Economia
Economia surpreende “favoravelmente” no 1º trimestre, diz BC

A atividade econômica no primeiro trimestre de 2021 surpreendeu “favoravelmente”, com crescimento em quatro das cinco regiões do país, disse hoje (27) o Banco Central (BC). Apenas a Região Norte apresentou recuo na economia no período.
A análise consta do Boletim Regional, publicado trimestralmente, e que traz a evolução, por região, de indicadores que repercutem as decisões de política monetária, como produção, vendas, emprego, preços, comércio exterior, entre outros.
Segundo o documento, o cenário econômico sinaliza uma resiliência do processo de recuperação da economia. O BC avalia que, no curto prazo, os estímulos monetários, como os novos pagamentos do auxílio emergencial que começaram em abril e a chamada normalização da taxa Selic (atualmente em em 3,5% ao ano), em um patamar considerado baixo, apesar de estar em trajetória de alta, e a redução do impacto da pandemia de covid-19 devem sustentar a retomada do crescimento.
“No curto prazo, a manutenção dos estímulos monetários, mesmo com o processo de normalização parcial, o retorno dos estímulos governamentais e a redução dos impactos da crise sanitária – inclusive em decorrência da vacinação em curso – devem sustentar a retomada em âmbito nacional. A incerteza sobre o ritmo desse crescimento ainda permanece acima da usual, mas aos poucos deve retornar à normalidade”, diz o documento.
De acordo com o BC, a economia no primeiro trimestre de 2021 teve uma evolução maior do que a esperada, apesar da segunda onda da pandemia de covid-19 e do fim das medidas governamentais de combate aos impactos econômicos da crise sanitária, como o auxílio emergencial. A análise também evidencia a importância dos setores do agronegócio e da mineração para a sustentação do crescimento regionalmente, em razão do patamar elevado das cotações dessas commodities.
Norte
Em linhas gerais, o boletim destaca que a atividade econômica no Norte foi negativamente afetada pela severidade da segunda onda da covid-19 e pela redução dos auxílios governamentais, com retração expressiva das vendas do comércio, da produção da indústria de transformação, decorrente do desempenho no Amazonas, e dos serviços às famílias. A região teve um recuo de 0,9% na atividade econômica.
“O acirramento da crise sanitária e o fim do auxílio emergencial impactaram as vendas no comércio, interrompendo a recuperação que o setor vinha assinalando ao longo do segundo semestre. O volume de vendas do comércio ampliado recuou 12,2% no primeiro trimestre. À exceção de Roraima (0,2%), todos os outros estados apresentaram retração, com maior intensidade no Amazonas (-22,1%)”, diz o boletim.
Nordeste
No Nordeste, o crescimento de 0,7% da atividade esteve associado ao desempenho positivo da agricultura e da construção. Esse crescimento compensou os efeitos econômicos decorrentes do fim do auxílio emergencial e do recrudescimento da crise sanitária, que impactaram negativamente as vendas do comércio, os serviços prestados às famílias e a produção industrial.
Na região, a atividade industrial decresceu 5,3% no primeiro trimestre de 2021 com dados dessazonalizados. Com destaque para as quedas em fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, em virtude do encerramento das atividades de uma montadora de grande porte na Bahia; bebidas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis.
Por outro lado, a perspectiva para o setor agrícola é favorável. Em 2021, a produção de grãos no Nordeste deverá atingir 23,5 milhões de toneladas, com alta de 4,1% em relação ao colhido no ano anterior, com destaque para soja e milho.
Centro-Oeste
Já no Centro-Oeste, a expansão da atividade no primeiro trimestre, mesmo com o agravamento da pandemia, foi favorecida pelo início da colheita da soja. A Região apresentou crescimento de 0,5%.
A perspectiva de nova safra recorde da soja, aliada às boas condições de comercialização tende a elevar a renda agrícola, sustentando investimentos do setor para o próximo ciclo e repercutindo positivamente em outros segmentos.
O boletim ressalta, entretanto, que o aumento dos casos da covid-19 atrasou o processo de recuperação dos serviços às famílias, que permanecem em níveis deprimidos e registraram queda significativa em março.
Sudeste
Com crescimento de 1%, os indicadores relacionados à economia do Sudeste sugerem continuidade da recuperação no primeiro trimestre, porém em ritmo mais moderado. Esse movimento foi influenciado, principalmente, pelos efeitos da dificuldade de acesso a insumos em alguns segmentos e do recrudescimento da pandemia.
As atividades de transportes, repercutindo a produção agrícola e mineração, a indústria e a agricultura apresentaram melhor desempenho, enquanto comércio e serviços às famílias recuaram.
Sul
A região Sul apresentou a maior expansão da atividade econômica dentre as regiões do país no primeiro trimestre. A região cresceu 2%, beneficiada pelo agronegócio. Esse crescimento favorece, indiretamente, os investimentos, em especial, em máquinas e equipamentos.
O boletim destaca que o processo de recuperação econômica na região, apesar de incertezas acima do usual, deve prosseguir com o desempenho positivo do agronegócio e a esperada normalização das cadeias produtivas no setor industrial.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Economia
Portos do país celebram melhor resultado mensal da história: 124,7 milhões de toneladas

