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Saúde

Brasil registra mais de 31 mil mortes por covid-19

Colunista Noel Junior

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O balanço diário divulgado hoje (2) pelo Ministério da Saúde trouxe 28.936 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 555.383. O resultado marcou um acréscimo de 5,4% em relação a ontem (1º), quando o número de pessoas infectadas estava em 526.447.

A atualização do Ministério da Saúde revelou 1.262 novas mortes, chegando a 31.199, o maior número de óbitos em 24 horas desde o início da pandemia. O resultado representou um aumento de 4,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 29.937 falecimentos por covid-19.

Em geral, aos domingos e segundas os números são menores em razão das limitações de alimentação do banco de dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana e são maiores às terças-feiras pelo acúmulo de registros dos dias anteriores.

Do total de casos confirmados, 300.546 estão em acompanhamento e 223.638 foram recuperados. Há ainda 4.312 óbitos sendo analisados.

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São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.994). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.686), Ceará (3.421), Pará (3.040) e Pernambuco (2.933).

Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.102), Maranhão (997), Bahia (736), Espírito Santo (664), Alagoas (482), Paraíba (379), Rio Grande do Norte (341), Minas Gerais (289), Rio Grande do Sul (245), Amapá (237), Paraná (199), Distrito Federal (177), Piauí (180), Rondônia (172), Sergipe (172), Santa Catarina (148), Acre (165), Goiás (151), Roraima (120), Tocantins (79), Mato Grosso (70) e Mato Grosso do Sul (20).

Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (118.7556), Rio de Janeiro (47.953), Ceará (53.073), Amazonas (43.195) e Pará (41.207). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (36.625), Pernambuco (35.508), Bahia (21.430), Espírito Santo (15.151) e Paraíba (14.859).

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De acordo com o mapa global da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil é o 2º colocado em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos (1,82 milhão). O país é o 4º no ranking de mortes em decorrência da covid-19, atrás de Itália (33.530), Reino Unido (39.451) e Estados Unidos (106.046). A posição do país desce quando os números são comparados à população. Fonte: AgenciaBrasil

Saúde

Espírito Santo registra redução de 68,7% nos casos de dengue em 2025

Redação Informe ES

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Nas primeiras seis semanas de 2025, o número de casos prováveis de dengue no Brasil é aproximadamente 60% menor em relação ao mesmo período de 2024. Os dados são do painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde. Em 2025, até o dia 13 de fevereiro, foram registrados 281.049 casos prováveis, contra 698.482 casos no mesmo período do ano passado. O estado do Espírito Santo acompanha o cenário nacional e registra uma redução de 68,7% na comparação entre os dois períodos, passando de 14.797 casos em 2024 para 4.624 neste ano. O resultado é parte do Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses, lançado pelo Governo Federal em setembro de 2024. 

“Essa redução substancial do número de casos de dengue no país é um reflexo da mobilização nacional promovida pelo Ministério da Saúde, de forma conjunta com estados e municípios de todo o país, com participação ativa da população. O objetivo do Governo Federal é salvar vidas e proteger a saúde dos cidadãos e, para isso, é fundamental fortalecer as ações de preparação da rede de assistência, mantendo os esforços necessários para evitar adoecimentos”, destaca a ministra Nísia Trindade. 

Para o pesquisador da Fiocruz Brasília, Claudio Maierovitch, “temos as tarefas de sensibilização da população para as atividades de prevenção e de organização da rede de saúde, para que as pessoas tenham acesso fácil, saibam onde e quando procurar, e o que fazer no caso de qualquer sintoma”, disse. 

Entre os estados, 17 registraram redução nos casos prováveis da doença e 10 apresentaram aumento no comparativo entre as seis primeiras semanas epidemiológicas. As maiores reduções foram registradas no Distrito Federal (97%), Rio de Janeiro (91%), Minas Gerais (88%), Amapá (79%) e Paraná (74%).

Via Ministério da Saúde

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Saúde

Ministra anuncia gratuidade dos 41 medicamentos no Farmácia Popular

Redação Informe ES

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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou, nesta quinta-feira (13), a total gratuidade do Programa Farmácia Popular. No Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília, ela explicou que todos os 41 itens do programa, a partir de agora, passam a ser distribuídos de graça nas farmácias credenciadas. 

