Ligue-se a nós

Geral

“Meu comportamento foi inaceitável”, diz Will Smith

Colunista Noel Junior

Publicado

no

Em publicação no Instagram, ator pede desculpas a Chris Rock, em que deu um tapa após piada durante cerimônia do Oscar. “A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva”, escreve.Em meio a uma enxurrada de críticas e após a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciar que vai investigar formalmente o ocorrido, o ator Will Smith pediu desculpas ao colega Chris Rock por lhe dar um tapa durante a cerimônia do Oscar.

Pouco antes de receber a estatueta de Melhor Ator no domingo (28/03), o ator subiu no palco e agrediu Rock, que apresentava parte da cerimônia e fez uma piada sobre o cabelo da esposa de Smith, Jada Pinkett Smith.

“A violência em todas as suas formas é venenosa e destrutiva. Meu comportamento no Oscar na noite passada foi inaceitável e imperdoável”, escreveu Will Smith no Instagram nesta segunda. “Piadas às minhas custas fazem parte do trabalho, mas uma piada sobre a condição médica de Jada foi demais para eu suportar e reagi emocionalmente.”

“Eu gostaria de pedir desculpas publicamente a você, Chris. Eu passei dos limites e estava errado. Estou envergonhado, e minhas ações não foram indicativas do homem que eu quero ser”, prossegiu.

Anúncio

Em 2018, Pinkett Smith revelou que sofre de alopecia, doença que causa perda dos pelos corporais. Desde então tem discutido com frequência, no Instagram e outras plataformas, os desafios que a condição lhe acarreta. Na cerimônia de domingo, ela estava com a cabeça raspada.

A polêmica

A polêmica começou quando Rock tomou como alvo verbal a esposa do ator, Jada Pinkett Smith: “Jada, eu te amo. G.I. Jane 2, mal posso esperar para ver, está certo?” A referência era ao filme intitulado no Brasil Até o limite da honra, em que Demi Moore raspou a cabeça para representar uma candidata a SEAL da Marinha americana.

Em resposta, Will Smith foi até o palco e golpeou no rosto o apresentador, que comentou, surpreso: “Oh… uau… uau… Will Smith acabou de me arrebentar”, enquanto o público ria. O agressor retornou a seu assento e gritou que ele deixasse sua esposa em paz.

Anúncio

Rock replicou que fora só “uma piada de G.I. Jane”, ao que Smith rebateu: “Não põe o nome da minha mulher an tua p**** de boca.” Nesse ínterim, o clima era de constrangimento, pois os espectadores da premiação haviam compreendido que não era um número ensaiado. O agredido concluiu: “Ok. Esta foi a maior noite na história da televisão.”

Críticas e desculpas

Muitos que comentaram o incidente da noite dos Oscars lembraram que a alopecia é uma experiência dolorosa, que aflige muitas mulheres negras e sobre a qual não se devia fazer piada. A firma do próprio Chris Rock coproduziu em 2009 o documentário Good hair (Cabelo bom), sobre a relação das afro-americanas com seus cabelos.

No entanto, o principal foco das críticas foi Smith. Mais tarde, ao receber o Oscar de Melhor Ator, ele pediu desculpas, mas não diretamente a Rock: “Richard Williams foi um defensor ferrenho da sua família”, disse, referindo-se à sua interpretação de Richard Williams, pai das estrelas do tênis Venus e Serena Williams, em King Richard: criando campeãs, pela qual foi premiado. “O amor te faz fazer coisas doidas.”

Anúncio

No texto publicado no Instagram na segunda, o ator voltou a pedir desculpas à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, aos produtores da cerimônia do Oscar, aos convidados, espectadores e à família Williams.

O pedido de desculpas direto a Rock veio após a Academia condenar o comportamento de Smith e anunciar que considera possíveis sanções. “Iniciamos oficialmente uma revisão formal em torno do incidente e exploraremos outras ações e consequências de acordo com nossos estatutos, normas de conduta e a lei da Califórnia”, disse em comunicado emitido nesta segunda.

lf (AFP, AP, ots) Respostado Por: IstoÉ Dinheiro

Anúncio

Geral

Governo lança consulta sobre fim da exigência de autoescola para CNH

Redação Informe ES

Publicado

no

O Ministério dos Transportes abre, a partir desta quinta-feira (2), uma consulta pública que pretende modificar as regras para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

A proposta, segundo a pasta, prevê que o candidato possa escolher diferentes formas de se preparar para os exames teórico e prático, que continuarão obrigatórios, como condição para a emissão da CNH.