Os portos brasileiros movimentaram, em julho, o maior volume mensal de cargas da história: foram 124,7 milhões de toneladas transportadas, sendo 73% de navegação de longa distância (exportação e importação) e 20% de cabotagem (entre portos brasileiros). Entre janeiro e julho, passaram pelos portos brasileiros 780,4 milhões de toneladas de cargas, volume 1,76% maior do que o registrado no mesmo período de 2024.
“Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou que o Governo do Brasil atua para ampliar as concessões e fortalecer a infraestrutura nacional. “Temos como foco garantir segurança jurídica e atrair novos investimentos. Essa política, liderada pelo presidente Lula, vem aumentando a capacidade dos portos e fortalecendo as exportações do Brasil”, afirmou. “A ampliação da capacidade de nossos portos é fundamental para a economia nacional”, resumiu Silvio Costa Filho.
CARGAS — O principal tipo de carga transportada foram os granéis sólidos (minerais e vegetais), com mais de 76,6 milhões de toneladas. Todos os tipos de carga tiveram aumento em julho, em relação aos números registrados no mesmo mês em 2024.
Granéis líquidos (especialmente combustíveis) tiveram um aumento de 6% enquanto a movimentação de granéis sólidos aumentou quase 4%. O crescimento de carga conteinerizada foi de 3% no período e o volume de carga geral foi 0,9% superior ao registrado em julho do ano passado.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Economia
Espírito Santo amplia produção e produtividade e chega a 71,3 mil toneladas de grãos na safra 24/25

O volume do estado obtido na colheita de grãos representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior
Com estabilidade em sua área produtiva, mas aumento na produtividade por hectare, o Espírito Santo ampliou em 4,1% a produção de grãos para a safra 2024/2025, em comparação com 23/24, e deve fechar o período em 71,3 mil toneladas de grãos. Os dados constam no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, o último levantamento para a temporada, divulgado nesta quinta-feira (11/9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
No estado, a área produtiva teve estabilidade. Eram 25,6 mil hectares na safra 23/24 e passaram para 25,2 mil na safra 24/25. A manutenção da área foi acompanhada de aumento na produtividade por hectare, que passou de 2,6 mil quilos por hectare em 23/24 para 2,8 mil quilos em 24/25: 5,7% a mais. Com isso, o Espírito Santo passou de 68,5 mil toneladas de grãos para 71,3 mil em 24/25, crescimento de 4,1%.
A produção de milho, grão mais produzido no Espírito Santo, apresentou crescimento de 5% na safra 24/25, um salto de 59 mil toneladas para 62 mil toneladas. Em seguida aparece o feijão, que teve 9 mil toneladas colhidas na safra atual.
NACIONAL – A safra de grãos no ciclo 2024/25 se encerra estimada em 350,2 milhões de toneladas e estabelece um novo recorde na série histórica, superando o obtido na temporada 2022/23, quando foram colhidas 324,36 milhões de toneladas. O volume obtido no atual ciclo representa uma alta de 16,3% sobre a temporada anterior, o que corresponde a um incremento de 49,1 milhões de toneladas. Milho, soja, arroz e algodão representam cerca de 47 milhões de toneladas deste aumento.
Fonte: Secom Presidência da República Via CONAB – Foto: Agência Brasil
Economia
Safra de café no Espírito Santo deve crescer 23% em 2025

A produção de café no Espírito Santo deve atingir 17,07 milhões de sacas em 2025, segundo o terceiro levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado neste mês de setembro. O resultado representa alta de 23,2% em relação a 2024, confirmando a força capixaba no setor.
O crescimento é puxado pelo café conilon, cuja produção está estimada em 13,8 milhões de sacas, o equivalente a 68,9% da safra nacional. Em comparação ao ciclo anterior, o conilon capixaba registra alta de 40,3%, com produtividade média de 53,5 sacas por hectare, sendo o melhor desempenho dos últimos anos.
Já o café arábica, cultivado principalmente no sul do Estado, deve somar 3,26 milhões de sacas, o que representa queda de 18,8% em relação a 2024. A redução é explicada pela bienalidade produtiva, quando as lavouras priorizam a recuperação vegetativa em detrimento da produção de frutos.
De acordo com a Conab, a ausência do fenômeno El Niño, as chuvas mais regulares e a recuperação das reservas hídricas foram fatores decisivos para o desempenho positivo da safra de conilon. A região norte, principal polo produtor, apresentou lavouras com boa sanidade, recuperação vegetativa e pegamento satisfatório dos frutos.
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, ressaltou a importância estratégica da safra para a economia capixaba.
“O Espírito Santo mantém a liderança na produção de café conilon e mostra a força da nossa cafeicultura. Os dados oficiais da Conab indicam um recorde para o nosso Estado. No entanto, é importante destacar que estatísticas do setor privado apontam números ainda maiores, podendo a safra capixaba chegar ao total de 22 milhões de sacas, sendo 19 milhões de sacas de conilon”, destacou Bergoli.
A colheita do conilon, iniciada em abril, já está na reta final, com mais de 90% da área colhida. No caso do arábica, cerca de três quartos da área já foi colhida até agosto, com previsão de encerramento até outubro.
Com o novo levantamento, o Espírito Santo reforça seu papel como líder nacional na produção de café conilon e segundo maior produtor de café do Brasil, sendo peça central no abastecimento interno e nas exportações do grão.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seag
Leonardo Sales / Nayara Santana
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