Esporte
Brasil vence o México nos pênaltis e vai à final para tentar o bi no futebol olímpico

O sonho do bicampeonato olímpico segue vivo. Na reedição da final de Londres, em 2012, quando o México levou a melhor, desta vez a seleção brasileira conseguiu acabar com o fantasma mexicano e venceu nos pênaltis, por 4 a 1, depois de um empate sem gols no Estádio de Kashima.
Agora, o Brasil aguarda o vencedor da partida entre Espanha e Japão para saber quem irá enfrentar na final, no dia 7, sábado, às 8h30min, no Estádio de Yokohama. Já o México terá a disputa do bronze, contra o perdedor do outro confronto, às 8h da próxima sexta-feira.
O técnico André Jardine teve de fazer uma alteração na equipe que vinha sendo titular durante o torneio. Matheus Cunha não conseguiu se recuperar a tempo de uma contratura muscular na coxa esquerda e foi substituído por Paulinho, atacante do Bayer Leverkusen. Isso fez com que o time tivesse uma mudança tática, que pôde ser vista nos primeiros minutos. Richarlison foi centralizado no comando do ataque, Claudinho atuou por trás do atacante, e o camisa 7, a novidade, entrou no lado esquerdo.
Os dois times começaram buscando o jogo. O México tentava com bolas alçadas na área, e os brasileiros, com as triangulações pelos lados do campo. Foi em uma delas que Guilherme Arana quase abriu o placar aos 13 minutos do primeiro tempo. A jogada saiu do lado direito e chegou aos pés do lateral do Atlético-MG na esquerda. Ele bateu de primeira, mas a bola foi em cima de Ochoa, experiente goleiro do América-MEX.
Aos 19, a cena se repetiu, mas pela outra lateral. Claudinho inverteu o jogo para Daniel Alves, que escorou para Anthony, mas o chute do atacante do Ajax parou nas mãos do arqueiro mexicano. Três minutos depois, Ochoa salvou mais uma vez. O lateral-direito brasileiro bateu forte a falta na entrada da área, mas o goleiro salvou de novo.
Aos 27 minutos, Douglas Luiz foi derrubado por Esquível dentro da área. O juiz assinalou o pênalti, mas o lance foi revisado pelo VAR, e o árbitro voltou atrás. O México voltou a ameaçar o gol brasileiro aos 37, quando Vega bateu falta para dentro da área, e Nino teve de desviar a bola pela linha de fundo.
Os mexicanos voltaram a incomodar aos 42, quando Romo recebeu cara a cara com Santos, que conseguiu tocar a bola para a linha de fundo, salvando o Brasil de ir para o vestiário no intervalo com a desvantagem no placar. O México assustou novamente. No contra-ataque, Antuna recebeu dentro da área, mas bateu em cima do goleiro brasileiro.
Jardine voltou com a mesma equipe e com o mesmo posicionamento em campo. Aos sete, o Brasil reclamou de novo pênalti. Richarlison roubou a bola no campo de ataque, invadiu a área e caiu, mas o juiz mandou o jogador brasileiro levantar.
A seleção brasileira seguia tentando chegar ao gol de Ochoa pelos lados, mas esbarrava na retranca mexicana e na falta de velocidade na transição ofensiva. A primeira tentativa do segundo tempo foi aos 20 minutos. Anthony arrancou pelo lado direito, passou com facilidade em cima do marcador e arriscou, mas a bola parou nas mãos do goleiro.
O Brasil trocou aos 21, com a entrada de Gabriel Martinelli, do Arsenal, no lugar de Paulinho, que ficou apagado na partida. Logo na sequência, o técnico brasileiro fez mais uma mudança, com a entrada de Reinier no lugar de Claudinho.
A melhor oportunidade brasileira foi aos 36 minutos. Daniel Alves cruzou dentro da área, Richarlison subiu mais do que todo mundo e tocou de cabeça, mas a bola explodiu na trave, correu por toda a extensão da linha do gol e não entrou. Na sequência, o camisa 10 colocou de novo para o meio, mas Reinier não alcançou. Sem gols no tempo regulamentar, a partida foi para o tempo extra.
Prorrogação
Antes da volta para a prorrogação, Anthony deixou o gramado para a entrada de Malcom. Foi dos pés dele que o Brasil criou a primeira chance. Ele cruzou da direita para a área, mas, antes que Richarlison pegasse, a defesa mexicana conseguiu tirar para longe do gol de Ochoa. A partida continuou com a tônica do tempo normal, sem que as duas equipes arriscassem muito e com o jogo truncado no meio-campo.
O segundo tempo começou com uma falta cobrada por Daniel Alves muito longe do gol mexicano. Os dois times pareciam estar mais dispostos a deixarem o jogo se decidir nos pênaltis e pouco produziram em busca do gol que daria a classificação para a final olímpica. André Jardine ainda mudou mais uma vez ao tirar Douglas Luiz, pendurado com um cartão amarelo, para a entrada de Matheus Henrique, do Grêmio. No fim, a decisão seria nos pênaltis.
Nos pênaltis, o Brasil converteu com Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier, todas as cobranças. O México errou com Aguirre e Vásquez, garantindo a classificação brasileira para mais uma final olímpica. Fonte: gauchazh.clicrbs.com.br/
Esporte
Conmebol anuncia Monumental de Lima como sede da final da Libertadores

