Negócios
Para vender pela internet, empreendedores preferem WhatsApp e Instagram

Com o mercado cada dia mais competitivo e acelerado pelas transformações digitais, o uso das redes sociais como ferramentas de relacionamento, divulgação e vendas de produtos e serviços pela internet tornou-se realidade para os pequenos negócios de todos os segmentos. De acordo com levantamento inédito realizado pelo Sebrae, 57% das empresas possuem redes sociais ou websites com essa finalidade. Entre as microempresas (ME), esse percentual já alcança 66%.
Na hora de oferecer serviços e produtos, os meios digitais também são utilizados por 65% dos empreendedores que contam com catálogos para divulgação on-line. Além disso, reservas ou vendas on-line são realizadas por 45% das empresas ouvidas.
A pesquisa Transformação Digital nos Pequenos Negócios – Edição 2022 entrevistou 6.345 donos de pequenos negócios de todas as regiões do Brasil. Dentro desse universo estão microempreendedores individuais (MEI), além de donos de microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EP) que atuam nos setores do comércio, serviços e construção.
“O que era uma tendência, hoje virou realidade. Qualquer empresário ou interessado em ser dono do seu próprio negócio precisa atuar no digital para ganhar visibilidade e ter mais resultados”, analisa o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles.
Redes sociais e vendas digitais
Quando o assunto é vender pela internet, o WhatsApp foi apontado como a principal ferramenta de vendas digitais para 74% das empresas ouvidas. Em segundo lugar, com 42% estão as redes sociais, seguidas pelo site próprio, com 17%.
“A redes sociais tornaram-se potentes canais de relacionamento e vendas que precisam fazer parte da estratégia do negócio, com uma gestão profissional, capaz de atingir resultados reais a partir de um objetivo bem definido”, acrescentou Melles.
De acordo com o levantamento, a grande maioria dos pequenos negócios possui perfil no Instagram (94%), o que demonstra o crescimento considerável dessa rede social na promoção das empresas. Em 2018, na primeira edição da pesquisa, esse percentual era de 25%.
O Facebook, por sua vez, ainda se encontra entre as plataformas mais utilizadas com 69%, com um crescimento de 20% nos últimos quatro anos.
Por outro lado, as homepages e websites perderam a importância desde a última edição do levantamento, em 2018, e estão presentes em 27% das empresas pesquisadas, perdendo nove pontos percentuais. Com menor porcentagem entre as redes, o Twitter só atingiu 8% dos donos de pequenos negócios.
Apesar de ser uma das plataformas de vídeo preferida pelos brasileiros, o YouTube ainda é pouco difundido pelas micro e pequenas empresas. Apenas 14% deles possuem canal nessa plataforma. Com a mesma porcentagem, o LinkedIn também é pouco utilizado pelos empreendedores pesquisados.
Atendimento ao Cliente
A edição 2022 da pesquisa destaca ainda que os empresários oferecem recursos de relacionamento e atendimento ao cliente digital em suas redes sociais ou websites. Entre as empresas ouvidas, 65% oferecem canal de contato do tipo Fale Conosco e 54% possuem espaço para queixas ou sugestões.
“Quando se trata de atendimento on-line, os empreendedores devem ficar atentos ao comportamento do consumidor digital que é mais exigente em relação à prontidão do atendimento, variedade de meios de pagamento, entre outros quesitos”, conclui o presidente do Sebrae.
Fonte: Colaborou Exame
Negócios
Think Global, Act Local: o Rio no Mapa Global das Mulheres da Tecnologia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Na noite carioca, à beira da piscina do Fairmont, o Rio de Janeiro tornou-se palco de uma celebração global. O jantar do Women in Tech Program marcou os dez anos da iniciativa, realizada simultaneamente em seis cidades — Londres, Lisboa, Dublin, Vancouver, Doha e Rio. Um grupo de vinte mulheres selecionadas reuniu-se em torno de um mesmo propósito: criar e fortalecer conexões, e trocar sobre o papel das mulheres na tecnologia em um momento de transformações profundas.
Sob a liderança de Beatriz Mello, Sr. Global Partnerships Director e líder do Grupo de Embaixadoras Women in Tech, o encontro no Rio teve a leveza e a potência de uma conversa entre iguais. Beatriz, anfitriã e articuladora da noite, me fez pensar no símbolo de uma geração de executivas brasileiras que atuam globalmente sem perder o vínculo com o país. Sua curadoria foi precisa: diversidade de trajetórias, densidade intelectual e uma energia que misturava celebração e propósito.
