Tecnologia
Governo do Estado lança projeto piloto de reconhecimento facial em câmeras de monitoramento
O Governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (9), o projeto piloto da nova tecnologia de reconhecimento facial que foi instalada em câmeras de videomonitoramento. Os equipamentos, que já estão funcionando em todo o Estado, serão testados, com objetivo de identificar, por meio de inteligência artificial que vai ler as faces das pessoas, a presença de criminosos, pessoas com mandado de prisão em aberto, além de foragidos e desaparecidos.
A nova ferramenta é mais um investimento, dentro das diretrizes do programa Estado Presente em Defesa da Vida, para aumentar a eficiência do trabalho policial e acrescentar tecnologia de ponta à Segurança Pública do Espírito Santo. As câmeras que vão dispor da licença de leitura facial estão instaladas em ônibus do sistema Transcol e nos equipamentos do Cerco Integrado e Inteligente situados em pontos estratégicos em todo o Estado.
“Esse é mais um instrumento que teremos agora à disposição da área da segurança pública. Com o programa Estado Presente em Defesa da Vida, estamos avançando no uso da tecnologia no combate ao crime e em busca da paz social. Migramos de um sistema analógico para um mais adequado aos nossos tempos. Criamos um banco de dados civil e criminal, além do Cerco Inteligente, que hoje é uma grande fonte para investigação policial e elucidação de crimes. O reconhecimento facial vai acrescentar a esse trabalho”, afirmou o governador Renato Casagrande, durante a apresentação da iniciativa.
A tecnologia vai utilizar, como parâmetro de comparação, os bancos de dados da base de desaparecidos, da base de procurados, do Sistema Integrado de Inteligência da Segurança Pública (Sispes), da Secretaria da Justiça (Sejus), que administra o sistema prisional, além da base do Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES).
“Temos diversas câmeras espalhadas por todo o Espírito Santo e um banco de dados capaz de fazer a identificação de procurados pela Justiça, os tirando das ruas, ou até mesmo pessoas desaparecidas, as devolvendo ao convívio de familiares e amigos. A ferramenta também tem as condições para elucidar crimes. Por exemplo, caso uma pessoa com mandado de prisão em aberto entre em um ônibus do Transcol, é expedida uma notificação na mesma hora para que as forças policiais a prenda. Caso a pessoa cometa um crime e ainda não esteja na lista de procurados, podemos localizá-la por meio de banco de dados civil”, completou o governador.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) vai instituir um grupo de gestão do projeto piloto para elaborar todas as normas e protocolos de uso da ferramenta pelas forças de segurança, com objetivo de dar governança à tecnologia. Todas as informações coletadas serão mantidas em um banco de dados seguro e com total respeito à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
O secretário de Estado da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, destacou que a ferramenta vai contribuir de maneira significativa com o trabalho policial e também ajudará no trabalho de localização de pessoas que estão desaparecidas, situação que causa extrema angústia aos familiares.
“Esse é mais um investimento do Governo do Estado em tecnologia para nossas polícias. É um passo importante na modernização que o Governo vem realizando desde 2019, quando passamos a focar em transformar nossa Segurança Pública do analógico para o digital. A tecnologia de reconhecimento facial passa a agregar o nosso parque tecnológico, que já conta com o Cerco Inteligente, que tem demonstrado um resultado excepcional. Com isso, esperamos resultados, tanto no combate à criminalidade, quanto na questão das pessoas desaparecidas”, afirmou Damasceno.
A implantação da tecnologia de reconhecimento facial em ônibus e demais pontos, também busca aumentar a sensação de segurança da população, principalmente de quem necessita usar o transporte público diariamente, dando mais eficácia à atuação do poder público.
O Cerco Integrado e Inteligente foi lançado em 2022 e consiste no monitoramento veicular com uso da inteligência artificial realizada pelo Detran|ES e diversas secretarias e órgãos do Governo do Estado, além de secretarias municipais, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O subsecretário de Transformação Digital da Secretaria do Governo (SEG), Victor Murad, explica que a plataforma de monitoramento dispõe de 290 pontos de coleta, com 1160 câmeras e 90 balanças, distribuídos em todo território capixaba, tendo como objetivo o cerco aos municípios e rodovias.
Os pontos de coleta não estão instalados no interior das áreas urbanas e sim no entorno dos municípios, proporcionando um “cercamento” das vias de entrada e saída das cidades. “No pacote adquirido pelo Governo do Estado para a realização do monitoramento veicular também constam licenças para o reconhecimento facial, ferramenta tecnológica de grande importância que passa a integrar a atividade de segurança pública estadual”, explicou Murad.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843
Assessoria de Comunicação da Sesp
Victor Muniz
(27) 3636-1572
comunicasespes@gmail.com
Tecnologia
8 filmes ruins com péssimas críticas – e com bilheterias gigantescas
Embora algumas produções fracassem na crítica, isso não impede que elas atraiam uma grande audiência aos cinemas. O fenômeno de grandes bilheterias, apesar da recepção fria da crítica, é mais comum do que parece.
