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Incêndios florestais causam forte fumaça e estragos em SP

Redação Informe ES

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Desde quinta-feira (22), vários incêndios florestais ocorridos em vegetação no interior do Estado de São Paulo têm causado transtornos em diversas cidades da região. A exemplo, motoristas ficaram sem visibilidade em várias rodovias na região de Ribeirão Preto (SP).

Em Urupês (SP), dois funcionários de uma usina morreram tentando controlar o fogo. Por conta disso, o Governo do Estado criou gabinete de crise para buscar soluções para mitigar o problema.

Na capital paulista, o céu ficou cinza, similar ao aspecto de poluição, por conta da fumaça desses incêndios e também pelos ocorridos na Amazônia. Dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) desta sexta-feira (23) apontam que todas as estações que medem a situação do ar na Grande São Paulo indicavam qualidade ruim ou moderada.

Na Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), que liga São Paulo a Minas Gerais, a fumaça formada pelas chamas causou engavetamento com sete veículos. Segundo a concessionária do trecho, a EcoNoroeste, duas pessoas foram socorridas com ferimentos.

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Satélite mostra avanço da fumaça sobre São Paulo (Imagem: CPTEC/INPE)

O Centro Paula Souza, que administra as Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs), informou que a Fatec de Sertãozinho (SP) cancelou as aulas presenciais no período noturno desde quinta-feira (22) por conta dos incêndios.

A faculdade optou por aulas on-line, que, segundo ela, visa “preservar a segurança dos estudantes moradores das cidades vizinhas” e “também para evitar prejuízos acadêmicos dos alunos que não conseguem chegar à faculdade devido ao incêndio”.

Um incêndio de grandes proporções que afetou as margens da Rodovia Armando de Sales Oliveira (SP-322), que liga Sertãozinho (SP) a Paulo de Faria (SP) também fez com que funcionários de uma usina próxima, que fica em Sertãozinho (SP), deixassem as instalações.

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A situação também é crítica na cidade de São José do Rio Preto (SP), onde, em 24 horas, os bombeiros foram acionados para 60 ocorrências. Na região, foram registrados 335 focos de incêndio nos últimos quatro dias. As chamas suspenderam aulas em escolas da região e interditaram uma rodovia.

Em Urupês (SP), funcionários de usina que morreram tentando combater o fogo estavam em caminhão em uma área de pastagem. O veículo tombou e eles não conseguiram fugir das chamas. O g1 traz ainda que o fogo consome várias outras regiões do interior do Estado. Em Itapetininga (SP), bombeiros estavam combatendo, nesta sexta-feira (23) incêndio de grandes proporções que começou há três dias.

“Plumas de fumaça”

  • O tempo seco e os ventos de pré-frontais favorecem a propagação de incêndios em todo o Estado de São Paulo;
  • O fenômeno é conhecido como “plumas de fumaça”. Trata-se de grandes nuvens de fumaça provocadas por queimadas;
  • Elas são capazes até de encobrir os raios de Sol.

Em outras regiões, mais chamas. Em Piracicaba (SP), um avião foi ajudar a combater incêndio que já dura cinco dias. A região se encontra em área próxima da Estação Ecológica de Ibicatu, em São Paulo (SP). A umidade do ar no local chegou a 15% e existe alerta vermelho para nova onda de calor.

Já em Iracemápolis (SP), a cortina de fumaça causada por incêndio em mata às margens da Rodovia Dr. João Mendes da Silva Júnior (SP-151), que liga Limeira (SP) e Iracemápolis (SP), invadiu a pista. Foi a terceira queimada na área em dois dias.

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Fumaça também atrapalha visibilidade

Motoristas enfrentaram, nesta sexta-feira (23), interdições e condições perigosas de visibilidade em várias rodovias na região de Ribeirão Preto (SP) por conta de incêndios em vegetações e plantações de cana.

Até o início da tarde de sexta-feira (24), vários trechos sob concessão da Arteris ViaPaulista e EcoNoroeste nas rodovias Antônio Machado Santana (SP-255), Carlos Tonanni (SP-333) e Cândido Portinari (SP-334), que ligam, respectivamente, São Paulo ao Paraná, Sertãozinho (SP) a Jaboticabal (SP) e São Paulo a Minas Gerais, precisaram ser bloqueados por aproximação das chamas e acúmulo de fumaça, levando a congestionamentos. Não há informações de acidentes e feridos.

