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Saúde

Governo do Estado anuncia investimento de R$ 635 milhões na área da Saúde

Redação Informe ES

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O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta segunda-feira (10), o investimento de R$ 635 milhões em novos projetos e investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) do Espírito Santo nos próximos dois anos. Está prevista a construção de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além da conclusão de 108 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a aquisição de novas ambulâncias e de veículos de transporte eletivo.

As medidas foram anunciadas na primeira reunião de alinhamento estratégico do Governo do Estado com os prefeitos e gestores municipais da Saúde, realizada no Palácio Anchieta, em Vitória. Na ocasião, também foi anunciada a instituição do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses como estratégia de enfrentamento e de resposta ao crescente de casos, em especial, de dengue e Oropouche, consideradas epidemias no Espírito Santo.

“Avançamos muito na área da Saúde nos últimos anos. Superamos o antigo cenário de hospitais com corredores lotados de pacientes. Podemos dizer que hoje somos o melhor estado com leitos por paciente. Agora estamos trabalhando para resolver a questão das consultas e cirurgias eletivas. Já avançamos com as teleconsultas. Vamos dar sequência à construção e reforma de unidades de saúde e vamos dar apoio à saúde primária junto com a necessidade dos municípios. Iremos construir Centros de Especialidades Odontológicas e de Atenção Psicossocial”, afirmou o governador Casagrande.

O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, falou sobre os investimentos. “Há alguns dias fizemos um encontro semelhante com os gestores municipais na área da Educação e agora é a vez da Saúde. Uma parceria sólida com os municípios que permite melhorar as estruturas de atendimento às pessoas. Os investimentos anunciados para os próximos dois anos são muito robustos. Só é possível fazer isso com o Governo do Estado com as contas em dia, equilibrado, referência em gestão fiscal, para poder investir, colocar recursos nas áreas prioritárias”, destacou.

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Entre os anúncios está a construção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), totalizando o investimento de R$350 milhões. Além da construção dos equipamentos, o Estado vai investir também na aquisição de mobiliário. Com essas ações, objetiva-se ampliar o acesso da população aos serviços odontológicos, assim como a cobertura de Saúde Bucal e o reforço da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) capixaba.

Dentro dos novos investimentos previstos também estão a aquisição de veículos de transporte eletivo e de ambulâncias, bem como a conclusão das 108 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Plano Decenal de Atenção Primária à Saúde (Plano Decenal SUS APS+10), pertencentes ao componente de Infraestrutura da rede de Atenção Primária. O início da segunda fase deste componente inclui a construção de novas unidades e a aquisição de mobiliário.

Durante o evento, o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, apresentou aos gestores municipais o cenário de parcerias de investimentos e custeio no ano de 2024, bem como as obras em execução pela Sesa. “Estamos contratando especialidades no volume suficiente para zerar a fila. Sabemos que a fila é dinâmica, vão entrando novos pacientes, mas estamos contratando o suficiente para a demanda deste ano. Temos a condição de Estado e municípios fazerem uma revolução com atendimento especializado muito rápido. Para isso, a telemedicina é um caminho”, pontuou.

A Sesa conta ainda com o apoio dos municípios para a implementação das teleconsultas em todo o Estado. “Nosso objetivo é diminuir o deslocamento dos pacientes, com o fortalecimento das teleconsultas e dos micropolos de Saúde. Peço aos municípios que invistam em salas de teleconsultas com equipamentos para podermos avançar com esse serviço. Estamos à disposição para quaisquer dúvidas”, disse o secretário.

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Também estiveram presentes os deputados estaduais Toninho da Emater, Denninho Silva e Dr. Bruno Resende; os secretários de Estado, Enio Bergoli (Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca), Maria Emanuela Alves Pedroso (Governo) e Guerino Balestrassi (Recuperação do Rio Doce).

Plano de Ação das Arboviroses e implementação do CICC

Durante o encontro, também foi anunciada a instalação do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses (CICC – Arbovirose). O Centro tem por finalidade coordenar, de forma integrada e articulada entre a Secretaria da Saúde e demais instituições participantes, as ações de monitoramento, análise epidemiológica e respostas às arboviroses no Espírito Santo.

O secretário Tyago Hoffmann, listou, durante a apresentação, os principais motivos que levaram o Governo do Estado a promoverem esta medida: “Temos o aumento de casos de dengue em nível nacional, além do risco da reintrodução do sorotipo 3 da dengue em nosso Estado. Já estamos com mais casos nestas primeiras semanas de 2025 quando comparado a 2024. Em relação à chikungunya, também o crescimento e quanto ao oropouche, concentramos 95% dos casos no Brasil.”

