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Política

Brasil chegou perto de voltar à ditadura, diz New York Times

Redação Informe ES

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Os jornais mais influentes do mundo repercutiram o julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por tentativa de golpe de Estado e várias publicações relembraram o passado ditatorial do Brasil.

New York Times (NYT), dos Estados Unidos (EUA), disse que a investigação revelou que o Brasil chegou perto de voltar à ditadura e o francês Le Figaro destacou que a decisão é histórica para um país ainda “assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985)”.  

NYT escreveu que “a investigação revelou o quão perto o Brasil chegou de retornar a uma ditadura militar quase quatro décadas depois de sua história como uma democracia moderna” e que “Bolsonaro também parece estar apostando no apoio do Sr. Trump”.

Já o jornal ligado ao mercado financeiro de Wall Street, o The Wall Street Journal, destacou que o julgamento desferiu “um golpe em um dos aliados mais próximos do presidente Trump na América Latina” 

The Washington Post, principal jornal da capital dos EUA, destacou que a acusação afirma que os investigados “buscavam manter Bolsonaro no poder ‘a todo custo’, em um esquema de várias etapas que se acelerou depois que o político de extrema direita perdeu para o atual presidente”.

O jornal de Washington lembrou ainda que Bolsonaro era conhecido por “expressar nostalgia pela ditadura passada do país, desafiou abertamente o sistema judicial do Brasil durante seu mandato de 2019-2022”. 

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Além disso, a publicação citou que Bolsonaro tem apelado à mobilização de apoiadores e ao projeto de lei da anistia no Congresso Nacional para tentar escapar da condenação.

>> Confira as acusações que levaram o Supremo a tornar Bolsonaro réu

América Latina
 

Brasília (DF) 26/03/2025 - O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista vão se tornar réus na ação.
O caso será julgado pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros que compõem o tribunal. 
Foto: Antonio Augusto/STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista. Foto: Antonio Augusto/STF

O jornal argentino Clarín também deu destaque ao julgamento que tornou Bolsonaro réu nessa quarta-feira (26).

“O juiz Alexandre de Moraes, responsável pelo caso do Supremo Tribunal Federal contra Bolsonaro e inimigo declarado do ex-presidente, foi o primeiro a votar a favor da abertura de um processo criminal, e um segundo juiz acompanhou seu voto”, disse o Clarín.

O mexicano El Universal fez uma reportagem para repercutir a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento, destacando ainda os argumentos de Moraes e do Bolsonaro sobre a trama golpista.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou Jair Bolsonaro o primeiro ex-presidente a ser julgado por tentativa de golpe de Estado desde o retorno da democracia”, disse o El Universal

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“Durante seu discurso, o juiz mostrou imagens dos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando uma horda de apoiadores do líder de extrema direita destruiu as três sedes dos Poderes”, disse a publicação mexicana. 

Europa

O tradicional jornal inglês The Guardian destacou que a decisão que tornou Bolsonaro réu “deixa o populista de extrema direita, que governou o Brasil de 2019 até o final de 2022, enfrentando o esquecimento político e uma possível pena de prisão de mais de 40 anos”. 

Ainda segundo o Guardian, “enquanto muitos no Brasil se regozijam com a queda prevista do ex-presidente, outros temem quem pode seguir seus passos de extrema direita”. 

O jornal espanhol El País disse que não é incomum que um ex-presidente seja julgado criminalmente no Brasil, “o que é inédito é que ele será levado a julgamento por um golpe”. 

Um dos principais periódicos da França – o Le Figaro – destacou que a condenação “minaria as ambições de retornar ao poder” de Bolsonaro.  

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“A decisão é histórica em um país ainda assombrado pela memória da ditadura militar (1964-1985), recentemente revivida pelo fenomenal filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, vencedor do Oscar de melhor filme internacional”, escreveu o Le Figaro.

Agencia Brasil

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Política

Gracimeri Gaviorno assume interinamente a Prefeitura da Serra

Redação Informe ES

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Na última terça-feira (4), o prefeito da Serra, Weverson Meireles, transmitiu o cargo à vice-prefeita Gracimeri Gaviorno, que assume interinamente a gestão municipal, durante seu período de licença-paternidade. O ato ocorreu no gabinete e contou com a presença de secretários, subsecretários e lideranças da administração municipal.

Weverson se afastará por sete dias para acompanhar os primeiros momentos de vida do filho, Daniel, nascido no último domingo (2).

