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O que fazer com antena parabólica velha?

Redação Informe ES

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Os websites e canais de notícias já veiculam a informação de que as antenas parabólicas antigas vão parar de funcionar até o final deste ano, e isso ocorre porque os modelos velhos sofrem interferência da internet 5G. Mas após trocar a parabólica velha pela parabólica digital, o que fazer com a antena antiga?

Para responder a essa dúvida, reunimos algumas informações sobre a “obrigatoriedade” da troca de antenas e uma lista de coisas que você pode fazer com a sua antena parabólica velha quando ela for substituída pela versão digital.

Por que a antena parabólica velha vai parar de funcionar?

Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definiu que todas as antenas parabólicas antigas vão parar de funcionar. Essa medida é necessária porque o Brasil passa por diversas mudanças para se adaptar à rede 5G, que veio para revolucionar a rapidez da internet móvel.

5G interfere nas recepção de sinal das antenas parabólicas antigas (Imagem: shutterstock/Alexander Supertramp)

Mas o que o 5G tem a ver com as antenas? A resposta é muito simples: as antenas parabólicas antigas operam numa faixa igual ao 5G, e quando transmissões diferentes tem faixas iguais ou muito próximos, há interferências.

Por exemplo: se você mora numa região onde o 5G já foi implantado e há uma antena parabólica antiga na sua casa, é provável que o sinal da sua televisão sofra com muitos chiados e apresente queda na qualidade de imagem. Contudo, se você mudar a sua antena para uma digital, essa interferência acaba, porque as antenas digitais operam em uma frequência diferente daquela utilizada pela rede 5G.

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Então, como o objetivo da Anatel é instaurar o 5G no Brasil inteiro, é de extrema importância que todas as antenas parabólicas antigas sejam substituídas por uma antena digital: dessa forma, todos podem usufruir do 5G sem enfrentar interferências ao assistir televisão.

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O que fazer com a antena parabólica velha?

Uma vez que a antiga parabólica velha for substituída por uma digital, você ficará com a velha em casa; então, o que fazer com ela? Há dois caminhos possíveis: descarte consciente e reutilização.

imagem mostra uma antena parabólica antiga reutilizada como um sombreiro em uma mesa
Antena parabólica antiga foi reutilizada como um sombreiro para uma mesa no jardim (Reprodução: Madame Criativa)

Para o descarte correto de uma antena parabólica antiga, você deve levá-la a um centro de coleta de lixo eletrônico. Isso é importante porque a antena possui diferentes componentes metálicos e o seu descarte irresponsável pode contaminar o solo com substâncias tóxicas, contribuindo para a poluição ambiental.

Esses pontos de coleta estão presentes em centros de reciclagem, em fábricas que compram metais e papelão, em iniciativas privadas e públicas que recebem materiais eletrônicos descartados e até em algumas lojas físicas de computação. Na dúvida, utilize a internet para buscar a solução mais próxima de você.

Já para a reutilização, é possível desmontar os componentes metálicos e eletrônicos da antena parabólica e utilizá-los para diferentes fins. Dentre as possibilidades, podemos citar:

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  • Revestir a antena com palha ou outro material e transformá-la em um sombreiro de praia;
  • Inserir pisca-piscas e arranjos de galhos artificiais para criar um ornamento em jardins;
  • Criar um vaso de plantas suspenso;
  • Produzir uma cama de rede para pássaros, etc.

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China vai inaugurar a ponte mais alta do mundo; altura impressiona

Redação Informe ES

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Depois da Grande Muralha, da Cidade Proibida, do Palácio de Potala e do Exército de Terracota, a China está prestes a inaugurar uma nova obra que pode se tornar um dos principais pontos turísticos do país.

A Ponte Huajiang fica na província de Guizhou, no sudoeste da China. A construção começou oficialmente em 18 de janeiro de 2022 e a previsão é de conclusão em 30 de junho de 2025, segundo informa a mídia estatal.

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O governo chinês afirma que as obras já estão em mais de 95% e o tráfego de veículos será liberado logo no início do segundo semestre.

Sim, estamos falando de uma ponte, e você deve estar se perguntando aí do outro lado: mas como é possível colocar uma obra simples como essa ao lado de grandes maravilhas do mundo? A resposta é que essa não será uma ponte qualquer.