Coordenado pela Secretaria da Saúde, o CICC contará com a participação da Secretaria da Educação (Sedu); Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag); Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo; Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC); Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN); Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Espírito Santo; Conselho Estadual de Saúde (CES); Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMS/ES).

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Ainda na apresentação do Plano de Ação das Arboviroses, Hoffmann anunciou as atividades de mobilização marcadas para acontecer ainda este ano, como a participação no Carnaval capixaba e a 1ª Corrida de Mobilização contra a dengue. Na oportunidade, o secretário falou sobre o estudo inédito a ser realizado em parceria com a Seag e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) sobre a Oropouche e sobre as capacitações e ampliação do controle do vetor no Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
asscom@saude.es.gov.br

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Saúde

Espírito Santo recebe 19 novas ambulâncias do Samu para renovação da frota

Redação Informe ES

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Com o objetivo de renovar a frota e universalizar, até o fim de 2026, o acesso ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), o Governo Federal entrega nesta sexta-feira, 14 de março, mais 789 novos veículos para 559 cidades de 21 estados. O investimento total é de R$ 243,5 milhões.

No Espírito Santo, serão entregues 19 novas unidades para renovação de frota. As ambulâncias vão contemplar 11 municípios capixabas. Três deles recebem pelo menos três unidades: Serra (3), Vila Velha (3) e Vitória (4). O investimento específico no estado é de R$5,4 milhões. Antes, o Espírito Santo já havia recebido outros três veículos, em 2024, o que totaliza 22 unidades nesta gestão do Governo Federal.

Entrega de ambulâncias no Espírito Santo:

  • Cariacica – 1
  • Conceição da Barra – 1
  • Fundão – 1
  • Guarapari – 2
  • Marechal Floriano – 1
  • Montanha – 1
  • São Mateus – 1
  • Serra – 3
  • Venda Nova do Imigrante – 1
  • Vila Velha – 3
  • Vitória – 4

Em todo o país, Governo Federal entrega nesta sexta (14/3) 789 novos veículos para 559 cidades de 21 estados. Até o fim de 2026, mais 2.339 ambulâncias serão entregues.

TIPOS DE AMBULÂNCIAS – As ambulâncias do Samu são divididas em duas categorias: Unidade de Suporte Básico (USB), composta minimamente por um condutor socorrista e um técnico ou auxiliar de enfermagem, e Unidade de Suporte Avançado (USA), formada por um condutor socorrista, enfermeiro e médico.

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As USBs são preparadas para atender casos de menor complexidade e contam com equipamentos básicos de suporte à vida, como itens para curativos, imobilização, acesso venoso e Desfibrilador Externo Automático (DEA), para ocorrências de parada cardiorrespiratória, por exemplo.

Em casos mais graves, com necessidade de intervenção médica, as USAs são acionadas. Com semelhança aos equipamentos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, as ambulâncias têm desde equipamentos para cardioversão e desfibrilação, ventiladores mecânicos e bombas de infusão a medicações específicas.

SAMU 192 – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência é um dos componentes da Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e faz parte da Rede Assistencial Pré-Hospitalar Móvel de atendimento às urgências. O serviço é gratuito, acessado pelo número 192, funciona 24 horas e 7 dias por semana, por meio da prestação de orientações e do envio de veículos tripulados por equipe capacitada, acionados por uma Central de Regulação das Urgências. Por isso o Samu 192 tem papel fundamental na organização do atendimento na rede de Atenção às Urgências.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Foto: Ricardo Stuckert/Secom-PR

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Saúde

Espírito Santo: vacina da gripe para crianças entra no Calendário Nacional de Vacinação

Redação Informe ES

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A vacina da gripe agora faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos (a partir de 60 anos de idade), tornando permanente a proteção para esses públicos. Em 2024, cerca de 148,7 mil crianças já haviam sido vacinadas contra influenza no estado do Espírito Santo. 

Além da inclusão do imunizante contra gripe, outras mudanças foram adotadas para 2025, como a ampliação do período para aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma dose inativada. 

A partir deste ano, a vacinação contra influenza estará disponível em todas as salas de vacina a partir da 2ª quinzena de março, ao longo do ano, não apenas em campanhas sazonais. Outros grupos continuarão a receber o imunizante em estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros. 

No combate à poliomielite, o esquema vacinal e o reforço passam a ser exclusivamente com a vacina inativada (VIP), que é injetável. Já a vacina contra o rotavírus teve o período para aplicação das doses ampliado: agora, a primeira dose, indicada aos dois meses de idade, pode ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose, indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias. 

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Imunização contra covid-19

A imunização contra a covid-19 faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos (a partir de 60 anos de idade) e gestantes. 

A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada periodicamente em qualquer sala de vacina, sendo a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua. 