“Com a chegada do meu filho, transmiti o cargo de prefeito à vice-prefeita Gracimeri, que assume o comando da Prefeitura da Serra durante este período de licença. Esse ato garante a continuidade das ações e projetos da nossa gestão. Tenho total confiança na condução da vice-prefeita, uma mulher preparada, comprometida e com grande amor pela Serra”, afirmou o prefeito.

O gestor reforçou ainda que a administração segue firme, com todos os serviços mantidos e foco total em cuidar das pessoas. “A Serra continua avançando com responsabilidade, união e empenho. O trabalho não para”, destacou.

Emocionada, a prefeita em exercício Gracimeri Gaviorno destacou a importância simbólica do momento e a responsabilidade de representar a maior prefeitura do Estado.

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“Reconheço a responsabilidade que recai sobre mim e a grandiosidade deste momento. O trabalho continuará com a mesma dedicação, pois aqui há homens e mulheres que lutam pela Serra”, afirmou.

Ela também reforçou o vínculo de confiança com o prefeito e a parceria consolidada ao longo da gestão. “Quero assegurar, que a tranquilidade que o prefeito sente agora é fruto de uma parceria sólida, baseada na confiança e na lealdade. Essa relação transcende o mandato, pois a amizade permanece”, ressaltou.

Gracimeri também destacou o papel das mulheres na política e na gestão pública:

“Esse ato simbólico de transição, da maior prefeitura do Estado, para uma vice-prefeita, é importante. A Serra é composta por mulheres batalhadoras e vitoriosas”, completou.

Fonte: Secom/PMS – Texto: Amanda Drumond – Foto: Leandro Pereira

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Política

Governo do Estado amplia microcrédito com captação de R$ 100 milhões pelo Banestes

Redação Informe ES

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O Banestes, Banco do Estado do Espírito Santo, realizou a captação de R$ 100 milhões em recursos de repasse junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O anúncio foi feito pelo governador Renato Casagrande, durante reunião no Palácio Anchieta, em Vitória. Os recursos, antes não utilizados pela própria Caixa, passam a compor o funding das operações de Microcrédito Produtivo e Orientado ofertadas no âmbito do Programa Nossocrédito — ampliando o apoio a empreendedores capixabas.

“Queremos que esse investimento se transforme em benefício direto para as pessoas, com mais crédito acessível e juros cada vez menores. O Banestes e a Aderes têm construído um ambiente sólido para apoiar quem empreende. Esse crédito demonstra a força e o sucesso da política pública capixaba, que tem impacto real na economia. Com os novos recursos, vamos permitir que mais microempreendedores ampliem sua capacidade produtiva, com suporte e qualificação”, afirmou o governador.

O Banestes é o agente financeiro exclusivo do Programa Nossocrédito, uma iniciativa do Governo do Estado realizada em parceria com a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e as 78 prefeituras capixabas.

Com 22 anos de atuação, o Nossocrédito é reconhecido nacionalmente como uma das principais políticas públicas de inclusão produtiva, geração de emprego e renda. Ao longo de sua história, já foram efetivadas mais de 184 mil operações, atendendo cerca de 94 mil empreendedores formais e informais, totalizando aproximadamente R$ 1,1 bilhão em microcrédito concedido.

“A ampliação da carteira de microcrédito fortalece a capacidade do Banestes em atender novos empreendedores, mantendo nosso compromisso com a democratização do crédito e com a inclusão econômica da população capixaba. É uma política pública que transforma realidades e movimenta as economias locais”, destacou o presidente do Banestes, Amarildo Casagrande.

Como acessar o microcrédito

Empreendedores interessados podem solicitar financiamento diretamente pelo portal da Aderes: https://nossocredito-aderes.web.app/ 

Mais informações estão disponíveis em: www.aderes.es.gov.br 

As agências do Banestes também estão aptas a prestar atendimento presencial.

Confira as opções de microcrédito do Programa Nossocrédito, via Banestes:

• Microcrédito Capital de Giro (PF e PJ):

– Microcrédito Empreendedorismo PF – Limite de até R$ 15.000,00, taxa a partir de 1,59%, parcelamento de até 30 meses com até 3 meses de carência.

– Microcrédito Empreendedorismo PJ – Limite de até R$ 21.000,00, taxa a partir de 1,39%, parcelamento de até 36 meses com até 6 meses de carência.

• Microcrédito Juntas (PF e PJ) – programa exclusivo para mulheres empreendedoras (taxa promocional mês das mulheres): limite de até R$ 21.000,00, taxa pré-fixada a 1,19%, parcelamento de até 36 meses com até 6 meses de carência.

