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Gena Rowlands: 7 filmes essenciais para entender seu legado no Cinema Realista

No dia 14 de agosto de 2024, o mundo perdeu a icônica atriz norte-americana Gena Rowlands. Ao longo de uma carreira brilhante e respeitada, Rowlands foi premiada com quatro Emmys e dois Globos de Ouro. No entanto, o que imortalizou Gena Rowlands no cinema foram suas performances marcantes nos filmes dirigidos por seu marido, o ator e cineasta John Cassavetes.
Pioneiro do cinema independente americano, Cassavetes rompeu com as convenções narrativas hollywoodianas com suas obras emocionalmente intensas.
Seus filmes priorizavam a improvisação e a liberdade criativa, permitindo que tanto ele quanto seus atores explorassem novas formas de expressão. Gena Rowlands foi sua maior musa, protagonizando colaborações que se tornaram verdadeiros marcos no cinema.
Para celebrar o legado dessa lendária atriz, elaboramos uma lista com sete filmes que capturam a essência de seu talento e suas contribuições para o cinema.

Gena Rowlands: melhores filmes
- Uma Mulher sob Influência (1974)
- Noite de Estreia (1977)
- Gloria (1980)
- Amantes (1984)
- A Outra (1988)
- Uma Noite Sobre a Terra (1991)
- Diário de uma Paixão (2004)
Uma Mulher sob Influência (1974)

Escrito e dirigido por John Cassavetes, “Uma Mulher sob Influência” traz uma das performances mais memoráveis de Gena Rowlands.
No filme, ela interpreta Mabel, uma mulher com problemas de saúde mental e comportamento incomum. Sua condição afeta seu marido sobrecarregado (Peter Falk) e seus filhos. Por sua atuação, Rowlands recebeu uma indicação ao Oscar.
- Onde assistir: assinantes do Looke e gratuitamente (com anúncios) no Netmovies.

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Noite de Estreia (1977)

Gena Rowlands interpreta Myrtle Gordon em “Noite de Estreia”, uma renomada atriz de teatro. Contudo, após testemunhar a morte de uma jovem fã, Myrtle entra em uma crise psicológica profunda. Ela passa a recusar o papel de uma mulher envelhecida e começa a ter visões da jovem morta.
O longa é escrito e dirigido por John Cassavetes, que também atua ao lado de Ben Gazzara, Joan Blondell, Paul Stewart e Zohra Lampert.
- Onde assistir: não disponível nos streamings.
Gloria (1980)

Mais um filme dirigido por John Cassavetes para a lista, “Glória” é um drama com elementos de suspense e crime. Na trama, a família de um menino é morta pela máfia.
Contudo, o garoto conta com a relutante proteção da vizinha Glória (Gena Rowlands), ex-namorada de um dos mafiosos. Perseguidos pelos gangsters, Glória e o menino fogem. Por sua atuação nesse filme, Rowlands recebeu sua segunda indicação ao Oscar.
- Onde assistir: não disponível nos streamings.
Amantes (1984)

John Cassavetes escreve, dirige e atua como protagonista ao lado de sua esposa, Gena Rowlands, em “Amantes”, um de seus filmes mais aclamados. A trama segue dois irmãos, Robert (Cassavetes) e Sarah (Rowlands), que enfrentam crises pessoais profundas e tentam se ajudar.
Sarah é uma mulher instável emocionalmente que lida com uma separação difícil e a perda da guarda da filha. Já Robert é um escritor alcoólatra que vive uma vida desregrada.
- Onde assistir: não disponível nos streamings.
A Outra (1988)

Escrito e dirigido por Woody Allen, “A Outra” é um drama protagonizado por Gena Rowlands. No filme, Rowlands interpreta uma professora de filosofia que aluga um apartamento para escrever um novo livro em paz.
No entanto, ela consegue ouvir as conversas no apartamento vizinho, que é um consultório de psicanálise. As confissões de uma mulher desesperada (Mia Farrow) a tocam profundamente.
- Onde assistir: não disponível nos streamings.
Uma Noite Sobre a Terra (1991)

Antologia dirigida por Jim Jarmusch, “Uma Noite Sobre a Terra” apresenta cinco histórias que se desenrolam em diferentes cidades ao redor do mundo. Situados em uma mesma noite, cada trama gira em torno de um motorista de táxi e seus passageiros.