A ideia é retirar a obrigatoriedade de contratação de autoescolas por parte dos candidatos, que poderão escolher contratar instrutores autônomos credenciados.

“Hoje, os altos custos e a burocracia impedem milhões de pessoas de ter a habilitação. 20 milhões de brasileiros dirigem sem carteira, porque o modelo atual é excludente, caro e demorado demais”, afirmou o ministro do Transportes, Renan Filho, em uma postagem nas redes sociais para divulgar a iniciativa.

“Com a nova proposta, o cidadão terá mais liberdade para escolher como se preparar para as provas do Detran, de forma mais personalizada e acessível. O objetivo do governo é democratizar o acesso à CNH, ampliar a inclusão e tornar o trânsito mais seguro no país”, acrescentou.

expectativa do governo é que a flexibilização na formação de novos motoristas reduza o custo da CNH, que atualmente pode ultrapassar R$ 3,2 mil, segundo o Ministério dos Transportes.

Anúncio

A minuta do projeto ficará disponível por 30 dias na plataforma Participa + Brasil, e depois seguirá para análise do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Durante esse período, qualquer cidadão poderá enviar sugestões e contribuições.

Mudanças

Entre as mudanças propostas, está justamente o fim da exigência de carga horária mínima de 20 horas-aula práticas. O candidato poderá escolher como fará sua preparação, contratando um centro de formação de condutores ou um instrutor autônomo.

Os instrutores deverão ser credenciados pelos Departamentos de Trânsito (Detrans) dos estados. A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) permitirá a formação desses profissionais por cursos digitais.

projeção do governo federal é que o custo para obtenção da CNH poderá cair em até 80%, resultado da ampliação das formas de oferta da formação teórica, inclusive contando com formatos digitais, e a dispensa da carga horária mínima nas aulas práticas.

Anúncio

Agencia Brasil

Continuar Lendo

Geral

Sobreviventes de ataques a escolas em Aracruz querem reparação

Redação Informe ES

Publicado

no

Uma dor que nunca se apaga, se não no corpo, mas na alma. Essa é a síntese da participação na Tribuna Popular do mês de outubro, realizada nesta quarta-feira (1º), de duas professoras sobreviventes ao ataque a tiros de 25 de novembro de 2022 em duas escolas de Aracruz, que levaram à morte quatro pessoas e deixaram 12 feridos, alguns com sequelas graves.

Fotos da sessão

Sandra Regina Guimarães e Aristênia Torres pediram o apoio da Assembleia Legislativa (Ales) para serem recebidas, junto com os outros sobreviventes, pelo governador Renato Casagrande (PSB). Presidindo a sessão, o deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) se comprometeu a encaminhar, junto com o presidente Marcelo Santos (União), o pedido de audiência.

“É importante serem recebidas para serem ouvidas, mesmo que as reivindicações não sejam atendidas”, disse Bahiense, acrescentando que no dia as sobreviventes serão acompanhadas por representantes da Casa.  

Anúncio

A deputada Iriny Lopes (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Ales e autora do convite para as duas professoras falarem na Tribuna Popular, disse identificar viés “machista e misógino” no ataque às duas escolas. “Todas as vítimas são mulheres”, disse Iriny.

“São quatro vidas ceifadas e outras marcadas para sempre. Crimes cometidos com uma arma que deveria proteger, porque era arma de propriedade do Estado (a arma utilizada pelo atirador de 16 anos era da Polícia Militar, utilizada pelo pai policial). Tirou de nós vida, sonhos, saúde e dignidade, deixando famílias destroçadas, histórias interrompidas. Quem sobreviveu não é mais quem era, não podemos mais ser o que fomos”, disse Sandra Regina Guimarães.

A professora fez um detalhado relato do drama vivido pelas sobreviventes ao ataque e queixou-se de desamparo: “Não queremos piedade, mas respeito; que traumas sejam tratados com a seriedade que merecem. Queremos que sejam reconhecidas não como estatística, mas como uma ferida aberta que o Estado tem obrigação de cuidar”.

Segurança nas escolas

Anúncio

O outro relato, no mesmo tom, foi feito pela professora Aristenia Torres. Ela foi a última a deixar o hospital, depois de 21 dias do ataque. Tinha 30 anos de magistério, dos quais 20 anos na Escola Primo Bitti, um dos alvos do atirador. Aristenia cobrou com veemência mais segurança no ambiente escolar.