O Estádio Monumental de Lima, no Peru, será o palco da final da edição 2025 da Copa Libertadores da América de futebol masculino. A decisão será disputada no dia 29 de novembro, anunciou a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) na tarde desta segunda-feira (11).

A escolha do Monumental de Lima, o maior estádio do Peru, com capacidade para receber até 80.093 torcedores, foi confirmada pelo Conselho da Conmebol após reunião entre o presidente Alejandro Domínguez, autoridades do governo peruano e a Federação Peruana de Futebol (FPF).
Esta será a segunda oportunidade na qual a capital peruana sediará a decisão da principal competição de clubes da América. Em 2019, o Flamengo comandado pelo técnico português Jorge Jesus derrotou o River Plate (Argentina) por 2 a 1, com dois gols do atacante Gabriel Barbosa, para conquistar a Libertadores pela segunda vez na história (o Rubro-Negro tem no total três títulos da competição).
Esporte
Paratleta serrano é ouro duas vezes em Grand Prix de tiro esportivo no Peru

Tem paratleta contemplado do Serra Atleta brilhando em competição internacional!O paratleta serrano Bruno Kiefer conquistou duas medalhas de ouro no Grand Prix de Arequipa, competição que aconteceu no Peru entre os dias 02 a 4 de agosto. O jovem é o único capixaba que integra a Seleção Brasileira de tiro esportivo, formada por dez atletas.
O serrano conquistou o ouro na final da prova mista R4 – carabina de ar em pé 10m pela classe SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma). No dia 3, Bruno Kiefer subiu novamente ao lugar mais alto do pódio após a final da prova mista R5 – carabina de ar deitado 10m da classe SH2.
“Estamos muito felizes pelo desempenho do nosso atleta bolsista do Serra Atleta ganhando notoriedade no cenário internacional. Além de incentivar outros atletas com a pratica do esporte, esses bons resultados impulsionam ainda mais os investimentos em nossa juventude”, destaca o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer, Anderson Madeira.
Morador do bairro Lagoa de Carapebus ,o paratleta coleciona muitas vitórias na carreira. Bronze R4 Carabina de Ar – 10 m – posição em pé SH2 no Mundial de Lima 2023; bronze na carabina de ar 10m e 50m misto nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; ouro na carabina de ar deitado e prata na em pé no Sul-Americano 2017, no Rio de Janeiro; ouro na carabina de ar em pé no Aberto Internacional 2018; ouro na carabina de ar deitado no Aberto Internacional na Colômbia em 2018.
Bruno Kiefer destaca que está muito feliz de trazer o ouro para casa e fala da importância do programa Serra Atleta em sua carreira. “O Serra Atleta tem sido uma grande ajuda na minha carreira e para os custos com materiais e treinos”, explica.
Atualmente o programa Serra Atleta da Prefeitura da Serra contempla doze paratletas das categorias estadual, nacional e internacional nas modalidades atletismo paralímpico,tiro esportivo paralimpico, trialtlon paralímpico, basquetebol paralimpico e natação paralímpica.
Fonte: Secom-PMS Texto: Roberta Pelissari – Foto: Arquivo pessoal
Esporte
Em final emocionante, Brasil bate Colômbia e é campeão da Copa América