Confira abaixo oito exemplos de filmes que foram massacrados pela crítica especializada, mas faturaram alto nas bilheterias.
8 filmes com bilheterias gigantes, mas com críticas negativas
- Venom (2018)
- A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)
- O Código Da Vinci (2006)
- Transformers: A Era da Extinção (2014)
- Jurassic World: Domínio (2022)
- Cinquenta Tons de Cinza (2015)
- Emoji: O Filme (2017)
- Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)
Venom (2018)
O filme do anti-herói “Venom” dividiu opiniões entre público e crítica, com recepção amplamente negativa em relação ao roteiro. Apesar disso, o longa encontrou um público cativo, tornando-se um enorme sucesso de bilheteria.
- Rotten Tomatoes: 30% de aprovação crítica (4.1/10).
- Metacritic: 35/100 de aprovação crítica.
Mesmo com as críticas desfavoráveis, “Venom” brilhou nos cinemas. Com impressionantes US$ 856,1 milhões em bilheteria mundial, um resultado expressivo.
- Orçamento: US$ 100–116 milhões.
- Bilheteria: US$ 856,1 milhões.
O filme é uma adaptação dos quadrinhos da Marvel, trazendo o anti-herói Venom como protagonista no universo cinematográfico da Sony, separado dos filmes do Homem-Aranha, que sãodo MCU
Onde assistir: Universal+ (Prime Video Channel).
A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 1 (2011)
Os filmes da Saga Crepúsculo são pouco apreciados pela crítica, e “Amanhecer – Parte 1” é frequentemente apontado pela mídia especializada como um dos piores.
Segundo o consenso, o filme é mal dirigido, os personagens são mal desenvolvidos, a trama é redundante em relação aos filmes anteriores e, em muitos momentos, cai no humor involuntário.
- Rotten Tomatoes: 26% de aprovação crítica (4.40/10).
- Metacritic: 45/100 de aprovação crítica.
Apesar disso, o longa foi a quarta maior bilheteria de 2011, arrecadando US$ 712,2 milhões em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 127 milhões.
- Bilheteria: US$ 712,2 milhões.
O longa é a primeira de duas partes adaptadas do romance “Amanhecer”, de Stephenie Meyer.
Onde assistir: Netflix, Amazon Prime Video e Telecine.
O Código Da Vinci (2006)
A recepção crítica de “O Código Da Vinci” foi majoritariamente negativa. Praticamente todos os aspectos técnicos do filme foram mal avaliados, como a direção sem inspiração e o roteiro confuso.
- Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.80/10).
- Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.
No entanto, o longa foi um enorme sucesso comercial, arrecadando US$ 760 milhões em todo o mundo e se tornando a segunda maior bilheteria de 2006.
- Orçamento: US$ 125 milhões.
- Bilheteria: US$ 760 milhões.
Baseado no romance homônimo de Dan Brown, “O Código Da Vinci” é estrelado por Tom Hanks. Na trama, um assassinato no Louvre revela pistas em obras de Da Vinci, levando à descoberta de um segredo religioso guardado por séculos.
Onde assistir: Max.
Leia mais:
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Transformers: A Era da Extinção (2014)
O quarto filme da franquia de filmes “Transformers” foi massacrado pela crítica e é o que possui a pior aprovação de toda a série.
O consenso dos especialistas apontou a duração extensa e a direção confusa e pouco vigorosa de Michael Bay como os piores aspectos do longa.
- Rotten Tomatoes: 18% de aprovação crítica (4.00/10).
- Metacritic: 32/100 de aprovação crítica.
Contudo, o filme foi a maior bilheteria de 2014, arrecadando mais de US$1,104 bilhão em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 210 milhões.
- Bilheteria: US$ 1,104 bilhão.
Mark Wahlberg estrela como um inventor que encontra Optimus Prime e, junto com sua filha, se vê em meio a uma batalha entre Autobots e Decepticons.
Onde assistir: Netflix, Disney+, Paramount+ e Telecine.
Jurassic World: Domínio (2022)
Tentando apelar pela nostalgia, “Jurassic World: Domínio” trouxe de volta Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum ao elenco. Porém, a performance desinteressada do trio foi destacada pelos críticos.
Além disso, a trama e as cenas de ação foram avaliadas como apáticas, monótonas e distantes do legado da franquia.
- Rotten Tomatoes: 29% de aprovação crítica (4.80/10).
