Negócios
8 em cada 10 pais querem mais dias de licença-paternidade

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Mais de 80% dos pais gostariam de ter licença-paternidade estendida. Entre eles, 34% gostariam de ter mais de 21 dias de licença; 26% desejam 120 dias ou mais (como a licença-maternidade) e 22%, de 6 a 22 dias. Apenas 11% concordam com os 5 dias de licença-paternidade previstos na Constituição em caso de nascimento de filho, adoção ou de guarda compartilhada. Entre as mulheres, somente 1% está de acordo.
Os dados são da pesquisa Radar da Parentalidade, realizada pela consultoria Filhos no Currículo, consultoria voltada para a parentalidade, e pela empresa de recrutamento e seleção Talenses Group, em parceria com o Movimento Mulher 360. O levantamento ouviu mais de 800 profissionais (que têm ou estão à espera de filhos) em julho deste ano.
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Nos últimos anos, empresas têm aderido à licença parental estendida, impulsionada pelo programa Empresa Cidadã, que em 2016 possibilitou às companhias cadastradas estender o benefício para 20 dias para os pais e 180 dias para as mães em troca de incentivos fiscais. “As organizações que estão na vanguarda da maturidade parental têm maior engajamento, atração e retenção de talentos e representatividade feminina, especialmente na liderança”, afirma Vinícius Bretz, especialista em parentalidade da Filhos no Currículo.Bretz também integra a Coalizão Licença-Paternidade (CoPai), aliança idealizada pela Filhos no Currículo em parceria com instituições, profissionais, como o country manager da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, e empresas como Diageo e Visa que atuam em prol da extensão da licença-paternidade de forma remunerada e obrigatória no Brasil.
Com o avanço das discussões e o debate sobre o PL 6216/2023, que determina a ampliação dos atuais cinco dias de licença, em dezembro do ano passado, o plenário do Supremo Tribunal Federal deu um prazo de 18 meses para que o Congresso Nacional regulamente o tema.

Licença-paternidade estendida traz benefícios para os filhos, para as mães e até mesmo para a carreira dos pais
Benefícios da licença-paternidade
Especialistas afirmam que oferecer períodos de licença iguais para homens e mulheres fomenta a coparentalidade – a parceria entre os pais na criação do filho – e ajuda a eliminar vieses de gênero. Segundo o Radar da Parentalidade, 41% das mães afirmam que licenças igualitárias são ideais, versus 26% dos pais. “É importante que os homens assumam um papel de igualdade no cuidado dos filhos, o que é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças”, diz Carla Fava, diretora de recursos humanos, marketing e comunicação do Instituto Talenses Group.
Praticamente 100% dos entrevistados em uma pesquisa da consultoria McKinsey consideraram a experiência de tirar a licença-paternidade positiva e fariam novamente. E 90% disseram que melhorou o relacionamento com sua parceira.
A licença também foi benéfica para a carreira. Muitos falaram que estavam voltando ao trabalho se sentindo mais motivados e propensos a permanecer mais tempo na empresa atual. Apesar disso, é esperado que muitos tenham receio de que a ausência do trabalho possa representar uma regressão na posição profissional e dentro da empresa. Na pesquisa da Filhos no Currículo com o Talenses Group, apenas 1% dos entrevistados disseram que a parentalidade não agregou nenhuma habilidade a seus currículos.
Mas o efeito da licença-paternidade é especialmente positivo para as mulheres, já que quando apenas elas têm acesso ao benefício, acabam por assumir maiores responsabilidades de cuidado durante os primeiros meses.
Para quase 70% dos homens, a licença-paternidade estendida é um fator decisivo para permanecer no emprego ou buscar uma nova oportunidade. “Ao não incorporar benefícios que possibilitem a presença do pai no cuidado da criança, empresas correm um risco significativo de perder seus talentos”, afirma Bretz.
