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Saúde

Vacina da China contra covid-19 pode ficar pronta para distribuição em 2020

Colunista Noel Junior

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A vacina contra covid-19 desenvolvida pelo Grupo Nacional Farmacêutico da China, estatal e conhecido como Sinopharm, pode ficar pronta para distribuição ainda este ano. A informação foi dada pelo próprio presidente da Sinopharm, Liu Jingzhen, em entrevista à televisão estatal chinesa CCTV.

De acordo com Liu, os testes clínicos começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e devem ser concluídos em aproximadamente três meses, abrindo espaço para entrega ao mercado no fim de 2020.

Na quarta, no entanto, o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, descartou a possibilidade de uma vacina tão rapidamente. “A ideia de que teremos uma vacina em dois ou três meses e, de repente, esse vírus terá passado… Adoraria dizer isso a vocês, mas não é realista”, ressaltou, em coletiva de imprensa.

Corrida

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Outro laboratório chinês também está na corrida por uma vacina contra o novo coronavírus. A farmacêutica Sinovac desenvolve a Coronavac, em parceria com o Instituto Butantã e já realiza testes em voluntários no Brasil. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), porém, as doses para uso geral só devem ser produzidas no início de 2021.

Outro imunizante experimental que está em testes no Brasil é o AZD1222, desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca. Já as farmacêuticas Pfizer e BioNTech devem entregar ao menos 100 milhões de doses de uma vacina contra o coronavírus até o final do ano, mas a quantidade já foi inteiramente contratada pelos Estados Unidos. Fonte: Estadão Conteúdo

Saúde

Dengue: sorotipo 3 volta a circular no país e preocupa autoridades

Redação Informe ES

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O sorotipo 3 da dengue registrou aumento em meio a testes positivos para a doença no Brasil – sobretudo nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Amapá e do Paraná. A ampliação foi registrada principalmente nas últimas quatro semanas de dezembro. O cenário preocupa autoridades sanitárias brasileiras, já que o vírus não circula de forma predominante no país desde 2008 e, consequentemente, grande parte da população está suscetível.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao longo de todo o ano de 2024, o sorotipo da dengue que circulou de forma predominante no Brasil foi o 1, identificado em 73,4% das amostras que testaram positivo para a doença. “Estamos vendo uma mudança significativa para o sorotipo 3”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (9).

“Quero chamar a atenção porque o sorotipo 3 não circula no Brasil desde 2008. Temos 17 anos sem esse sorotipo circulando em maior quantidade. Então, temos muitas pessoas suscetíveis, que não entraram em contato com esse sorotipo e podem ter a doença. Essa é uma variável que nós estamos colocando no nosso COE [Centro de Operações de Emergência] para um monitoramento da circulação desses vírus.”

Alta incidência

Uma projeção feita com base nos padrões registrados em 2023 e 2024 no Brasil e apresentada pela pasta revela que a maior parte dos casos de dengue esperados para 2025 devem ser contabilizados nos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná. Nessas localidades, é esperada uma incidência acima do que foi registrado ao longo do ano passado.

“O que a gente pode esperar para 2025? A gente continua com o efeito do El Niño e, portanto, com altas temperaturas e com esses extremos de temperatura. Também temos o problema da seca, que faz com que as pessoas armazenem água, muitas vezes, em locais inadequados. E isso também faz com que a proliferação de mosquitos possa acontecer”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde.

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“O aumento da circulação do sorotipo 3 não entrou nessa modelagem”, disse. “Não sabemos como ele vai se espalhar. Estamos fazendo esse monitoramento”, completou Ethel. Segundo ela, nas últimas quatro semanas de 2024, 84% dos casos de dengue se concentraram nos estados de São Paulo, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Paraná, de Goiás e de Santa Catarina.

Zika

Dados da pasta mostram ainda que, nas últimas quatro semanas de 2024, 82% do total de casos prováveis de Zika identificados no países se concentraram no Espírito Santo, no Tocantins e no Acre.

Chikungunya

Nas últimas quatro semanas de dezembro, 3.563 casos prováveis de Chikungunya foram identificados, sendo 76,3% deles em São Paulo, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Espírito Santo e no Mato Grosso do Sul. “Os estados se repetem, alguns deles, para dengue, Zika e Chikungunya”, destacou a secretária.