O evento coincidiu com o lançamento do Women in Tech 2025 Report, um retrato global sobre a presença feminina no setor. O levantamento, com 671 participantes em mais de 40 países, revela um cenário de contrastes: 77% das mulheres usam inteligência artificial no trabalho diário e três em cada quatro acreditam que a tecnologia pode melhorar a equidade de gênero. Ao mesmo tempo, 56% dizem ainda se sentir forçadas a escolher entre carreira e família, uma alta de sete pontos em relação ao ano anterior. A percepção de retrocesso também cresceu: 60% acreditam que o equilíbrio de gênero em tecnologia piorou em 2025, e apenas 39% veem as empresas adotando medidas efetivas para combater a desigualdade. Apesar disso, há um dado encorajador: 81% afirmam sentir-se confiantes para assumir posições de liderança, o maior índice desde o início da pesquisa.
No jantar carioca, essa confiança ganhou rosto. Entre as convidadas, estavam mulheres que traduzem, na prática, o que o relatório aponta como tendência: liderança, redes de colaboração e inovação local com impacto global. A secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, trouxe o olhar de quem vem transformando o Rio em uma cidade-laboratório por meio do projeto Rio AI City, que integra IA a políticas públicas. Karina Tronkos, fundadora da comunidade NinaTalks, é exemplo de como o conteúdo e o design podem se tornar ferramentas de engajamento e pertencimento em escala. E Paula Martini, futurista e pesquisadora da “internet das pessoas”, traduz em suas análises a urgência de repensar a relação entre inteligência artificial e humanidade.
O encontro aconteceu em um momento em que o Rio consolida sua vocação para conectar criatividade e tecnologia.
A força daquele jantar não veio de falas ensaiadas ou painéis, mas da naturalidade das conversas, do reconhecimento mútuo e da sensação de pertencimento. Era uma noite leve e ao mesmo tempo estratégica. Com música, risadas e uma energia de quem sabe que criar pontes é, em si, um ato político. O jantar foi menos focado em visibilidade e mais em densidade. O valor de reunir mulheres que constroem o ecossistema de tecnologia a partir de lugares diferentes, conectadas por uma mesma convicção de que inovação e diversidade são indissociáveis.
Ao final, ficou claro que think global, act local não é um slogan, é uma estratégia de impacto. Eventos como esses reafirmam o compromisso de reduzir a distância entre gêneros na tecnologia, e o Rio mostrou que tem papel central nesse movimento: criativo, acolhedor e capaz de gerar conversas que ecoam muito além da cidade. Estar ali foi testemunhar o Brasil inserindo sua voz feminina, plural e tecnológica em uma conversa global sobre o futuro.
Iona Szkurnik é fundadora e CEO da Education Journey, plataforma de educação corporativa que usa Inteligência Artificial para uma experiência de aprendizagem personalizada. Com mestrado em Educação e Tecnologia pela Universidade de Stanford, Iona integrou o time de criação da primeira plataforma de educação online da universidade. Como executiva, Iona atuou durante oito anos no mercado de SaaS de edtechs no Vale do Silício. Iona é também cofundadora da Brazil at Silicon Valley, fellow da Fundação Lemann, mentora de mulheres e investidora-anjo.
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Negócios
Como o Budismo Guia a Liderança do CEO da WEG

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Uma das companhias de capital aberto mais valiosas do Brasil, com fábricas em 18 países, 47 mil funcionários, cerca de dois terços de sua receita oriunda do exterior e que adquire empresas dia sim, dia não – só no ano passado, a estadunidense Regal Rexnord, a turca Volt e a brasileira Reivax – parece ser uma empresa “nervosa”, não? Nada melhor, então, do que promover a CEO seu oposto: um executivo budista.
Foi o que fez a catarinense WEG, que cresceu fabricando motores industriais e cada vez mais imerge no mercado de energia, produzindo equipamentos para geração, transmissão e distribuição. Em 2024, mesmo ano da ascensão a CEO do paulista Alberto Kuba, que está na lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, a WEG faturou R$ 38 bilhões.
Kuba, 45 anos, foi forjado na WEG. De estagiário em 2001, tornou-se superintendente de vendas e de novos negócios; passou uma década na China em posições diversas e ainda dois anos nos EUA. É o segundo CEO da história da WEG sem relação com as famílias dos fundadores.
“O budismo me ajuda a manter a serenidade diante da pressão. Isso se traduz em tomar decisões equilibradas, sem perder de vista os objetivos da empresa”, diz. Para ele, comandar um conglomerado como a WEG não exige agressividade, mas firmeza, o que também significa ter “clareza, consistência e responsabilidade”.
“A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença.”