Emocionante, imprevisível, de tirar o fôlego e no embalo da craque Marta e da goleira Lorena. Nem mesmo o melhor roteirista do mundo poderia prever uma final de Copa América Feminina tão perfeita para o Brasil. O placar final ficou em 4 a 4. E, nos pênaltis, as brasileiras confirmaram a conquista do título por 5 a 4. A conquista no Estádio Casa Blanca, em Quito (Equador), confirmou a hegemonia verde e amarela no continente. São nove títulos em 10 edições do torneio. Além do Brasil, apenas a Argentina já foi campeã.
A primeira atleta a balançar as redes na tarde de Quito foi Linda Caicedo. Aos 24 minutos da etapa inicial, a estrela do Real Madrid, de apenas 20 anos, aproveitou a desatenção da zaga brasileira para concluir com talento a jogada que passou por Izquierdo e Mayra Ramírez.
O jogo estava muito difícil para o Brasil. O técnico Arthur Elias fez três substituições, ainda na primeira etapa. E, praticamente no último lance da etapa inicial, Carabalí acertou uma cabeçada em Gio Garbelini. Com auxílio do VAR, Dione Rissios confirmou a penalidade para o Brasil. E a capitã Angelina deixou tudo igual aos 53 minutos.
Na etapa final, quando o Brasil era melhor, a zagueira Tarciane recuou errado uma bola para a goleira Lorena e acabou marcando contra. Placar: Colômbia 2 x 1 aos 23 minutos da etapa final.
Aos 34 minutos, a artilheira Amanda Gutierres mostrou o faro da goleadora. A atacante do Palmeiras ajeitou no peito o cruzamento de Gio e soltou a bomba de esquerda para igualar o placar: 2 a 2. Gutierres finalizou a Copa América dividindo a artilharia geral do torneio com a paraguaia Claudia Martínez (seis gols para cada uma das atletas).
Seguindo o ritmo frenético, aos 42 minutos, Mayra Ramírez finalizou com muita categoria o excelente contra-ataque puxado por Linda Caicedo.
Já nos acréscimos, aos 50 minutos (praticamente no último lance do tempo normal), entrou em cena a rainha Marta. A maior jogadora da modalidade de todos os tempos pegou o rebote, soltou uma bomba de perna esquerda e deixou tudo igual mais uma vez. Golaço de craque e placar em 3 a 3.
Prorrogação
Na prorrogação, ela de novo. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Marta recebe cruzamento na área e finaliza com o pé direito para colocar o Brasil na frente. Só que a decisão ainda estava longe de acabar. Aos 9 minutos da etapa final da prorrogação, um golaço de falta da Colômbia. Leicy Santos, a camisa 10, mandou um lindo chute no ângulo. Com um incrível placar de 4 a 4, ficou tudo para os pênaltis.
Pênaltis
Nas cobranças, Angelina perdeu o primeiro para o Brasil. Mas Paví bateu muito alto e recolocou o Brasil no jogo. A zagueira Mariza fez. E Leicy Santos bateu para defesa da goleira Lorena, que já havia defendido duas penalidades na campanha brasileira durante os Jogos Olímpicos no ano passado. Era a primeira chance de título da Seleção Brasileira. E, quis o destino que fosse a vez da craque Marta cobrar. Ela, que estava fazendo a última partida em uma Copa América e buscava aquele que seria o tetracampeonato da carreira e o nono título da Seleção, acabou batendo rasteiro e facilitando para a defesa da goleira Kathe Tapia. A grande estrela acabou perdendo a primeira chance de finalizar a competição e dar o título ao Brasil.
Na sequência, chegaram as cobranças alternadas. E aí voltou ao palco uma das personagens dessa final. A zagueira colombiana Carabalí, que havia cometido o pênalti no primeiro gol do Brasil, foi para a cobrança. E a goleira Lorena escreveu mais um capítulo dessa incrível final. A ex-jogadora do Grêmio e medalhista de prata e melhor goleira dos Jogos Olímpicos de Paris em 2024 defendeu o chute e confirmou a conquista. Brasil campeão da Copa América. O nono título da equipe nacional em 10 edições do torneio.
Agencia Brasil
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