Em um dos segmentos, Winona Ryder vive uma taxista molecona que faz uma corrida para uma executiva de Hollywood, interpretada por Gena Rowlands.
- Onde assistir: Mubi.
Diário de uma Paixão (2004)

Dirigido por Nick Cassavetes, filho de John Cassavetes e Gena Rowlands, “Diário de uma Paixão” é um romance baseado em um livro de Nicholas Sparks. Ryan Gosling e Rachel McAdams estrelam como dois jovens apaixonados que enfrentam obstáculos em seu romance nos anos 40.

Porém, a história é contada através de flashbacks. No presente, um idoso vivido por James Garner lê um diário para sua esposa com Alzheimer, interpretada por Gena Rowlands.
- Onde assistir: Max.

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Eve, da Embraer, faz primeiro voo do protótipo de “carro voador”

A Eve Air Mobility, empresa subsidiária da Embraer, realizou em Gavião Peixoto, no interior paulista, o primeiro voo do protótipo em escala real de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL). O voo, não tripulado, ocorreu na última sexta-feira (19).
De acordo com a empresa, foram testados com sucesso a integração de sistemas essenciais da aeronave, como o conceito de fly-by-wire (sistema de controle de voo por computador) de quinta geração e os rotores dedicados exclusivamente ao voo vertical.
No voo, a aeronave fez o chamado hover flight, quando o equipamento permanece imóvel no ar sobre um ponto fixo no solo, mantendo altitude e posição constantes, exigindo precisão de controle para equilibrar sustentação e peso.
A partir de agora, a Eve irá expandir gradualmente os testes até atingir, com a aeronave, voos totalmente sustentados pelas asas (wingborne flight) durante o ano de 2026.
“O protótipo se comportou exatamente como previsto pelos nossos modelos. Com estes dados, ampliaremos o envelope da aeronave e avançaremos para o voo de transição sustentado pelas asas de maneira disciplinada, aumentando para centenas de voos ao longo de 2026 e construindo o conhecimento necessário para a certificação de tipo”, destacou o Chief Technology Officer da Eve, Luiz Valentini.
De acordo com o Chief Product Officer da empresa, Jorge Bittercourt, o voo mostra confiabilidade, eficiência e simplicidade da aeronave.
“Validamos elementos críticos, desde nossa arquitetura de rotores sustentadores até a mecânica de voo da aeronave, e agora seguimos para a fase de testes em voo com foco em evoluir a maturidade do produto”.
Financiamento
O projeto da aeronave conta com o financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento à inovação do governo federal, no âmbito da chamada Mais Inovação Brasil – Aviação Sustentável, e já recebeu cerca de R$ 37 milhões em subvenção econômica.
De acordo com o presidente da Finep, Luiz Antônio Elias, o projeto posiciona o Brasil na vanguarda da mobilidade aérea urbana. “Este voo inaugural materializa a estratégia brasileira de liderar a transição global para a aviação sustentável, com tecnologias de fronteira como propulsão elétrica e inteligência artificial”.
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Por que o som muda quando você acelera um vídeo?
Quando você acelera um vídeo, o áudio que acompanha também é reproduzido mais rapidamente do que foi originalmente gravado. Além disso, há uma mudança no som que existe no conteúdo audiovisual. A seguir, veja o motivo para que isso aconteça.
Por que a altura ou tom muda ao acelerar o vídeo?
O que ouvimos como “altura” ou “tom” do som depende de uma propriedade física da onda sonora chamada frequência, que é o número de vibrações por segundo (medido em Hertz). Sons com frequências maiores são percebidos como mais agudos, enquanto frequências menores produzem sons mais graves. Essa relação entre frequência e tom é um princípio básico da física do som.
Leia mais:
- Como equalizar fone de ouvido? [Guia prático]
- Físico usa raios-X para recuperar gravações antigas de música
- Qual é a velocidade do som em diferentes meios?
De acordo com a revista BBC Science Focus, o som é formado por ondas mecânicas que se propagam pelo ar como variações de pressão. Quando você reproduz esse som mais rápido, sem aplicar nenhuma correção, os ciclos dessas ondas ocorrem em um espaço de tempo mais curto. Isso significa que mais ciclos por segundo chegam ao ouvido do que aconteceria na velocidade normal, o que eleva a frequência das ondas e faz com que o som pareça mais agudo.

Esse efeito não é um artefato exclusivo do mundo digital: em equipamentos analógicos, como fitas magnéticas ou discos de vinil, o mesmo princípio se aplicava. Ao girar uma fita ou disco mais rápido, os sons eram comprimidos no tempo e a frequência de todas as notas aumentava de forma proporcional, alterando o tom.