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Parece desenho, mas não é: a ponte atravessa uma região montanhosa paradisíaca – Imagem: Reprodução/Xinhua

A ponte mais alta do mundo

  • Além da construção rápida, o projeto conta com várias outras marcas importantes.
  • A Ponte Huajiang terá impressionantes 625 metros de altura!
  • Isso equivale a quase o dobro do atual recordista, o Viaduto Millau, na França, que possui 330 metros.
  • Para você ter uma ideia, a estrutura será 200 metros mais alta do que a Torre Eiffel.
  • E a expectativa é que a obra se torne um importante ponto turístico, pois a ponte foi construída sobre o famoso Grand Canyon Huajiang.
  • Trata-se de uma das regiões montanhosas mais exuberantes do planeta — tanto que recebeu o apelido de “fenda terrestre”.
  • Os chineses já planejam a construção de toda uma estrutura turística ao redor.
  • Ela inclui um café a mais de 180 metros acima do deck da estrada, uma sala com piso de vidro e o salto de bungee jump mais alto do mundo, 610 metros acima do Rio Beipan.
  • A extensão da ponte também será de respeito: aproximadamente 2.890 metros — e ela vai permitir o tráfego nos dois sentidos.
  • Um último detalhe é que toda a obra foi feita em treliça de aço.
  • No total, essas treliças pesam cerca de 22 mil toneladas, o equivalente a três Torres Eiffel.
A ponte será 200 metros mais alta do que a Torre Eiffel, na França – Imagem: VladOrlov/iStock

Turismo sim, mas não só isso

O mais interessante é que os planos da China para a ponte nunca foram turísticos apenas. O turismo nesse caso, aliás, é acessório, uma espécie de extra.

O objetivo inicial do país foi o seguinte: melhorar a infraestrutura. Guizhou fica em uma área extremamente montanhosa, e acabou se tornando subdesenvolvida justamente por isso — pelo seu difícil acesso.

De acordo com o governo chinês, mais do que o recorde de altura, o aspecto mais importante é o impacto que a obra terá na vida dos moradores da região.

Segundo a mídia estatal, a Ponte Huajiang reduzirá o tempo de viagem de carros e caminhões sobre o Grand Canyon de duas horas para pouco mais de um minuto ou dois minutos! E tudo isso com uma vista belíssima.

A “fenda terrestre” é uma das paisagens montanhosas mais belas da China e do mundo – Imagem: Bill Wei/Shutterstock

Vale destacar que as imagens da obra são do site da Xinhua, a agência de notícias estatal oficial do governo da China. As informações são da BBC.

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Agora, o Grok vai lembrar as conversas que teve com você

Redação Informe ES

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A xAI, empresa de inteligência artificial de Elon Musk, anunciou novo recurso de “memória” para o Grok, seu chatbot. Agora, o bot poderá lembrar de informações de conversas anteriores com cada usuário, permitindo respostas mais personalizadas com o tempo.

Com isso, ele se aproxima de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google, que já contam com memórias persistentes para adaptar suas respostas ao histórico do usuário.

xai grok
Recurso aproxima chatbot da xAI dos principais concorrentes, como ChatGPT e Gemini (Imagem: DIA TV/Shutterstock)

Memórias são transparentes“, diz uma publicação da conta oficial do chatbot no X, com o anúncio do novo recurso. “Você pode ver exatamente o que o Grok sabe e escolher o que esquecer.”

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Recurso ainda não está na versão do Grok inclusa no X

  • Segundo a empresa, os usuários poderão visualizar e apagar memórias individuais a qualquer momento;
  • O recurso já está disponível em versão beta no site do Grok e nos apps para iOS e Android — com exceção da União Europeia e Reino Unido.
  • A xAI também pretende integrar a novidade à versão do Grok no X em breve.

Outras novas funcionalidades

Pode se dizer que a xAI teve uma semana agitada, buscando tornar seu chatbot mais potente e preparado para bater de frente com os assistentes de inteligência artificial (IA) da concorrência. Além da novidade já relatada, o bot ganhou outros recursos nos últimos dias.

O assistente de IA da xAI terá ferramentas semelhantes às do Canvas, voltado para criação e edição de documentos e aplicativos simples. O nome deste recurso é Grok Studio e as edições poderão ser feitas diretamente no chatbot. Leia mais sobre isso aqui.

grok
Com memória ativada, Grok promete conversas mais inteligentes (Imagem: Bangla press/Shutterstock)

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Eearworms: por que algumas músicas grudam na cabeça?

Redação Informe ES

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Quem nunca passou por isso? Basta ouvir uma música, ou até um trechinho, e, de repente, ela começa a tocar repetidamente na sua mente. Você tenta focar em outras coisas, mas o refrão insiste em voltar. 

Esse fenômeno, conhecido como earworm (literalmente, “verme de ouvido”), é mais comum do que parece. Cerca de 90% das pessoas relatam que já vivenciaram essa experiência em algum momento da vida.

Mas por que certas músicas grudam tanto? A resposta envolve uma combinação de fatores neurológicos, psicológicos, culturais e até sociais.

O que são Earworms?

Earworms é um termo emprestado do alemão Ohrwurm, usado desde meados do século XX. Em inglês, sua primeira aparição conhecida foi no romance Flyaway, de Desmond Bagley (1978).