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• Microcrédito Juventude Empreendedora (PF e PJ) – destinado para jovens empreendedores que concluíram cursos de qualificação de entidades parceiras: limite de até R$ 5.000,00, taxa pré-fixada a 1,19%, parcelamento de até 24 meses com até 6 meses de carência.

• Microcrédito Garantir-ES – programa que conta com fundo garantidor do Governo do Estado. Limite de até R$10.000,00, taxa pré-fixada a 0,99%, parcelamento de até 24 meses com até 6 meses de carência.

• Microcrédito Qualificar ES (PF e PJ) – destinado aos empreendedores que realizam cursos de capacitação e formação técnica do Qualificar ES: limite de até R$ 10.000,00, taxa pré-fixada a 1,15%, parcelamento de até 30 meses com até 3 meses de carência.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação do Banestes
Rafaella Rodrigues
assessoriadecomunicacao@banestes.com.br
(27) 99831-6034

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Internacional

Problema do mundo é ausência de lideranças, diz Lula na Malásia

Redação Informe ES

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, no início da madrugada deste sábado (25), em Kuala Lumpur, na Malásia, que um dos problemas do mundo é a falta de lideranças para conter as guerras e a fome.

“Na ausência de lideranças, tudo que é de pior pode acontecer”, avaliou o presidente. 

No evento com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, em que celebrou parcerias com o país asiático, Lula criticou a guerra entre Ucrânia e Rússia e o conflito no Oriente Médio, que ele voltou a chamar de genocídio contra Palestina. 

Lula argumentou que esses conflitos e também os desastres ambientais têm ocorrido por falta de instrumentos de governança global. ”Hoje, o Conselho de Segurança da ONU e a ONU não funcionam mais. Todas as guerras nos últimos tempos foram determinadas por gente que faz parte do Conselho de Segurança da ONU”, lamentou. 

“Quem é que se conforma com a duração da guerra entre a Ucrânia e a Rússia? Quem é que pode se conformar com um genocídio impetrado na Faixa de Gaza durante tanto tempo?”, questionou. 

Ele apontou que as violências vão além dos tiros e das bombas. “Mas a violência de utilizar fome, a vontade de comer de uma criança, como forma de tortura. Quando nós aceitamos isso como normal, nós não estamos sendo seres humanos”, criticou. Ele argumentou que isso ocorre porque as instituições multilaterais “pararam de existir”.

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O presidente atacou a falta de responsabilidade dos países com o meio ambiente. “Como é que nós vamos evitar que o planeta possa ser destruído, se nós sabemos o que está destruindo o planeta e não tomamos atitude para evitar que ele seja destruído?”, questionou Lula, afirmando que a COP30, em Belém, será a COP da verdade.

“Nós, lideres políticos, é que temos que tomar a decisão do que fazer. Chega um momento que a gente tem que pensar no planeta. E aí é que é preciso ter instrumentos de governança global. E isso é o que nos faz falta hoje.”

Parceria

Na visita à Malásia, Lula disse que a parceria excede o interesse comercial entre os dois países. Há um movimento de exportações e importações na casa dos US$ 5,8 bilhões por ano. Ele destacou os acordos de cooperação na área de ciência e tecnologia e lamentou que nenhum presidente brasileiro esteve no país nos últimos 30 anos.

“A relação do Brasil com a Malásia muda de patamar a partir de hoje. Eu não vim aqui apenas com o interesse de vender ou com o interesse de comprar. Nós temos possibilidade de mudar o mundo, de fazer com que as coisas sejam melhores.”

O presidente defendeu que o humanismo não deve ser derrotado pelos algoritmos e disse que o mundo precisa de paz e não de guerra, de livre comércio e não de protecionismo. “Quero dizer ao mundo que precisamos de mais comida e menos armas. Esse é o objetivo da minha visita à Malásia.” 

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Lula voltou a defender o papel do Estado no auxílio aos mais pobres. 

“Governar é fazer escolhas, é decidir de que lado você está. Para um governante, andar de cabeça erguida é mais importante que um Prêmio Nobel. Cuidar das pessoas mais humildes é quase uma missão bíblica.” 

O primeiro-ministro da Malásia cumprimentou o presidente brasileiro que irá receber o título de doutor honoris causa pela Universidade Nacional da Malásia, em evento que deve ocorrer ainda neste sábado. Anwar Ibrahim destacou ainda o papel de liderança de Lula. “Este é um encontro entre amigos que compartilham convicções e ideias. E tenho certeza de que nossos países vão trabalhar juntos como parceiros em diferentes áreas”.

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