Em nota, a Arteris Via Paulista informou que “a maioria das liberações de tráfego ocorreu com o apoio da Polícia Militar Rodoviária, por meio do sistema de comboio, em apoio aos usuários. Todas as interdições foram sinalizadas e mensagens de alerta foram exibidas nos painéis das rodovias”.

Funcionários de usina morrem tentando apagar incêndio em Urupês (SP)
Funcionários de usina morreram ao tentar apagar incêndio em Urupês (SP) (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Veja os locais afetados:

  • SP-255 – Rodovia Antônio Machado Sant’Anna, em Cravinhos (SP)
    • Km: entre 14 e 23;
    • Tipo de pista: dupla;
    • Interdição: total nos dois sentidos, por volta das 14h.
  • SP-334 – Rodovia Cândido Portinari, em Jardinópolis (SP)
    • Km: 320;
    • Tipo de pista: dupla;
    • Interdição: total nos dois sentidos das 13h55 às 15h20.
  • SP-334 – Rodovia Cândido Portinari, em Brodowski (SP)
    • Km: 342;
    • Tipo de pista: dupla;
    • Interdição: total no período da tarde.
  • SP-333 – Rodovia Carlos Tonani, em Barrinha (SP)
  • Km: 98 na pista oeste/83 na pista leste;
  • Tipo de pista: dupla;
  • Interdição: total nos dois sentidos.

Em nota, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) também confirmou interdição no quilômetro 98 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255), em Barrinha (SP), por conta de incêndio de grande porte.

Diante dessa situação crítica, a Agência reforça a importância de os motoristas evitarem essas rotas sempre que possível, buscando alternativas seguras para seus deslocamentos. Além disso, é fundamental que todos permaneçam atentos às atualizações constantes sobre as condições de tráfego, que estão sendo monitoradas em tempo real pelas equipes de emergência e pelas concessionárias responsáveis.

Artesp, em nota à imprensa

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Além das regiões com interdições, há outras rodovias nas quais os motoristas precisam redobrar a atenção por conta da grande quantidade de fumaça e à proximidade do fogo, como na Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), no quilômetro 376, em Bebedouro (SP). Segundo a TEBE, concessionária responsável, o trânsito flui normalmente.

Outra também afetada por interdições e fogo, especialmente na quinta-feira (22), a Rodovia Armando de Salles de Oliveira (SP-322) foi liberada por volta das 16h30 desta sexta-feira (23).

Funcionários são obrigados a evacuar usina em Sertãozinho (SP), após incêndio em rodovia
Funcionários são obrigados a deixar usina em Sertãozinho (SP) após incêndio em rodovia (Imagem: Arquivo pessoal)

Produtores afirmam que incêndios são criminosos

Em nota, a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), representante mais de 12 mil produtores de cana no Brasil, repudiou o que define como incêndios criminosos, ocorridos em propriedades rurais em Ribeirão Preto (SP), além de ter garantido que seus associados seguem as diretrizes do protocolo agroambiental “Etanol Mais Verde”, que proíbe uso de fogo na colheita da cana.

Além disso, apoiam a campanha de combate e prevenção a incêndios da ABAG/RP (Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto), que trabalha proativamente contra as ocorrências de fogo no campo, e esclarece que os produtores de cana-de-açúcar e as usinas não são os responsáveis pelos incêndios e, sim, que atuam para afastar o fogo de suas produções.

Orplana, em nota à imprensa

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A organização enfatizou que os incêndios prejudicam o meio ambiente, a segurança das pessoas e a rentabilidade dos produtores rurais. “Diante da baixa umidade do ar, falta de chuvas e temperaturas elevadas, toda a cadeia de produção da cana-de-açúcar está mobilizada contra os incêndios e comprometida com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente”, completou.

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Tecnologia

Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

Redação Informe ES

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A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.

Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.

Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

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inteligência artificial
Setor de IA enfrenta seu primeiro grande teste (Imagem: WANAN YOSSINGKUM/iStock)

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.

Quando a euforia encontra os fundamentos

  • Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
  • “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
  • Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.

Leia mais:

  • IA promete maior eficiência no trabalho, mas prejudica o pensamento crítico
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  • IA está se tornando mais inteligente e egoísta, aponta estudo
Queda das ações de tecnologia e críticas de CEOs reacendem o debate sobre o real valor econômico dos modelos avançados (Imagem: Suri Studio/Shutterstock)

Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?

O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.

Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.

Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

Ilustração de inteligência artificial em chip
Custos operacionais gigantes e dúvidas sobre demanda colocam pressão sobre empresas e investidores (Imagem: dee karen/Shutterstock)

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Cidades

Cariacica inicia disparo de mensagem para confirmação de consultas e exames na segunda-feira (24)

Redação Informe ES

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A partir da próxima segunda-feira (24), os moradores de Cariacica passarão a contar com mais tecnologia e agilidade no acompanhamento de consultas e exames da rede municipal de saúde. A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), dará início ao envio de mensagens via WhatsApp para informar a marcação dos agendamentos e solicitar a confirmação prévia dos pacientes. 

Com a novidade, o usuário receberá uma mensagem assim que a consulta ou exame for marcado no sistema. Além disso, dois dias antes do atendimento, o paciente receberá outra mensagem pedindo a confirmação de presença.

“Muitas vagas acabam sendo desperdiçadas por falta de confirmação, e agora teremos mais controle e agilidade. É uma forma de garantir que as consultas cheguem a quem realmente precisa, além de facilitar a vida do cidadão”, destacou o secretário de Saúde, Renan Poton.

A Semus reforça que nenhum dado pessoal será solicitado durante o processo. O único objetivo da mensagem é permitir que o usuário confirme ou cancele o atendimento, evitando faltas que acabam prejudicando o fluxo de atendimentos na rede.

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Veja o modelo da mensagem:

Olá (NOME DO PACIENTE), aqui é da Secretaria Municipal de Saúde. Informamos que a sua solicitação de GRUPO – PATOLOGIA CLINICA (EXAMES DE LABORATORIO) 
foi agendada para o dia xx/xx/xxxx às 07:01 no(a) US DARIO PAIVA – SAO GERALDO. 
Quando chegar no estabelecimento de saúde informe o seguinte código na recepção: CÓDIGO.

Clique no link https://cariacica.celk.com.br/rest/agenda para acessar o comprovante de agendamento completo.

Se tiver alguma dúvida ou precisar de mais orientações ligue para (27) 3354-5630.

Caso não for comparecer na data agendada clique no botão abaixo para cancelar o agendamento.

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Fonte: SemCom-PMC –  Texto: Mariana Santos   –  Foto: Divulgação IA

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Tecnologia

Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma

Redação Informe ES

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É fácil confundir lhamas e alpacas: ambas são mamíferos de pescoço longo, pelagem farta e vida em rebanho. Mas, apesar da aparência similar, elas não são a mesma coisa.

As duas espécies pertencem à família dos camelídeos e têm origem comum nas Américas, mas foram selecionadas para funções diferentes ao longo da história, como explicaram a fazendeira Rebecca Gill, da Cotton Creek Farms, e o veterinário David Anderson, da Universidade do Tennessee, ao site Live Science.

Segundo Anderson, lhamas (Lama glama) e alpacas (Lama pacos ou Vicugna pacos) descendem de ancestrais que surgiram no oeste da América do Norte.

Durante a última Era do Gelo, quando o continente ainda se conectava à Ásia pela ponte de terra de Bering, esses animais se espalharam tanto para o Velho Mundo – dando origem aos camelos de uma e duas corcovas – quanto para a América Central e do Sul, onde evoluíram para lhamas, alpacas e seus parentes selvagens, guanacos e vicuñas.

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Anderson lembra que, do ponto de vista evolutivo, é quase uma “volta para casa” ver lhamas e alpacas hoje nos Estados Unidos, já que o grupo surgiu ali antes de migrar.