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homem segura a mão perto da orelha
Homem ouvindo atentamente ao seu redor | Imagem: pathdoc/Shutterstock

Entretanto, o conceito foi popularizado pelo professor James Kellaris, da Universidade de Cincinnati, para descrever o fenômeno em que trechos de músicas se repetem involuntariamente na mente.

Na ciência, isso é chamado de Involuntary Musical Imagery (IMI): a repetição espontânea de fragmentos melódicos de músicas marcantes.

Apesar do nome curioso, earworms não são uma condição médica como a palinacusia, que envolve alucinações auditivas reais. Eles são apenas impressões mentais de músicas que parecem tocar na cabeça.

Por que isso acontece?

Pesquisadores identificaram múltiplos fatores que explicam por que certas músicas “grudam” mais do que outras.

ondas de som chegando ao um ouvido
Mulher ouvindo sons do ambiente com atenção | Crédito: Janeberry (shutterstock)

Um deles é o funcionamento do nosso próprio cérebro. Estudos mostram que, quando ouvimos uma música familiar, o córtex auditivo continua a reproduzir mentalmente o som mesmo depois de ele ter parado. Esse “eco mental” é mais intenso quando a melodia é simples, repetitiva e contém variações inesperadas.

A neurocientista Jessica Grahn, da Universidade do Oeste de Ontario, explica que a música ativa regiões cerebrais associadas não só ao som, mas também ao movimento, à emoção e à recompensa. Isso cria um circuito muito potente, e até persistente, que favorece a repetição involuntária.

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O que torna uma música pegajosa?

Nem toda música vira earworm. Há características específicas que tornam certos trechos mais suscetíveis a esse efeito.

Canções com refrões repetitivos, batidas marcantes e letras simples costumam ter maior potencial de “grudar”. É o caso de hits como “Despacito” ou até jingles publicitários criados propositalmente para serem memoráveis.

Estudos indicam que mais de 75% dos earworms envolvem músicas com letra, e cerca de 90% desses casos se concentram nos refrões.

Isso acontece porque essas partes costumam reunir ritmo, melodia e palavras em uma combinação ideal para a memorização inconsciente.

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Fatores pessoais e contextuais

Além das características musicais, fatores individuais também influenciam na frequência e intensidade dos earworms.

mulher ouvindo musica
Adolescente ouvindo música no celular | Crédito: KiyechkaSo (shutterstock)

Pessoas com maior sensibilidade auditiva ou com formação musical têm mais chances de experimentar o fenômeno com frequência.

O mesmo vale para quem apresenta quadros de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Ansiedade Generalizada (TAG) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), condições que favorecem padrões repetitivos de pensamento.

O contexto também importa. Momentos de tédio, estresse ou divagação mental, como quando estamos no trânsito, tomando banho ou fazendo tarefas repetitivas, são especialmente propícios para que os earworms apareçam. Emoções intensas ou lembranças ligadas a determinada música também podem funcionar como gatilho.

A pesquisadora Vicky Williamson, da Universidade de Londres, identificou que até mesmo estímulos visuais ou verbais relacionados à canção, como uma palavra escrita ou uma situação específica, podem despertar um earworm. Isso ajuda a explicar por que músicas que remetem a fases importantes da vida (mesmo que inconscientemente) tendem a retornar com frequência.

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Quando se torna um incômodo

Embora dois terços das pessoas relatem que os earworms são neutros ou até agradáveis, um terço os considera irritantes ou perturbadores. Para essas pessoas, a experiência pode ser comparável a uma “coceira mental” difícil de aliviar.

homem com o dedo no ouvido
Homem incomodado com barulhos | Crédito: DimaBerlin (shutterstock)

O psiquiatra Srini Pillay, da Universidade de Harvard, aponta que o estresse pode aumentar a incidência de earworms. Quando você está sobrecarregado, o cérebro tende a se fixar em um estímulo repetitivo, como forma de auto-regulação, explica Pillay em um artigo publicado no blog da Universidade.

Como lidar com músicas que não saem da cabeça?

Se o fenômeno se torna incômodo, algumas estratégias podem ajudar. Uma delas é cantar a música inteira, do início ao fim. Muitas vezes, o que se repete mentalmente é apenas um fragmento mal resolvido da canção. Completar o ciclo ajuda o cérebro a “encerrar” o processo.

mulher com as mãos no ouvido
Mulher incomodada com barulhos externos | Crédito: Krakenimages.com (shutterstock)

Outra técnica eficaz é substituir a música por outra: o famoso “virar o disco”. Trocar um earworm por outro pode parecer estranho, mas oferece variedade mental e, em muitos casos, alivia o desconforto.

Por outro lado, tentar suprimir o pensamento pode ter o efeito contrário. Esse comportamento ativa o chamado “processo irônico”, pelo qual quanto mais se tenta não pensar em algo, mais ele ocupa nossa mente. Em vez disso, o ideal é buscar distrações envolventes ou mudar o foco para tarefas que exijam concentração ativa.

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