A licença parental (maternidade ou paternidade) está no top 5 benefícios decisivos para os profissionais. Mas há um detalhe: os pais citam como relevante o “direitos garantido de retorno de licença no mesmo cargo”, enquanto as mães citam “retorno gradual ou jornada flexível no retorno de licença”. Mães e pais também têm visões diferentes em relação ao seu ambiente de trabalho como um bom lugar para figuras parentais: 54% delas discordam em alguma medida ou concordam pouco versus 43% dos pais.
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Empresas oferecem licença-paternidade estendida
Segundo pesquisa da consultoria Mercer Marsh Benefícios de 2023, 56% das empresas no Brasil oferecem licença-paternidade estendida. O levantamento foi feito com 850 grandes e médias companhias, a maioria delas (60%) com faturamento acima de R$ 100 milhões, e que, juntas, empregam 3,5 milhões de pessoas.
Empresas como Grupo Boticário e Nubank igualaram as licenças remuneradas para homens e mulheres. Na primeira, o benefício é de 120 dias e obrigatório, e as mães ainda podem estender por mais 60 dias. Já o Nubank oferece um benefício global de 120 dias, ou quatro meses, para todos os funcionários. No Brasil, a empresa já garantia 180 dias de licença-maternidade, o que não mudou.
O apoio das empresas à licença-paternidade é vantajoso para todos: melhora a vida dos funcionários em casa, a satisfação no trabalho e o bem-estar geral, mostra pesquisa da McKinsey.
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Negócios
Um hábito simples que transforma a energia da sua semana

Domingo deveria ser um dia de descanso. No entanto, entre viagens, roupas para lavar, tarefas domésticas, jogos das crianças e manchetes preocupantes, pode acabar parecendo mais um dia de trabalho.
Uma pesquisa do LinkedIn aponta que 80% dos profissionais relatam sentir a chamada “síndrome de domingo” (em inglês, Sunday Scaries), uma sobrecarga mental que aparece conforme a semana de trabalho se aproxima. Segundo a Cleveland Clinic, um dos principais centros médicos acadêmicos dos Estados Unidos, essa ansiedade antecipatória pode se manifestar até mesmo fisicamente, com sintomas como dificuldade para respirar, nó no estômago, suor excessivo e batimentos cardíacos acelerados.
Em um cenário de incerteza econômica, prioridades em constante mudança e comunicação sem pausas, isso não só é comum como também está se agravando. Mais de 60% dos executivos relataram sentir mais estresse em 2025 do que no ano anterior, de acordo com um levantamento da Sentry, plataforma de monitoramento de performance.
Como resultado, para muitos adultos que trabalham — especialmente os que acumulam tarefas de cuidado —, a lista de afazeres parece fixa, e a ideia de encontrar tempo para descansar ou se recuperar parece irreal. Então, o que pode realmente ajudar?
A solução está no corpo
Não é o silêncio. Nem zerar a caixa de e-mails. Nem revisar tudo de última hora. Em vez disso, pesquisas sugerem uma estratégia prática e poderosa para sair da sensação de sobrecarga: mexer o corpo.
Um estudo de 2025 publicado na Age and Ageing, revista científica especializada em pesquisas sobre envelhecimento, descobriu que apenas de 5 a 10 minutos de atividade física podem melhorar a função executiva, essencial para planejar e organizar a semana que começa. Da mesma forma, um levantamento de 2024 publicado na revista científica British Journal of Sports Medicine, que analisou mais de 2,7 mil estudos clínicos, concluiu que a atividade física, inclusive os movimentos leves, favorece o desempenho cognitivo em todas as idades e condições de saúde.
O movimento pode ser uma das formas mais simples de lidar com a fadiga mental e entrar na segunda-feira com mais clareza e energia. Para profissionais com a agenda apertada, a maneira como o exercício é inserido na rotina faz toda a diferença.
Como a atividade física ajuda a administrar sua energia
Os benefícios do movimento para a saúde física são bem conhecidos: desde melhorar o funcionamento cardiovascular até ajudar no controle do peso e na redução do risco de doenças crônicas.
A maioria das pessoas reconhece que a atividade física é um pilar da longevidade, mas uma das suas vantagens mais negligenciadas é o impacto sobre o cérebro e o sistema nervoso. Pesquisas mostram que até mesmo 10 minutos de atividade física já trazem benefícios importantes: ajudam a melhorar o humor, reduzir a ansiedade e aumentar a clareza mental.