Oropouche

“Estamos com uma concentração grande de casos no Espírito Santo, com casos importados no Rio Grande do Norte, em Goiás, no Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, mas 90% dos casos estão concentrados no Espírito Santo, com aumento significativo das notificações. Estamos, neste momento, com uma equipe lá”, concluiu Ethel.

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De acordo com a pasta, na primeira semana de 2024, 471 casos de febre do Oropouche foram identificados no país. Já na primeira semana de 2025, 98 casos da doença foram contabilizados no Brasil.

Agencia Brasil

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Saúde

Governo do ES entrega novo Centro Cirúrgico e Central de Material Esterilizado em São Mateus

Redação Informe ES

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O Governo do Estado inaugurou, nesta quinta-feira, o novo Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus. A unidade é referência em saúde para os 29 municípios da região Central-Norte do Espírito Santo, que abrangem uma população de aproximadamente 687 mil habitantes. O investimento, no valor de R$ 16,19 milhões, garantiu a construção de cinco modernas salas de cirurgia em uma área anexa ao prédio existente, além de uma estrutura completa para o processamento de materiais hospitalares.

Durante a solenidade, o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, destacou a relevância do investimento como um marco na oferta de saúde pública de qualidade.

“A inauguração deste novo Centro Cirúrgico é mais do que a entrega de uma obra; é a reafirmação do compromisso do Governo do Estado em transformar vidas. Equipamos o hospital com tecnologia de ponta e modernas instalações para ampliar nossa capacidade de atendimento, reduzir filas e proporcionar maior segurança aos pacientes do SUS. Essa conquista é fruto do empenho de uma equipe dedicada, que trabalha diariamente para levar a saúde pública a novos patamares de excelência”, afirmou Hoffmann.

Secretário de Saúde, Tyago, Governador Casagrande entre outros

O novo Centro Cirúrgico do HRAS conta com cinco salas de cirurgia totalmente equipadas para procedimentos de alta complexidade, garantindo maior eficiência e agilidade no atendimento aos pacientes. Já a Central de Material Esterilizado foi projetada com áreas específicas para recepção, descontaminação e separação de materiais, além de setores para preparo, esterilização e desinfecção química. A estrutura inclui ainda espaço para armazenamento e distribuição de materiais esterilizados, além de área administrativa, assegurando um fluxo otimizado e seguro para o hospital.

O secretário Tyago Hoffmann enfatizou que a entrega dessa obra faz parte de uma estratégia ampla de investimentos em saúde, visando à melhoria da qualidade de vida da população capixaba. “Estamos investindo em infraestrutura, capacitação e inovação. Este é apenas mais um passo em direção a um sistema de saúde pública cada vez mais eficiente e humanizado, que coloca a vida das pessoas em primeiro lugar”, concluiu.

A inauguração reafirma o compromisso do Governo do Estado em proporcionar uma saúde pública de excelência, assegurando que os recursos destinados à saúde gerem impacto direto na vida da população capixaba.

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Via Assessoria SESA

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Saúde

Brasil monitora surto de vírus respiratório na China

Redação Informe ES

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O Ministério da Saúde informou que acompanha “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) registrado ao longo das últimas semanas na China. Segundo a pasta, o vírus responde por uma série de infecções respiratórias identificadas no país, sobretudo entre crianças.

“Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes.”

De acordo com o ministério, as últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior.

“No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, metapneumovírus humano (HMPV), infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês.”

“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, completou a nota.

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A pasta voltou a incentivar a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe ou influenza – sobretudo entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.

De acordo com o ministério, as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação.

A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o metapneumovírus.

Entenda

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. No Brasil, foi identificado pela primeira vez em 2004. Desde então, tem sido monitorado como parte das atividades de vigilância epidemiológica do ministério, que inclui a coleta e análise de dados sobre doenças respiratórias.

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“É um vírus conhecido no mundo e comum em casos de síndrome gripal (casos leves), podendo eventualmente evoluir para casos de síndrome respiratória aguda grave que requerem internação”, destacou a pasta.

A vigilância do HMPV é feita através do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (Sivep), com a identificação de casos por meio dos núcleos hospitalares de epidemiologia em serviços de saúde, que monitoram a circulação de diversos patógenos respiratórios no país.

Agencia Brasil

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