Tecnologia
O que é um bit quântico (qubit)?

A física quântica segue sendo um dos campos mais fascinantes da ciência. Responsável por diversos saltos nas tecnologias modernas, a física quântica agora tem em suas mãos uma das ferramentas mais importantes, os bits quânticos.
Computação se define como o processo de utilizar sistemas e dispositivos eletrônicos para manipular e processar dados. Em seu núcleo, a computação clássica envolve a utilização de bits, que podem assumir dois estados: 0 ou 1, para representar e realizar cálculos com informações. Esses bits operam sob as regras da lógica binária, sendo a base de todas as operações realizadas em dispositivos como computadores, smartphones e servidores.
Já a computação Quântica, por outro lado, é uma forma emergente de computação que utiliza as leis da mecânica quântica para realizar cálculos muito mais complexos do que os possíveis em computadores clássicos. Em vez de bits, a computação quântica utiliza qubits.
Qbit: o que é um bit quântico

Um quantum bit, ou qubit, é a unidade fundamental de dados no campo da computação quântica, desempenhando um papel análogo ao do bit na computação clássica. Contudo, enquanto um bit tradicional representa um valor binário de 0 ou 1, um qubit pode exibir comportamentos significativamente mais complexos, graças às propriedades da mecânica quântica, como a superposição e o entrelaçamento quântico.
Os qubits são frequentemente representados por partículas subatômicas, como elétrons ou fótons, cujas propriedades, como carga, polarização de fótons ou spin, são utilizadas para codificar as informações. Na computação clássica, os bits podem estar em um de dois estados: 0 ou 1. Em contraste, os qubits podem existir simultaneamente em ambos os estados, uma característica chamada de superposição. Essa superposição permite que um qubit assuma uma combinação de 0 e 1 ao mesmo tempo, algo impossível em sistemas de computação tradicionais.
A ideia de superposição é uma das propriedades mais importantes e, ao mesmo tempo, estranhas da física quântica. Imagine que você tenha dois qubits. Em um computador clássico, eles poderiam representar apenas um dos quatro possíveis estados: 00, 01, 10 ou 11, em um determinado momento. Entretanto, em um computador quântico, esses dois qubits podem representar todos esses estados simultaneamente, o que aumenta a capacidade de processamento exponencialmente à medida que mais qubits são adicionados ao sistema.

Outra característica crucial dos qubits é o entrelaçamento quântico, uma propriedade que permite que as partículas estejam ligadas de tal forma que o estado de uma influencia instantaneamente o estado da outra, independentemente da distância entre elas. Isso significa que, se medirmos uma partícula entrelaçada e determinarmos seu estado, automaticamente saberemos o estado da outra partícula entrelaçada, não importa quão distante ela esteja. Esse fenômeno, que Einstein chamou de “ação fantasmagórica à distância”, é um dos princípios que impulsionam a incrível capacidade de processamento dos qubits.
Os qubits podem interagir e realizar cálculos simultaneamente, independentemente de onde estejam no espaço. Isso oferece um potencial imenso para a computação quântica, permitindo que cálculos extremamente complexos sejam realizados em uma fração do tempo que levaria em um computador binário tradicional. Problemas que levariam anos ou até séculos para serem resolvidos por um supercomputador clássico poderiam ser solucionados em segundos por um computador quântico devidamente otimizado.
Se conseguirmos construir computadores quânticos com milhões de qubits entrelaçados, o impacto seria revolucionário. Eles poderiam resolver problemas complexos de criptografia em segundos, enquanto algoritmos que demorariam milhões de anos em supercomputadores clássicos seriam solucionados quase instantaneamente. Essa revolução poderia impactar diversas áreas, desde a física até a biologia, trazendo avanços incalculáveis em pesquisa, tecnologia e segurança digital.
O post O que é um bit quântico (qubit)? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Cidades
Cariacica inicia disparo de mensagem para confirmação de consultas e exames na segunda-feira (24)