Segundo o Ministério da Saúde, a medida abrange toda a população brasileira e vai beneficiar de forma imediata mais de um milhão de pessoas por ano, que antes pagavam coparticipação. 

As fraldas geriátricas, por exemplo, vão passar a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A ministra avalia que essa foi uma escolha importante em atenção ao envelhecimento da população. 

“Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance principalmente nas áreas mais remotas desse país”, disse a ministra. 

O ministério contabiliza que, de 2022 para 2024, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024. 

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A ministra ainda anunciou que o governo ampliou o credenciamento para 758 cidades que ainda não contavam com o Farmácia Popular. 

A ideia é chegar a todas as cidades, segundo a ministra. Atualmente, o programa já está presente em 4.812 municípios (86% das cidades e 97% da população com mais de 31 mil farmácias credenciadas). O programa foi criado em 2004.

Prevenção à dengue 

Também no encontro de prefeitos, Nísia Trindade alertou que as gestões municipais são “atores principais” no combate à dengue no País. 

“Muito pode ser feito, principalmente no âmbito dos municípios, das prefeituras, com a limpeza urbana e evitar água parada. Isso porque 75% dos focos (do mosquito transmissor) estão nas nossas casas e ao redor das nossas casas”, disse em entrevista à imprensa. 

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Ela acrescentou, no entanto, que o enfrentamento deve ser conjunto, com governo federal, estados e municípios a fim de conscientizar a população. “Nós conseguimos ter uma redução de 60% (dos casos) neste ano quando comparamos com 2024”, afirmou.

A ministra lamentou que no ano passado houve 6,5 milhões de casos de dengue. Ela atribuiu o resultado às mudanças climáticas e também à variação dos sorotipos da dengue. Inclusive, em janeiro, o ministério alertou que o tipo 3 é o que mais preocupa as autoridades porque tem maior potencial de causar formas graves da doença.

“Há muitas regiões do Brasil que são motivos de preocupação para nós, como alguns municípios de São Paulo, onde estamos apoiando as prefeituras, como é o caso de São José do Rio Preto”.

Ela ponderou que a vacina contra a doença ainda não é produzida em uma escala para todo o país, e é destinada para crianças e adolescentes em mais de dois mil municípios. “Precisamos recomendar fortemente aos responsáveis que levem suas crianças e seus adolescentes que não tomaram a segunda dose para tomar”, alertou. 

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Ela garantiu que o ministério tem apoiado estados e municípios com novas tecnologias de unidades para dispersar o larvicida, fortalecer os agentes de endemias e realizar ações para os próximos anos, como é o caso da introdução da bactéria Wolbachia para controlar a transmissão do vírus. 

Agencia Brasil

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Saúde

Governo do Estado anuncia investimento de R$ 635 milhões na área da Saúde

Redação Informe ES

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O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta segunda-feira (10), o investimento de R$ 635 milhões em novos projetos e investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) do Espírito Santo nos próximos dois anos. Está prevista a construção de Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além da conclusão de 108 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e a aquisição de novas ambulâncias e de veículos de transporte eletivo.

As medidas foram anunciadas na primeira reunião de alinhamento estratégico do Governo do Estado com os prefeitos e gestores municipais da Saúde, realizada no Palácio Anchieta, em Vitória. Na ocasião, também foi anunciada a instituição do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses como estratégia de enfrentamento e de resposta ao crescente de casos, em especial, de dengue e Oropouche, consideradas epidemias no Espírito Santo.

“Avançamos muito na área da Saúde nos últimos anos. Superamos o antigo cenário de hospitais com corredores lotados de pacientes. Podemos dizer que hoje somos o melhor estado com leitos por paciente. Agora estamos trabalhando para resolver a questão das consultas e cirurgias eletivas. Já avançamos com as teleconsultas. Vamos dar sequência à construção e reforma de unidades de saúde e vamos dar apoio à saúde primária junto com a necessidade dos municípios. Iremos construir Centros de Especialidades Odontológicas e de Atenção Psicossocial”, afirmou o governador Casagrande.