Para a população geral entre 5 e 59 anos, e aqueles que nunca receberam nenhuma dose, a recomendação é de uma dose de vacina para a doença. 

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As mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas. 

Por: Ministério da Saúde

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Saúde

Saúde mental: afastamentos dobram em dez anos e chegam a 440 mil

Redação Informe ES

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Em 2014, quase 203 mil brasileiros foram afastados do trabalho em razão de episódios depressivos, transtornos de ansiedade, reações a estresse grave e outras questões relacionadas à saúde mental.

Dez anos depois, em 2024, os números mais que duplicaram, passando para mais de 440 mil afastamentos em razão de transtornos mentais e comportamentais, recorde da série histórica.

Dados do Ministério da Previdência Social mostram que, na comparação com 2023, os números do ano passado impressionam – o aumento foi de quase 67%.

Causas

Boa parte dos afastamentos em 2024 foi em razão de transtornos de ansiedade (141.414), seguidos por episódios depressivos (113.604) e por transtorno depressivo recorrente (52.627).

Em seguida aparecem transtorno afetivo bipolar (51.314), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de drogas e outras substâncias psicoativas (21.498) e reações ao estresse grave e transtornos de adaptação (20.873).

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Também integram o rol de afastamentos por doença mental em 2024 casos de esquizofrenia (14.778), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool (11.470) e uso de cocaína (6.873) e transtornos específicos da personalidade (5.982).

A título de comparação, em 2024, os afastamentos por transtornos de ansiedade, por exemplo, aumentaram mais de 400% em relação a 2014, quando somavam 32 mil. Já os afastamentos por episódios depressivos quase dobraram em uma década.

Análise

Para o professor de psicologia da Universidade Federal da Bahia e membro do Conselho Federal de Psicologia Antonio Virgílio Bittencourt Bastos, os números demonstram o que já vinha sendo monitorado por especialistas: uma crescente crise de saúde mental no Brasil.

“Os indicadores de adoecimento e de sofrimento psíquico extrapolam o mundo do trabalho. A crise de covid-19 nos trouxe essa pós-pandemia. Vivemos numa sociedade adoecida. Houve uma ruptura muito profunda da forma como vivíamos e vivemos, em certa medida, sequelas dessa experiência traumática.”

“Fora isso, a gente vive, na sociedade global, um contexto de mudanças muito profundas. Nos modos de interagir, na digitalização da vida, nos avanços tecnológicos que reestruturam toda a nossa dinâmica social. Esse conjunto de mudanças sociais, tecnológicas e econômicas geram um mundo muito mais inseguro e incerto”, completou.

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Para o psicólogo, parte da crise de saúde mental advém de uma conjuntura maior, de reestruturação e de dinâmica acelerada de mudanças. 

“Há um processo em curso. Estamos no meio de um processo muito intenso de reestruturação da vida em sociedade e é natural, é esperado que as pessoas reajam a essas mudanças com dificuldades”.

“Sem dúvidas, a gente tem fatores mais específicos no contexto de trabalho”, disse. “Esse impacto da revolução tecnológica, reestruturando postos de trabalho, redefinindo modelos de gestão, precarizando o trabalho e fragilizando vínculos. Isso, de alguma forma, torna a situação no trabalho específica, em que essa crise assume proporções, tonalidades e características próprias.”

“Ao lado dessa dinâmica de transformação do mundo do trabalho e de mudanças drásticas, você também convive com modelos de gestão e práticas arcaicas, tradicionais. Temos uma cultura que favorece práticas mais autoritárias, que levam a maior quantidade de tensões e conflitos e relações interpessoais mais difíceis.”

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Qualidade de vida

Segundo Bastos, em razão de todo esse contexto, manter a qualidade de vida se tornou um dos grandes desafios desse milênio. “Como construir um mundo mais sustentável, harmônico, um mundo em que as pessoas conseguem equilibrar vida familiar, vida pessoal. Isso tudo é um grande desafio”.

Para ele, a crise na saúde mental chama a atenção e mostra a importância de que o próprio estado assegure apoio e suporte por meio de programas e ações específicas, que não sejam de curto prazo. 

“Há soluções paliativas. Programas que não vão na raiz do problema. Você vê uma série de ações, projetos e programas desenvolvidos, mas que lidam com sintomas e consequências do problema. Não vão na raiz, no modelo de gestão, nos processos de trabalho.”

Bastos defende que haja mudanças profundas: “[é necessário] mexermos em profundidade na forma como o trabalho está organizado, na forma como as relações estão estabelecidas. Nossa preocupação é não imaginar que basta dar assistência psicológica e o problema será solucionado.”

*Matéria alterada às 16h18 para correção no título. O aumento de 67% referido inicialmente é no período de um ano. Em dez anos, a alta supera 100%

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