A partir da próxima segunda-feira (24), os moradores de Cariacica passarão a contar com mais tecnologia e agilidade no acompanhamento de consultas e exames da rede municipal de saúde. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), dará início ao envio de mensagens via WhatsApp para informar a marcação dos agendamentos e solicitar a confirmação prévia dos pacientes.
Com a novidade, o usuário receberá uma mensagem assim que a consulta ou exame for marcado no sistema. Além disso, dois dias antes do atendimento, o paciente receberá outra mensagem pedindo a confirmação de presença.
“Muitas vagas acabam sendo desperdiçadas por falta de confirmação, e agora teremos mais controle e agilidade. É uma forma de garantir que as consultas cheguem a quem realmente precisa, além de facilitar a vida do cidadão”, destacou o secretário de Saúde, Renan Poton.
A Semus reforça que nenhum dado pessoal será solicitado durante o processo. O único objetivo da mensagem é permitir que o usuário confirme ou cancele o atendimento, evitando faltas que acabam prejudicando o fluxo de atendimentos na rede.
Veja o modelo da mensagem:
Olá (NOME DO PACIENTE), aqui é da Secretaria Municipal de Saúde. Informamos que a sua solicitação de GRUPO – PATOLOGIA CLINICA (EXAMES DE LABORATORIO)
foi agendada para o dia xx/xx/xxxx às 07:01 no(a) US DARIO PAIVA – SAO GERALDO.
Quando chegar no estabelecimento de saúde informe o seguinte código na recepção: CÓDIGO.Clique no link https://cariacica.celk.com.br/rest/agenda para acessar o comprovante de agendamento completo.
Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais orientações ligue para (27) 3354-5630.
Caso não for comparecer na data agendada clique no botão abaixo para cancelar o agendamento.
Fonte: SemCom-PMC – Texto: Mariana Santos – Foto: Divulgação IA
Tecnologia
Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.
Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.
Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.
Quando a euforia encontra os fundamentos
- Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
- “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
- Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.
Leia mais:
- IA promete maior eficiência no trabalho, mas prejudica o pensamento crítico
- Como a IA generativa está mudando a forma de pensar
- IA está se tornando mais inteligente e egoísta, aponta estudo

Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?
O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.
Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.
Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

O post Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma

É fácil confundir lhamas e alpacas: ambas são mamíferos de pescoço longo, pelagem farta e vida em rebanho. Mas, apesar da aparência similar, elas não são a mesma coisa.
As duas espécies pertencem à família dos camelídeos e têm origem comum nas Américas, mas foram selecionadas para funções diferentes ao longo da história, como explicaram a fazendeira Rebecca Gill, da Cotton Creek Farms, e o veterinário David Anderson, da Universidade do Tennessee, ao site Live Science.
Segundo Anderson, lhamas (Lama glama) e alpacas (Lama pacos ou Vicugna pacos) descendem de ancestrais que surgiram no oeste da América do Norte.
Durante a última Era do Gelo, quando o continente ainda se conectava à Ásia pela ponte de terra de Bering, esses animais se espalharam tanto para o Velho Mundo – dando origem aos camelos de uma e duas corcovas – quanto para a América Central e do Sul, onde evoluíram para lhamas, alpacas e seus parentes selvagens, guanacos e vicuñas.
Anderson lembra que, do ponto de vista evolutivo, é quase uma “volta para casa” ver lhamas e alpacas hoje nos Estados Unidos, já que o grupo surgiu ali antes de migrar.