Com mais foco e um estado emocional mais estável, fica mais fácil dar conta das tarefas, estar presente com os amigos e se organizar para a semana.
Embora funcione em qualquer dia da semana, esse hábito oferece uma vantagem extra quando a ansiedade bate no domingo: melhora a produtividade e recarrega a energia para a segunda-feira. De quebra, ainda contribui para um sono de melhor qualidade.
O momento certo faz diferença
Uma ida à academia, uma aula de ginástica ou uma caminhada longa no domingo de manhã ajudam a cumprir o papel do exercício, mas o mais importante é observar em que momento do dia a ansiedade costuma surgir — e usar a atividade física de forma intencional para controlá-la.
Para muitas pessoas, o peso psicológico da nova semana começa a aparecer na tarde de domingo. Segundo um relatório da empresa de pesquisas de mercado Talker Research, quase 50% dos profissionais relatam sentir a “síndrome de domingo” por volta das 16h, muitas vezes quando as obrigações do fim de semana ainda não foram concluídas e a atenção já começa a se voltar para a semana que vai começar. Essa sensação iminente pode, no fim das contas, esgotar a energia que resta no dia.
Perceba quando essa sensação aparece e tenha uma estratégia pronta para neutralizar esse desgaste. Para alguns, mover-se no início do dia já ajuda. Para outros, uma caminhada curta ou um alongamento no primeiro sinal de tensão funcionam melhor. O mais importante é ter consciência do estresse e agir com intenção, usando o exercício para interromper o ciclo antes que ele ganhe força.
Como incorporar esse hábito na rotina
James Clear, autor do livro “Hábitos Atômicos”, popularizou o conceito de “empilhar hábitos”, ou seja, associar um novo comportamento a um já existente para criar consistência. Mas, considerando que o domingo deveria ser um dia de recarregar as energias, vale ir um pouco além.
Não é apenas sobre como empilhar esse hábito, mas como ele faz você se sentir. Quanto mais prazerosa for a atividade, maior a chance de ela se manter, especialmente para quem não tem muito tempo e motivação. Aqui vão alguns exemplos simples e eficazes de como incluir movimento no domingo:
- Caminhar ou andar de bicicleta com um amigo;
- Dar voltas na pista com outros pais e mães durante o treino esportivo dos filhos;
- Assistir à sua série favorita na esteira ou bicicleta ergométrica;
- Acrescentar 10 minutos extras ao passeio com o cachorro;
- Estacionar o carro mais longe dos compromissos e transformar isso em uma caminhada curta;
- Fazer alongamentos ou caminhar entre os portões do aeroporto durante uma conexão ou antes do embarque.
Cada pessoa pode (e deve) encontrar sua própria estratégia. Mas esses exemplos mostram que o objetivo não é encaixar mais tarefas no dia, e sim integrar movimento à rotina de forma prática e, de preferência, prazerosa.
Comece a segunda-feira com energia
O exercício não vai apagar as exigências da segunda-feira, mas pode mudar a forma como você as enfrenta. Integrar a atividade física de forma intencional é uma maneira prática de reduzir o estresse e recuperar a energia.
Quando o tempo é limitado, até 10 minutos podem fazer diferença. E, para muita gente, esse pode ser o passo mais poderoso da semana.
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Cidades
Incentivos fiscais de Serra acelera crescimento logístico da TPL que amplia presença no Espírito Santo

“Apostamos em Serra porque acreditamos na combinação entre política fiscal inteligente e infraestrutura moderna.” diz CEO
São Paulo, julho de 2025 – A TPL | Platinum Log, maior empresa especializada em fulfillment do país, está consolidando sua presença no Espírito Santo com três galpões em plena operação na cidade de Serra. A escolha da região vai além da localização estratégica: a companhia aposta nos benefícios fiscais e na infraestrutura competitiva do estado como alavancas para ampliar sua atuação nacional.