“Quando chegamos aqui, passamos por um corredor de segurança, com identificação, revista, câmeras, reconhecimento facial, policiais armados. Mas na escola não há nada disso, somente um vigilante patrimonial. Eu sou um milagre, o mesmo milagre que alcançou os 12 sobreviventes daquele dia tão trágico. Mas as escolas continuam sem segurança”, disse Aristenia.

A professora fez um pedido à Assembleia para implementar mecanismos de segurança para as escolas públicas ou particulares, “porque não temos apenas vítimas de escolas públicas, mas também de particulares”.

As falas das duas sobreviventes de Aracruz repercutiram e emocionaram parlamentares presentes no plenário.

Anúncio

O deputado Coronel Weliton (PRD) disse que foi “um emocionante testemunho” e que a violência no país está sendo normalizada e até banalizada. Também cobrou medidas do governo. “O Orçamento de 2026 é de R$ 32 bilhões. As economias são transformadas em obras, isso é bacana, mas é preciso pensar também na segurança de funcionários e alunos da educação na rede pública”, disse Coronel Weliton.

O deputado Delegado Danilo Bahiense (PL) fez coro e disse que fez indicação ao Executivo para contratar policias militares da reserva para o serviço de segurança nas escolas. “Eles são capacitados para isso, estão em idade produtiva e são muito mais baratos para o Estado. Acredito na sensibilidade do governador Renato Casagrande para receber a comissão de sobreviventes e avançarmos nas medidas para melhorar a segurança nas escolas”, disse Bahiense.

Fonte: Comunicação Ales – Por José Caldas da Costa, com edição de Nicolle Expósito

Anúncio
Continuar Lendo

Geral

Ministro Edson Fachin é empossado novo presidente do STF; Moraes é o vice-presidente

Redação Informe ES

Publicado

no

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou posse nesta segunda-feira (29) no cargo de presidente da Corte. O ministro terá mandato de dois anos e ficará no comando do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) até 2027.

O ministro Alexandre de Moraes, que será o vice-presidente, também foi empossado.

A cerimônia de posse foi realizada na sede da Supremo, em Brasília, e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e do Senado, Davi Alcolumbre (União- AP), além de outros autoridades. Cerca de mil pessoas foram convidadas.

Fachin foi declarado novo presidente da Corte após assinar termo de posse e jurar cumprir a Constituição durante seu mandato. O ministro ocupará a cadeira de Luís Roberto Barroso, que cumpriu mandato de dois anos no comando da Corte.

“Prometo bem e fielmente cumprir os deveres do cargo de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, em conformidade com a Constituição e as leis da República”, jurou Fachin.

Anúncio

A cerimônia de posse continua para a leitura dos discursos do procurador-geral da República, Paulo Gonet, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do novo presidente.

>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp

Pautas

Por ter perfil pessoal mais contido, Fachin deve evitar declarações polêmicas na imprensa e embates com políticos. De acordo com pessoas próximas ao ministro, o novo presidente deve se destacar pela condução de julgamentos com grande impacto social.

Na próxima quarta-feira (1º), quando será realizada a primeira sessão sob o comando de Fachin, a Corte vai iniciar o julgamento sobre o vínculo empregatício de motoristas e entregadores de aplicativos, a chamada “uberização”.

Anúncio

Perfil

Indicado pela então presidente Dilma Rousseff, Edson Fachin tomou posse no Supremo em junho de 2015. O ministro nasceu em Rondinha (RS), mas fez carreira jurídica no Paraná, onde se formou em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No STF, foi relator das investigações da Operação Lava Jato, do processo sobre o marco temporal para demarcações de terras indígenas e do caso que ficou conhecido como ADPF das Favelas, ação na qual foram adotadas diversas medidas para diminuir a letalidade policial durante operações contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

Relator das ações penais da trama golpista, Alexandre de Moraes é formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O ministro foi empossado no cargo em março de 2017. Ele foi indicado pelo então presidente Michel Temer para suceder ao ministro Teori Zavascki, que morreu em um acidente de avião naquele ano.

Antes de chegar ao STF, Moraes ocupou diversos cargos no governo de São Paulo, onde foi secretário de Segurança Pública e de Transportes. Ele também foi ministro da Justiça no governo Temer. 

Anúncio

Agencia Brasil

Continuar Lendo

Em Alta

Copyright © 2023 - Todos os Direitos Reservados