Diferenças entre lhama e alpaca: tamanho, pelagem e comportamento
- Lhama é bem maior: chega ao dobro do peso da alpaca.
- Orelha e focinho têm formatos diferentes em cada espécie.
- Pelagem da alpaca é mais fina e macia, ideal para tecidos.
- Lhama é mais protetora, enquanto a alpaca tende a ser mais tímida.
- Cada uma foi domesticada com um foco: carga (lhama) e fibra têxtil (alpaca).
Na prática, a primeira pista é o tamanho. De acordo com dados citados pela Rutgers University, a lhama pesa entre 130 e 200 quilos e mede cerca de 1,15 metro de altura na região do dorso (a cernelha). Já a alpaca costuma ficar entre 45 e 80 quilos, com cerca de 90 centímetros na cernelha. Como resume Rebecca Gill, “mesmo a maior alpaca não chega perto de uma lhama em tamanho”.
A cabeça também entrega quem é quem.
Alpacas têm orelhas menores, em formato de gota (ou pera) e focinho mais curto. Já lhamas exibem orelhas mais longas, curvadas como bananas, e rosto mais alongado.

Na pelagem, a diferença é de textura. Em geral, a fibra da alpaca é mais fina, sedosa e uniforme, muito valorizada na indústria têxtil por ser macia e bem quente. A lhama, por sua vez, costuma ter pelo mais grosso e áspero, embora haja variações individuais em ambas as espécies.
Por isso, como explica Gill, a lã de alpaca é preferida para roupas de contato direto com a pele, enquanto a fibra de lhama é menos usada nesse tipo de peça.
Origem, uso e temperamento de lhamas e alpacas
Estudos recentes sugerem que as lhamas foram domesticadas a partir do guanaco, e as alpacas, a partir da vicuña, num processo iniciado há cerca de 6 mil a 7 mil anos na região andina, segundo pesquisas citadas por Anderson e pelo Live Science. Ainda há debate sobre detalhes dessa origem, mas a distinção geral é aceita pela comunidade científica.
Historicamente, as funções foram bem divididas:
Por ser mais robusta, a lhama foi amplamente usada como animal de carga pelos povos andinos, incluindo os incas. Ela aguenta transportar peso em longas distâncias e em terrenos íngremes. Além disso, o esterco de lhama foi utilizado como fertilizante, ajudando a sustentar a agricultura em altas altitudes.

A alpaca foi selecionada principalmente pela qualidade da fibra, que é descrita por criadores como “luxuosa” e “extremamente quente”. Esse material é base de ponchos, mantas, roupas térmicas e outros itens têxteis tradicionais da região andina.
O comportamento também ajuda a diferenciar. Gill observa que as lhamas tendem a ser mais vigilantes e protetoras, reagindo de forma mais firme a ameaças: se necessário, encaram o perigo. As alpacas, ao contrário, costumam ser mais tímidas e “boazinhas”, preferindo se afastar quando algo as incomoda. Anderson completa dizendo que, diante de um risco, a alpaca tende a evitar o confronto, enquanto a lhama pode se colocar entre o rebanho e a ameaça.
Apesar dessas nuances, ambos ressaltam que lhamas e alpacas são animais inteligentes e treináveis, frequentemente surpreendendo visitantes de fazendas pela docilidade e pela capacidade de aprender comandos.
O que isso significa na prática para quem convive com esses animais
Para quem vê apenas fotos nas redes sociais, lhamas e alpacas podem parecer versões diferentes do mesmo bicho fofinho. Mas, na prática:
- quem precisa de animal de carga, vigilante e robusto tende a optar pela lhama;
- quem busca fibra têxtil de alto valor e toque suave aposta na alpaca;
- em manejo de rebanho, lhamas podem atuar como animais de proteção, enquanto alpacas são mais voltadas à produção de fibra.
O post Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
-

Cidades17 horas atrásCariacica inicia disparo de mensagem para confirmação de consultas e exames na segunda-feira (24)
-

Tecnologia2 dias atrásQual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma
-

Negócios2 dias atrásCEO da Roche Quer Criar um Novo Modelo de Liderança
-

Tecnologia23 horas atrásBolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco
-

Negócios23 horas atrás4 Passos para Negociar um Aumento Salarial para 2026
-

Geral17 horas atrásGovernador pede regulamentação sobre o trânsito de ciclomotores, bicicletas elétricas e autopropelidos