O Espírito Santo, em especial o município de Serra, vem se destacando como um dos principais polos logísticos do Brasil. O estado oferece regimes de incentivos fiscais como o Compete-ES, que reduz a carga tributária sobre circulação de mercadorias (ICMS), e políticas de atração de investimentos que favorecem empresas do setor de distribuição, e-commerce, transporte e armazenagem.
“A cidade de Serra combina localização privilegiada — próxima a grandes centros consumidores — com um ambiente de negócios favorável, marcado por incentivos fiscais e eficiência operacional. Isso nos permite oferecer soluções mais competitivas e com menor custo aos nossos clientes”, explica Marcelo Terrazzan, CEO da TPL.
Além da forte atuação no e-commerce e na logística direta ao consumidor final, a TPL também tem ampliado sua operação B2B, com soluções sob medida para indústrias, atacadistas e distribuidores. A empresa oferece serviços integrados de armazenagem, abastecimento de redes físicas e redistribuição regional, com sistemas adaptáveis para operações de alta complexidade. A proposta é garantir visibilidade, eficiência fiscal e ganho de escala para empresas que operam em diversos canais.
A malha rodoviária integrada, a proximidade com o Porto de Vitória e a boa disponibilidade de mão de obra qualificada tornam o município uma escolha estratégica para operações logísticas que buscam escala, agilidade e equilíbrio fiscal. A presença de ZPEs (Zonas de Processamento de Exportação) e o potencial de integração com modais ferroviário e marítimo ampliam ainda mais as oportunidades da região.
A TPL vê no Espírito Santo um território em plena expansão para empresas que desejam descentralizar suas operações e alcançar maior eficiência na última milha. Com mais de 60 mil m² de área construída nos três centros de distribuição em Serra, a empresa reforça sua posição como parceira de grandes marcas em busca de performance logística e otimização de custos.
“Apostamos em Serra porque acreditamos na combinação entre política fiscal inteligente e infraestrutura logística moderna. É uma equação que gera vantagem competitiva real para quem precisa entregar mais, com menos”, afirma Terrazzan.
Por: Michel Gildin – Assessoria de Comunicação
Negócios
Trabalho Autônomo Está Ligado a Menor Risco de Doenças Cardíacas

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A cada 90 segundos, uma pessoa morre de doenças cardiovasculares no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Uma nova análise da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), feita em 2025 com 20 mil adultos em idade ativa, revela que o trabalho autônomo – especialmente entre mulheres – está associado a taxas significativamente menores de obesidade, sedentarismo e noites mal dormidas, três dos principais fatores de risco para problemas cardíacos.
A seguir, entenda o que isso significa para quem considera seguir carreira como autônomo, freelancer ou até buscar mais flexibilidade no emprego atual.
Como o trabalho autônomo impacta a saúde
O estudo da UCLA utilizou dados da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos EUA, um levantamento rigoroso que combina exames presenciais, indicadores objetivos de saúde e questionários detalhados.
Os pesquisadores analisaram fatores como IMC (índice de massa corporal), pressão arterial, frequência de exercícios e padrões de sono, traçando um panorama abrangente da saúde cardiovascular dos participantes.
Veja as principais descobertas do estudo
Mulheres autônomas tinham 7,4% menos chance de serem obesas, 7% menos chance de estarem fisicamente inativas e 9,4% menos probabilidade de relatar sono insuficiente, em comparação às mulheres com empregos tradicionais.
Esses padrões se mantiveram mesmo após o controle por idade, escolaridade, estado civil, renda e acesso a plano de saúde.
Entre os homens, o trabalho autônomo não foi associado a reduções tão significativas nos fatores de risco cardíaco. Para homens negros e hispânicos, os benefícios de saúde do empreendedorismo foram nulos ou até revertidos.
Vale destacar que o estudo se concentrou em fatores de risco modificáveis (peso, atividade física e sono), que são preditores importantes de doenças cardiovasculares no futuro.
Por que o empreendedorismo ajuda a saúde do coração?