O vice-governador e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, falou sobre os investimentos. “Há alguns dias fizemos um encontro semelhante com os gestores municipais na área da Educação e agora é a vez da Saúde. Uma parceria sólida com os municípios que permite melhorar as estruturas de atendimento às pessoas. Os investimentos anunciados para os próximos dois anos são muito robustos. Só é possível fazer isso com o Governo do Estado com as contas em dia, equilibrado, referência em gestão fiscal, para poder investir, colocar recursos nas áreas prioritárias”, destacou.

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Entre os anúncios está a construção dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), totalizando o investimento de R$350 milhões. Além da construção dos equipamentos, o Estado vai investir também na aquisição de mobiliário. Com essas ações, objetiva-se ampliar o acesso da população aos serviços odontológicos, assim como a cobertura de Saúde Bucal e o reforço da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) capixaba.

Dentro dos novos investimentos previstos também estão a aquisição de veículos de transporte eletivo e de ambulâncias, bem como a conclusão das 108 Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Plano Decenal de Atenção Primária à Saúde (Plano Decenal SUS APS+10), pertencentes ao componente de Infraestrutura da rede de Atenção Primária. O início da segunda fase deste componente inclui a construção de novas unidades e a aquisição de mobiliário.

Durante o evento, o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, apresentou aos gestores municipais o cenário de parcerias de investimentos e custeio no ano de 2024, bem como as obras em execução pela Sesa. “Estamos contratando especialidades no volume suficiente para zerar a fila. Sabemos que a fila é dinâmica, vão entrando novos pacientes, mas estamos contratando o suficiente para a demanda deste ano. Temos a condição de Estado e municípios fazerem uma revolução com atendimento especializado muito rápido. Para isso, a telemedicina é um caminho”, pontuou.

A Sesa conta ainda com o apoio dos municípios para a implementação das teleconsultas em todo o Estado. “Nosso objetivo é diminuir o deslocamento dos pacientes, com o fortalecimento das teleconsultas e dos micropolos de Saúde. Peço aos municípios que invistam em salas de teleconsultas com equipamentos para podermos avançar com esse serviço. Estamos à disposição para quaisquer dúvidas”, disse o secretário.

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Também estiveram presentes os deputados estaduais Toninho da Emater, Denninho Silva e Dr. Bruno Resende; os secretários de Estado, Enio Bergoli (Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca), Maria Emanuela Alves Pedroso (Governo) e Guerino Balestrassi (Recuperação do Rio Doce).

Plano de Ação das Arboviroses e implementação do CICC

Durante o encontro, também foi anunciada a instalação do Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses (CICC – Arbovirose). O Centro tem por finalidade coordenar, de forma integrada e articulada entre a Secretaria da Saúde e demais instituições participantes, as ações de monitoramento, análise epidemiológica e respostas às arboviroses no Espírito Santo.

O secretário Tyago Hoffmann, listou, durante a apresentação, os principais motivos que levaram o Governo do Estado a promoverem esta medida: “Temos o aumento de casos de dengue em nível nacional, além do risco da reintrodução do sorotipo 3 da dengue em nosso Estado. Já estamos com mais casos nestas primeiras semanas de 2025 quando comparado a 2024. Em relação à chikungunya, também o crescimento e quanto ao oropouche, concentramos 95% dos casos no Brasil.”

Coordenado pela Secretaria da Saúde, o CICC contará com a participação da Secretaria da Educação (Sedu); Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag); Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Espírito Santo; Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC); Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN); Superintendência Estadual do Ministério da Saúde no Espírito Santo; Conselho Estadual de Saúde (CES); Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMS/ES).

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Ainda na apresentação do Plano de Ação das Arboviroses, Hoffmann anunciou as atividades de mobilização marcadas para acontecer ainda este ano, como a participação no Carnaval capixaba e a 1ª Corrida de Mobilização contra a dengue. Na oportunidade, o secretário falou sobre o estudo inédito a ser realizado em parceria com a Seag e a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) sobre a Oropouche e sobre as capacitações e ampliação do controle do vetor no Estado.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
giovani.pagotto@gmail.com

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos
asscom@saude.es.gov.br

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