- Metacritic: 38/100 de aprovação crítica.
Entretanto, o filme é a terceira maior bilheteria de 2022, tendo arrecadado mais de US$1 bilhão em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 265 milhões.
- Bilheteria: US$ 1,004 bilhão.
Dirigido por Colin Trevorrow, o longa é a terceira parcela da série “Jurassic World” e a sexta da franquia “Jurassic Park”.
Onde assistir: Netflix.
Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Além de ter sido detonado pela crítica, “Cinquenta Tons de Cinza” ganhou 5 prêmios, incluindo Pior Filme, no 36º Framboesa de Ouro.
- Rotten Tomatoes: 25% de aprovação crítica (4.30/10).
- Metacritic: 46/100 de aprovação crítica.
Todavia, o longa quebrou vários recordes de bilheteria, arrecadando US$569,7 milhões em todo o mundo.
- Orçamento: US$ 40 milhões.
- Bilheteira: US$ 569,7 milhões.
Baseado no romance de E. L. James, o filme segue uma jovem recém-graduada (Dakota Johnson) que começa um relacionamento sadomasoquista com um bilionário (Jamie Dornan).
Onde assistir: Globoplay (plano padrão).
Emoji: O Filme (2017)
A animação “Emoji: O Filme” foi detonada pela crítica, que apontou o roteiro fraco, o humor sem graça e a falta de originalidade como os principais defeitos. O filme ainda ganhou quatro prêmios no Framboesa de Ouro.
- Rotten Tomatoes: 6% de aprovação crítica (2.90/10).
- Metacritic: 12/100 de aprovação crítica.
Porém, o filme foi um sucesso comercial, arrecadando mais de 217 milhões de dólares mundialmente.
- Orçamento: US$ 50 milhões.
- Bilheteria: US$ 217,8 milhões.
A trama segue um emoji de múltiplas expressões que parte em uma jornada para se tornar normal, tendo apenas uma expressão.
Onde assistir: Netflix e Amazon Prime Video.
Patch Adams – O Amor É Contagioso (1998)
O sentimentalismo exagerado e a direção melosa são os pontos destacados pelo consenso crítico de “Patch Adams”, drama mal recebido pela crítica.
- Rotten Tomatoes: 21% de aprovação crítica (4.20/10).
- Metacritic: 26/100 de aprovação crítica.
Apesar da péssima recepção crítica, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 202,3 milhões.
- Orçamento: US$ 50–90 milhões.
- Bilheteria: US$ 202,3 milhões.
A história é baseada na vida de Hunter “Patch” Adams (Robin Williams), um médico que se destacou pelo uso do humor e abordagem humanitária no tratamento de seus pacientes.
Onde assistir: alugar e comprar no Amazon Prime Video ou no Apple TV.
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Otan tem plano para evitar apagão global de internet
A guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como os conflitos no Oriente Médio, têm gerado uma série de temores. Entre eles está o de um possível ataque contra a comunicação global, o que poderia simplesmente tirar a internet do ar. Analistas afirmam que este não é um medo irracional, com alguns acontecimentos reforçando esta hipótese.
Nos últimos dias, por exemplo, um navio de carga foi atingido por mísseis lançados pelo grupo rebelde iemenita Houthi, provocando a queda da âncora da embarcação, que cortou três cabos submarinos no fundo do Mar Vermelho. Isso causou prejuízos ao tráfego de internet entre a Europa e a Ásia, e fez com que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pensasse em alternativas para evitar um possível apagão.
Cabos submarinos têm sido alvo de sabotagem
- Atualmente, entre 95% e 99% de todas as transmissões de dados de internet são realizadas via cabos submarinos.
- Estas estruturas são bastante finas e se estendem por cerca de 1,2 milhões de quilômetros ao redor do planeta.
- São aproximadamente 600 cabos atravessando os oceanos e interligando este complexo sistema.
- O grande problema é que a rede é considerada extremamente frágil, já que avarias em apenas um desses cabos podem causar até mesmo o isolamento digital de certas regiões do planeta.
- Segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), entre 100 a 150 cabos submarinos são cortados anualmente, principalmente por equipamentos de pesca ou âncoras arrastadas.
- E ultimamente os casos de sabotagem têm aumentado.
- A Rússia foi acusada de estar por trás de danos causados em estruturas no Mar Báltico no final do ano passado, o que o Kremlin afirma serem insinuações “bastante absurdas”.
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Nova rede de internet traria mais segurança
Preocupada com a vulnerabilidade do sistema que, além da internet, transmite comunicações de defesa e mais de US$ 10 trilhões em transações financeiras diárias, a Otan quer desenvolver uma rede híbrida. A ideia é combinar os cabos submarinos e comunicações via satélite, o que garantiria um fluxo contínuo de dados.
