do que se imagina e sua função vai muito além de simplesmente monitorar a unidade do ar. É graças a eles que podemos planejar melhor os ambientes internos de áreas de interesse público, conservar livros históricos em bibliotecas e materiais milenares em museus.
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Veja as vantagens e desvantagens de comprar um carro 4×4

O carro 4×4 é o sonho de muitos motoristas brasileiros por conta de sua potência e outros requisitos atrativos. Entretanto, na hora de adquirir o veículo, é muito importante colocar na balança as suas vantagens e desvantagens.
Para ajudá-lo nessa missão, o Olhar Digital separou quais são os aspectos que elevam a qualidade destes automóveis e quais são aqueles que podem fazer você pensar duas vezes antes de comprar o veículo.
Confira as vantagens de ter um carro 4×4
Além de bastante conforto e de se destacar sua potência, um carro 4×4 ainda entrega outras vantagens que podem colocá-lo em um patamar acima de veículos convencionais.

Capacidade de rebocar outros veículos
Se você é uma pessoa que precisa fazer o reboque de outros veículos, como trailers, equipamentos pesados e até barcos, saiba que o carro 4×4 pode ajudá-lo muito nessa tarefa.
Maior segurança
Esse tipo de carro entrega maior segurança para o motorista. A explicação para isso é bem simples: ele tem tração em suas quatro rodas, o que dá a ele mais estabilidade. Isso o diferencia de automóveis comuns, por exemplo, que possuem tração apenas em duas rodas.
Alinhado a isso, há a sua excelente aderência em estradas com areia solta, água, lama e até neve. Esse aspecto reduz a possibilidade do carro derrapar, por exemplo.
Conforto
Se você está pensando em comprar um veículo 4×4 moderno, com certeza poderá contar com bastante conforto.

Isso porque os automóveis atuais possuem molas e suspensões de última geração para entregar maior aconchego ao motorista e passageiros. Além disso, eles são fabricados com bancos macios e revestidos com materiais de qualidade.
Versatilidade
A tração 4×4 auxilia o carro a percorrer, sem muitos problemas, terrenos acidentes ou irregulares, como: estradas com terra, lama, neva e areia; rodovias esburacadas ou com diferentes tipos de níveis.
Isso possível graças à otimização do sistema do veículo, que distribui muito bem a força do motor para cada uma das quatro rodas.
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Veja as desvantagens de ter um carro 4×4
Apesar dos vários pontos positivos citados, um carro 4×4 também apresenta algumas desvantagens que devem ser levadas em consideração, pois podem afetar o seu bolso e atrapalhá-lo no dia a dia.

Consumo de combustível
Por conta de seu sistema 4×4, que coloca ainda mais peso e apresenta grande complexidade mecânica, esse carro acaba tendo um consumo de combustível mais elevado do que veículos que têm tração apenas em duas rodas.
Preço
Os carros 4×4 também costumam apresentar preços mais elevados em relação aos automóveis com tração 4×2. Para se ter uma ideia, por exemplo, a Fiat Toro Volcano 2.2 Turbodiesel 4X4, que está entre as picapes mais baratas do Brasil, custa atualmente R$ 206.990,00.
Custo elevado de manutenção
Como o sistema 4×4 é bem complexo, ele conta com vários componentes a mais do que o 4×2. Estes itens extras precisam de uma manutenção específica, o que pode elevar o custo de manutenção em caso de falhas nas peças.
Tração 4×4 não é para todo mundo
Esse tipo de carro é excelente para estradas desniveladas e problemáticas, contudo, em rodovias asfaltadas, pode ter alguns problemas.
Por exemplo: se você deseja um veículo 4×4 para rodar no asfalto pela maior parte do tempo, então é melhor repensar sua escolha. Isso porque a tração 4×4 exige muito do motor, o que gasta mais gasolina e ainda promove um desgaste mais acentuado e rápido dos pneus.
Para rodar em pistas estáveis e bem asfaltadas, o melhor é escolher um carro que não drene o seu tanque de combustível ao levar tração para cada roda quando isso sequer é necessário numa rodovia sem obstáculos.
Caso o seu carro ofereça a opção de desligar a tração em duas rodas e mantê-la apenas nas outras duas, isso pode ajudar, mas ainda o fará consumir mais combustível do que um veículo convencional. Além disso, os pneus ainda arriscam se desgastarem mais rápido, quando falamos na tração que continuará nas outras duas rodas.
Em resumo, o carro 4×4 para rodar apenas em pista asfaltada pode pesar no orçamento do combustível e em custos extras na manutenção. Isso pode desagradar alguns condutores que gostariam de economizar mais no fim do mês.
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“Cola” de DNA pode prevenir e tratar doenças do envelhecimento

Uma proteína natural encontrada em células humanas pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, Parkinson e a doença do neurônio motor (DNM).
Uma pesquisa da Universidade Macquarie (Austrália) revela que a proteína dissulfeto isomerase (PDI) ajuda a reparar danos graves ao ácido desoxirribonucleico (DNA). “Assim como um corte na pele precisa ser curado, o DNA em nossas células precisa de reparo constante”, explica o Dr. Sina Shadfar, neurobiólogo que conduziu o estudo.
Esse reparo enfraquece conforme envelhecemos — e o DNA segue sofrendo com milhares de pequenos impactos diários, seja por alterações internas ou por estressores ambientais, como poluição ou luz UV. O acúmulo de danos é um fator para o envelhecimento e a progressão de doenças, particularmente aquelas que afetam o cérebro.