A revista também dá o exemplo de trompetistas, que gravam em metade da velocidade para que, ao reproduzir na velocidade certa, fique como se as notas estivessem mais agudas.
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Por que Lima é a capital onde “nunca chove”?

Pode parecer estranho, já que Lima está relativamente próxima da Amazônia e localizada em uma região tropical, mas a capital do Peru praticamente não registra chuvas. Essa curiosidade climática chama atenção e, embora a afirmação de que “nunca chove” seja exagerada, ela tem fundamento em um fenômeno real.
Lima está entre as capitais mais secas do planeta e apresenta um padrão meteorológico único, resultado de fatores geográficos e oceânicos que moldam seu clima há séculos. Neste artigo, vamos explicar os motivos por trás desse fenômeno.

Sabia que em Lima (quase) não chove? Saiba o motivo
Lima se localiza em uma estreita faixa desértica ao longo da costa do Oceano Pacífico, entre o mar e a Cordilheira dos Andes. Essa posição geográfica singular define quase tudo sobre o clima da cidade.
Ao contrário do que se espera de uma capital próxima ao mar, Lima recebe pouquíssima chuva ao longo do ano. Em média, a precipitação anual varia entre 6 e 12 milímetros, um índice inferior ao de muitas regiões desérticas do mundo.

A influência da Cordilheira dos Andes
A Cordilheira dos Andes exerce um papel decisivo na escassez de chuvas. As massas de ar úmidas que vêm da Amazônia avançam do leste para o oeste, mas encontram nos Andes uma barreira natural. Ao subir pelas montanhas, o ar se resfria e perde umidade na forma de chuva e neve no lado oriental da cordilheira.

Quando esse ar chega ao litoral peruano, já está seco. Esse fenômeno é conhecido como sombra de chuva e explica por que a costa oeste do Peru permanece árida, enquanto o interior amazônico é extremamente úmido.
A corrente fria de Humboldt
Outro fator essencial é a Corrente de Humboldt, também chamada de Corrente do Peru. Trata-se de uma corrente oceânica fria que sobe da Antártida ao longo da costa do Pacífico sul-americano.

Águas frias evaporam menos, o que dificulta a formação de nuvens carregadas de chuva. Em vez de nuvens altas e tempestades, formam-se nuvens baixas, densas e pouco ativas, incapazes de gerar precipitações intensas.
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Chove ou não chove em Lima?
A ideia de que “nunca chove” em Lima nasce da experiência cotidiana de seus moradores. A cidade praticamente não registra chuvas no sentido tradicional, com gotas grandes, temporais ou acúmulo de água no solo.
A presença constante da garúa

O fenômeno mais comum é a garúa, uma garoa extremamente fina e persistente. Ela se parece mais com uma névoa úmida do que com chuva propriamente dita. A garúa molha superfícies, deixa o ar frio e úmido, mas quase nunca gera poças ou infiltração no solo. Para muitos limenhos, isso nem chega a ser considerado chuva.
Durante os meses de inverno, entre maio e setembro, a garúa se intensifica e vem acompanhada de céu encoberto por longos períodos. Esse cenário ganhou o apelido local de “céu de bruxas”, devido ao aspecto cinzento e fechado que pode durar semanas.
Umidade alta, apesar da aridez

Mesmo com chuva quase inexistente, Lima apresenta índices elevados de umidade relativa do ar, que frequentemente ultrapassam 80%. Essa combinação causa uma sensação constante de frio úmido, favorece o aparecimento de mofo em paredes e roupas e surpreende visitantes que associam desertos a climas secos e quentes.
O impacto do El Niño
Embora a chuva seja rara, ela não é impossível. Em ocasiões excepcionais, Lima já registrou precipitações mais intensas, geralmente associadas ao fenômeno climático El Niño.
Durante episódios de El Niño, as águas do Pacífico se aquecem de forma anormal, alterando o regime atmosférico da região. Com mais evaporação, aumentam as chances de chuvas fora do padrão.

Em 1970, a cidade enfrentou dois dias de chuva intensa que causaram alagamentos, danos estruturais e levaram as autoridades a decretar estado de emergência. Mais recentemente, em 2017 e 2019, também houve registros de precipitações acima do normal, ainda que menos severas.
Uma cidade pouco preparada para a chuva
Como esses eventos são raros, Lima não desenvolveu um sistema de drenagem urbana semelhante ao de cidades tropicais. Quando chove além do habitual, mesmo volumes baixos podem provocar alagamentos, deslizamentos de terra e os chamados huaicos, enxurradas de lama que descem das encostas andinas em direção às áreas urbanas.
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