Por que o trabalho autônomo beneficia mais a saúde das mulheres em relação aos empregos tradicionais? Os autores do estudo e outros especialistas apontam para o chamado “modelo demanda-controle”, uma teoria que defende que a autonomia (controle sobre tarefas e horários) ajuda a reduzir o estresse do trabalho e seus efeitos no corpo.
“Existe uma relação entre trabalho autônomo e fatores de risco cardíaco, e essa relação parece ser mais forte entre mulheres do que entre homens”, explica a dra. Kimberly Narain, autora principal do estudo e professora de medicina da UCLA.
“É fundamental entendermos melhor como o ambiente de trabalho afeta nossa saúde para que possamos criar espaços mais saudáveis para todos.”
Kimberly Narain
Pesquisas de Harvard e outras instituições vêm reforçando que altos níveis de autonomia no trabalho estão ligados a melhores desfechos cardiovasculares – especialmente entre mulheres.
Enquanto os empregos tradicionais costumam envolver horários rígidos, reuniões obrigatórias e menos margem para adequar as demandas ao bem-estar individual, veja como pode ser o dia a dia de alguém que trabalha por conta própria:
- Fazer caminhadas e agendar consultas médicas ou compromissos familiares no meio do dia, sem precisar de aprovação ou justificativas corporativas.
- Preparar refeições em casa e fazer pausas flexíveis, em vez de almoçar correndo ou passar o dia inteiro em frente a telas.
- Ajustar a carga de trabalho conforme os níveis de estresse e as necessidades de saúde, favorecendo um sono melhor e mais energia.
- Construir uma rotina diária pensada de acordo com o próprio ritmo físico e mental.
E os homens?
Apesar dos benefícios evidentes para mulheres, o estudo constatou que os homens não apresentaram as mesmas vantagens cardiovasculares com o trabalho autônomo.
Especialistas apontam possíveis motivos:
Tipo de trabalho: É mais comum que homens façam trabalhos temporários ou atividades autônomas fisicamente exigentes ou com horários irregulares, o que pode aumentar o estresse e prejudicar o sono.
Rede de apoio: Estudos anteriores mostram que redes sociais e apoio comunitário – geralmente mais presentes entre mulheres – ajudam a lidar com os desafios de profissionais autônomos ou empreendedores.
Desigualdade estrutural: Homens de grupos minorizados podem enfrentar maior instabilidade financeira e menor acesso a cuidados de saúde ao trabalharem por conta própria.
Esse recorte reforça que o empreendedorismo não é uma solução mágica e que políticas de promoção da saúde no trabalho precisam levar em conta essas diferenças estruturais e demográficas.
O que empresas podem aprender com isso
Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte de mulheres no Brasil e no mundo, superando inclusive o câncer, mas também estão entre as mais evitáveis. Mudanças no peso, na atividade física e no sono já fazem uma grande diferença.
Empresas que se preocupam com o bem-estar – e a produtividade de longo prazo – de suas equipes podem contribuir oferecendo:
- Flexibilidade real: Valorizando entregas e resultados, e não apenas horas de trabalho ou presença física.
- Cuidado integral: Ir além do vale-academia e oferecer tempo e recursos para saúde preventiva, bem-estar mental e rotinas saudáveis.
- Gestão com confiança: Premiar desempenho e iniciativa em vez de “presença de tela”. Apoiar colaboradores a moldarem seus dias conforme suas necessidades de saúde.
- Equidade de acesso: Garantir que todos os profissionais – independentemente de gênero ou origem – tenham acesso a flexibilidade e recursos de saúde.
Dicas para quem é ou quer empreender
Se você já trabalha por conta própria ou pensa em seguir esse caminho, é possível potencializar os benefícios para a saúde com algumas atitudes conscientes:
- Planeje sua estabilidade: Ter uma reserva financeira reduz o estresse em períodos de baixa.
- Mexa-se regularmente: Inclua pausas ativas, mesmo que sejam caminhadas curtas.
- Cuide do sono: Estabeleça limites para uso de telas e trabalho à noite.
- Alimente-se bem: Aproveite a rotina em casa para cozinhar com mais qualidade.
- Mantenha conexões: Evite o isolamento. Cultive redes com colegas, mentores e comunidades de apoio.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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