Uma proteína especial que ajuda o DNA
- Até então, a PDI era conhecida por atuar no citoplasma (região externa da célula) para ajudar a dobrar as proteínas em seus formatos adequados;
- Mas a equipe descobriu que ela também se move para o núcleo para reparar quebras de fita dupla, um dos tipos mais perigosos de danos ao DNA;
- “Até agora, não sabíamos por que a PDI às vezes aparecia no núcleo”, diz o Dr. Shadfar. “Pela primeira vez, mostramos que ela atua como uma cola ou catalisador, ajudando a reparar o DNA quebrado em células em divisão e em células que não se dividem”;
- Essa dinâmica ficou comprovada após a equipe estimular danos ao DNA em células cancerígenas humanas e células cerebrais de camundongos em laboratório;
- Quando a PDI foi removida, as células tiveram dificuldade para se reparar. Quando a PDI foi adicionada novamente, o reparo do DNA melhorou.

Eles também testaram isso em peixes-zebra vivos e descobriram que o aumento da produção de PDI ajudou a proteger os animais de danos ao DNA relacionados à idade.
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Agente duplo
Pesquisas anteriores testaram o efeito da PDI sobre o câncer, que, frequentemente, apresenta altos níveis da proteína. Os resultados mostraram que as células cancerosas parecem explorar as capacidades de reparo do DNA para ajudá-las a sobreviver ao tratamento.
“A PDI é como um agente duplo“, explica o Dr. Shadfar. “Em células saudáveis, ela repara o DNA e ajuda a prevenir doenças. Mas, no câncer, ela é sequestrada — acaba protegendo o tumor em vez do corpo. É por isso que compreendê-la completamente é tão importante.“

Uma alternativa seria usar a PDI na quimioterapia para desativar a função protetora da proteína nas células cancerígenas e, ao mesmo tempo, potencializar células cerebrais onde o reparo do DNA é mais urgente. No entanto, mais estudos são necessários para evitar efeitos colaterais em outras partes do corpo.
“Este trabalho tem o potencial de transformar a forma como abordamos as doenças neurodegenerativas”, afirma o Dr. Shadfar. “Queremos intervir mais cedo — antes que muitos danos sejam causados. Nosso objetivo final é prevenir ou interromper a progressão dessas condições devastadoras.”
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Radar do tipo pistola ainda é utilizado no Brasil?

Uma das multas que mais irritam motoristas e motociclistas no trânsito é, sem dúvida, aquela aplicada quando eles não conseguem ver o radar, pois o dispositivo estava em um local de difícil visualização. Além disso, essa situação ocorre muitas vezes quando o aparelho é portátil e aparece sem aviso prévio.
Afinal, este tipo de radar ainda é utilizado no Brasil? Nas linhas abaixo, você vai saber tudo sobre esse aparelho e o que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) diz sobre a utilização dele.
Quais são os tipos de radares em uso atualmente?
De acordo com a Resolução 798/2020 do Contran, os radares que estão em uso atualmente em território nacional são os de tipo fixo ou portátil (pistola). Este segundo muitas vezes também é chamado de “radar móvel”, embora o correto seja “radar portátil”.

Já o radar fixo é um medidor de velocidade que fica instalado em um local definido por muito tempo. Ele pode ser especificado como controlador, o qual tem a capacidade de medir a velocidade para fiscalizar o limite máximo da via ou de um determinado lugar.
Outra definição possível é redutor: um medidor de velocidade com display para fiscalizar a redução pontual de velocidade definida sobre a velocidade diretriz da via.

O radar do tipo portátil não é proibido, embora exista uma discussão na Câmara dos Deputados para que o uso dele seja vetado. O Projeto de Lei 4059/2024 foi apresentado em 23 de outubro de 2024 pela deputada federal Carolina de Toni (PL-SC) e tem como intuito modificar a permissão do aparelho no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
A parlamentar alega que esses equipamentos são instalados apenas com o objetivo de multar.
Além do mais, este equipamento do tipo pistola também tem a capacidade de medir a velocidade com registro de imagem. Porém, a sua diferença é que pode estar instalado em uma viatura estacionada, suporte fixo, manual ou tripé.
Em quais locais o radar do tipo pistola pode ser usado?
Este equipamento é colocado pelas autoridades de trânsito em lugares estratégicos. Na Resolução 798/2020 do Contran, é dito que ele pode ser usado em áreas urbanas de grande movimentação, rodovias e avenidas. Porém, o artigo 7º do documento traz algumas restrições para o uso deste medidor.

Primeiramente, pode ser usado em vias urbanas onde a velocidade máxima permitida é igual ou superior a 60 km/h. Já o segundo inciso define que nas zonas rurais, a velocidade mínima permitida é de 80 km/h ou mais. Nas estradas, a velocidade deve ser de 60 Km/h.
Além disso, a resolução estabelece que para a utilização do radar do tipo pistola, é necessário fazer um planejamento operacional prévio no local pretendido, observando se há um alto número de acidentes e de condutores que desrespeitam os limites da via.
Outro ponto importante é que a lista de trechos liberados para fiscalização precisa ser publicada na internet. Também precisam ser seguidas algumas regras, como, nos trechos urbanos, deixar os radares a, no mínimo, 500 metros dos equipamentos fixos em trechos urbanos. Já nos rurais, a distância aumenta para 2 km.

Um detalhe muito relevante é que a legislação estabelece como fundamental a existência de uma sinalização prévia para que o radar seja colocado de forma temporária em um determinado local.
Somado a isso, o artigo 4º do mesmo documento diz que os equipamentos só podem “ser utilizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua ostensividade”.
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Fui multado por meio de um radar portátil, posso recorrer?
Sim. O condutor tem o direito de contestar caso a infração ocorra por meio de um dispositivo portátil que não tenha uma sinalização prévia na via.
Assim, é possível alegar que isso o impediu de saber que havia um limite de velocidade. Porém, para ter a causa ganha, o condutor precisa comprovar isso.
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