Alberto Kuba
Se os números históricos de 2024 (lucro líquido de R$ 6,04 bi e margem Ebtida de 22,4%) não podem ser inteiramente creditados a ele, os últimos resultados divulgados, os do segundo trimestre de 2025, são muito consistentes, notadamente em um momento em que o “oil addict” Donald Trump desfaz acordos pró-energia limpa. “Seguimos firmes no investimento não só em energia sustentável, mas na transição energética como um todo. Acreditamos que essa é uma tendência irreversível. Ajustamos o ritmo em determinados mercados, mas o direcionamento estratégico permanece inalterado.”
A visão de longo prazo da WEG, refletida até mesmo na promoção de pratas da casa, como Kuba, faz com que o CEO não perca noites de sono com a desvalorização de cerca de 30% dos papéis da empresa na B3 neste ano. “Isso não reflete a solidez da empresa. Muitas vezes, movimentos de mercado estão ligados a fatores macroeconômicos, não à performance operacional. Seguimos com crescimento internacional, margens saudáveis e geração de caixa sólida. Isso nos dá confiança de que o mercado reconhecerá esse valor no médio e longo prazo.”
Na China e nos demais mercados “muito competitivos” por onde passou, Kuba aprendeu a “importância da adaptação cultural e da velocidade de execução”. “A agilidade para ouvir o cliente e ajustar rapidamente processos faz toda a diferença. Levo essa mentalidade em todas as decisões estratégicas.”
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Negócios
Menopausa no Trabalho: Como Líderes Podem Oferecer Apoio

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Até 2030, 1,2 bilhão de mulheres estarão na menopausa ou pós-menopausa, com 47 milhões entrando anualmente nesse período. No Brasil, cerca de 30 milhões de mulheres vivem essa fase. Entre as que estão no mercado de trabalho, 74% enfrentam ou já enfrentaram desafios físicos e emocionais em silêncio, com medo de discriminação ou demissão, segundo levantamento do Talenses Group.
A consultoria americana Frost & Sullivan estima que a falta de informação e apoio às mulheres nessa fase gera perdas globais de produtividade superiores a US$ 150 bilhões (R$ 815,7 bilhões) por ano.
À medida que milhões de mulheres enfrentam as mudanças físicas e emocionais da menopausa, cresce a demanda para que os ambientes de trabalho se tornem mais acolhedores. A mensagem é clara: a menopausa não é apenas uma experiência pessoal, é também uma questão que envolve o ambiente profissional. “Não há exigência específica para que os empregadores acomodem os sintomas da menopausa de um funcionário”, afirma a americana Emily Gold Waldman, professora de direito trabalhista na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters”. O mesmo vale para o Brasil.
Mesmo sem obrigação legal, empresas ao redor do mundo passam a adotar medidas para ajudar as funcionárias a lidar com sintomas como ondas de calor, confusão mental e distúrbios do sono. Um estudo da Universidade de Stanford mostrou que mulheres que buscaram atendimento médico para sintomas relacionados à menopausa estavam ganhando, em média, 10% menos quatro anos depois. Muitas reduziram a jornada ou deixaram o trabalho.
Neste Dia Mundial da Menopausa, veja o que as empresas podem fazer sobre o tema
1. Normalizar a conversa
Segundo um estudo do Bank of America, 80% das mulheres sentem que a menopausa é “algo pessoal demais para ser discutido no trabalho”. Os empregadores devem incentivar um diálogo aberto, oferecer educação para reduzir o estigma e criar uma cultura aberta e acolhedora. Mulheres em posições de liderança podem compartilhar suas próprias experiências com a menopausa, enquanto profissionais podem criar grupos de apoio próprios.
Algumas empresas, incluindo Nvidia e Genentech, desenvolveram programas de suporte à menopausa que incluem informações e consultas médicas especializadas.
2. Oferecer ambientes acolhedores
Os empregadores devem fornecer ambientes com melhor ventilação, espaços com temperatura controlada e uniformes respiráveis para ajudar a aliviar os sintomas, especialmente para profissionais que trabalham em fábricas.
3. Treinar gestores e profissionais de RH
Para garantir que os líderes compreendam a menopausa, as empresas podem oferecer treinamentos e assegurar que recursos estejam disponíveis nos departamentos de RH.
4. Proteger dados de saúde
Empregadores podem usar aplicativos para ajudar as profissionais a gerenciar sintomas, mas com cautela. “Aplicativos geralmente coletam informações de saúde sensíveis que podem estar vulneráveis”, alerta Bridget Crawford, professora de direito na Pace University e coautora do livro “Menstruation Matters. “Os funcionários precisam ter certeza de que seus dados estarão seguros.”
À medida que a menopausa se torna mais visível, o ambiente de trabalho também precisa evoluir. Em última medida, apoiar mulheres na menopausa não é apenas ética, é uma estratégia econômica inteligente.
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