A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa
A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa. Imagem: Matyas Rehak / Shutterstock

Diferenças entre lhama e alpaca: tamanho, pelagem e comportamento

  • Lhama é bem maior: chega ao dobro do peso da alpaca.
  • Orelha e focinho têm formatos diferentes em cada espécie.
  • Pelagem da alpaca é mais fina e macia, ideal para tecidos.
  • Lhama é mais protetora, enquanto a alpaca tende a ser mais tímida.
  • Cada uma foi domesticada com um foco: carga (lhama) e fibra têxtil (alpaca).

Na prática, a primeira pista é o tamanho. De acordo com dados citados pela Rutgers University, a lhama pesa entre 130 e 200 quilos e mede cerca de 1,15 metro de altura na região do dorso (a cernelha). Já a alpaca costuma ficar entre 45 e 80 quilos, com cerca de 90 centímetros na cernelha. Como resume Rebecca Gill, “mesmo a maior alpaca não chega perto de uma lhama em tamanho”.

A cabeça também entrega quem é quem.

Alpacas têm orelhas menores, em formato de gota (ou pera) e focinho mais curto. Já lhamas exibem orelhas mais longas, curvadas como bananas, e rosto mais alongado.

Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie
Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie. Imagem: n.tati.m / Shutterstock

Na pelagem, a diferença é de textura. Em geral, a fibra da alpaca é mais fina, sedosa e uniforme, muito valorizada na indústria têxtil por ser macia e bem quente. A lhama, por sua vez, costuma ter pelo mais grosso e áspero, embora haja variações individuais em ambas as espécies.

Por isso, como explica Gill, a lã de alpaca é preferida para roupas de contato direto com a pele, enquanto a fibra de lhama é menos usada nesse tipo de peça.

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Origem, uso e temperamento de lhamas e alpacas

Estudos recentes sugerem que as lhamas foram domesticadas a partir do guanaco, e as alpacas, a partir da vicuña, num processo iniciado há cerca de 6 mil a 7 mil anos na região andina, segundo pesquisas citadas por Anderson e pelo Live Science. Ainda há debate sobre detalhes dessa origem, mas a distinção geral é aceita pela comunidade científica.

Historicamente, as funções foram bem divididas:

Por ser mais robusta, a lhama foi amplamente usada como animal de carga pelos povos andinos, incluindo os incas. Ela aguenta transportar peso em longas distâncias e em terrenos íngremes. Além disso, o esterco de lhama foi utilizado como fertilizante, ajudando a sustentar a agricultura em altas altitudes.

guanaco
Parente selvagem da lhama, o guanaco exibe pelagem curta e adaptada aos ventos frios dos Andes. Imagem: Diego Grandi / Shutterstock

A alpaca foi selecionada principalmente pela qualidade da fibra, que é descrita por criadores como “luxuosa” e “extremamente quente”. Esse material é base de ponchos, mantas, roupas térmicas e outros itens têxteis tradicionais da região andina.

O comportamento também ajuda a diferenciar. Gill observa que as lhamas tendem a ser mais vigilantes e protetoras, reagindo de forma mais firme a ameaças: se necessário, encaram o perigo. As alpacas, ao contrário, costumam ser mais tímidas e “boazinhas”, preferindo se afastar quando algo as incomoda. Anderson completa dizendo que, diante de um risco, a alpaca tende a evitar o confronto, enquanto a lhama pode se colocar entre o rebanho e a ameaça.

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Apesar dessas nuances, ambos ressaltam que lhamas e alpacas são animais inteligentes e treináveis, frequentemente surpreendendo visitantes de fazendas pela docilidade e pela capacidade de aprender comandos.

O que isso significa na prática para quem convive com esses animais

Para quem vê apenas fotos nas redes sociais, lhamas e alpacas podem parecer versões diferentes do mesmo bicho fofinho. Mas, na prática:

  • quem precisa de animal de carga, vigilante e robusto tende a optar pela lhama;
  • quem busca fibra têxtil de alto valor e toque suave aposta na alpaca;
  • em manejo de rebanho, lhamas podem atuar como animais de proteção, enquanto alpacas são mais voltadas à produção de fibra.

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