Orçado em US$ 2,5 milhões (R$ 15,3 milhões), o projeto conta com a colaboração internacional dos membros da aliança militar. Ele está sendo desenvolvido por equipes das universidades de Cornell, Johns Hopkins, Bifröst, e de Defesa Sueca, além do Instituto de Tecnologia Blekinge, ETH Zurique, Marinha Real Sueca, governo islandês e diversas empresas privadas.
A previsão é que um protótipo funcional do novo sistema entre em operação no prazo de dois anos. No entanto, os primeiros testes podem acontecer ainda em 2025. De acordo com a Otan, a nova rede traria muito mais segurança e reduziria consideravelmente o risco de apagões de internet.
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Tem diferença entre sobrepeso e obesidade? Descubra o que a medicina tem a dizer
O sobrepeso e a obesidade são problemas de saúde em crescimento no Brasil, afetando milhões de pessoas e aumentando o risco de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares.
Você sabe como essas condições são definidas e quais são suas diferenças? Neste artigo, vamos explicar as distinções entre sobrepeso e obesidade, seus impactos sociais, econômicos e biológicos, além de destacar os grupos mais vulneráveis e possíveis caminhos para enfrentar esse desafio.
Qual a diferença entre sobrepeso e obesidade?
O sobrepeso e a obesidade são condições relacionadas ao excesso de peso, mas com diferenças importantes. Ambas são avaliadas com base no Índice de Massa Corporal (IMC), mas têm graus distintos de impacto na saúde:
- Sobrepeso: estágio inicial, com IMC entre 25 e 29,9. Embora possa não causar sintomas imediatos, está associado a um risco aumentado de doenças como hipertensão e diabetes.
- Obesidade: ocorre quando o IMC é igual ou superior a 30, sendo considerada uma doença crônica. Está associada a complicações mais graves, como doenças cardiovasculares e maior risco de mortalidade.
Atualmente, 20,1% dos brasileiros sofrem de obesidade, de acordo com a Pesquisa Nacional em Saúde (PNS).
Projeções e vulnerabilidades
Com base em dados da PNS e da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2022, ambas do IBGE, projeta-se que a taxa de obesidade no Brasil pode atingir 24,5% até 2030, caso o crescimento atual continue.
Populações de baixa renda são mais vulneráveis devido ao consumo de alimentos baratos e calóricos, falta de acesso a informações nutricionais e baixa escolaridade. Esses fatores resultam em um desequilíbrio entre consumo e gasto calórico.
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Obesidade ao longo da vida
O estudo da FGV EESP, de 2023, destaca a importância de uma abordagem multidimensional para lidar com a obesidade, considerando suas causas diretas e indiretas. A obesidade infantil é um fator determinante para o risco de obesidade ao longo da vida, influenciada por fatores como interrupção precoce do aleitamento materno e sedentarismo.
Atualmente, apenas 6% das crianças e adolescentes apresentam obesidade. Contudo, o risco aumenta significativamente com o envelhecimento, tornando mais difícil reverter o quadro na vida adulta.
Diferenças por gênero
Embora o sobrepeso seja mais prevalente em homens (39%) do que em mulheres (34%), a obesidade afeta mais mulheres (22% contra 18%). Nos homens, o peso excessivo está relacionado ao acúmulo abdominal e maior risco cardiovascular, enquanto fatores hormonais e biológicos impactam mais as mulheres.
O estudo sugere que os critérios da OMS para classificação do IMC sejam revisados, considerando as diferenças de gênero na categorização da obesidade.
Quais são as consequências para a saúde?
A obesidade e o sobrepeso estão associados a diversos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, hipertensão, depressão e alterações metabólicas.
O acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal, eleva o risco de inflamações crônicas, estresse oxidativo e processos ateroscleróticos, aumentando a probabilidade de complicações graves, como endurecimento arterial e acúmulo de placas de gordura.
Caminhos para o cuidado e a prevenção
O cuidado com a obesidade requer estratégias amplas e humanizadas, considerando fatores biológicos, ambientais e sociais. Uma abordagem eficiente inclui alimentação baseada em alimentos naturais e minimamente processados, prática de atividade física e o combate à estigmatização.
Priorizar alimentos frescos e regionais, ricos em nutrientes e com baixo impacto calórico, ajuda a reduzir inflamações e prevenir doenças, promovendo uma vida mais saudável e equilibrada.
Sim, a obesidade apresenta um risco maior para a saúde, podendo causar doenças mais graves, enquanto o sobrepeso, embora menos perigoso, já pode impactar o organismo.
Não. O sobrepeso é uma condição mais leve, enquanto a obesidade é um estágio mais avançado e preocupante de excesso de peso.
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