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ChatGPT consome 500ml de água quando falamos com ele; entenda
O uso do ChatGPT pode ter impactos ruins no meio ambiente. Uma pesquisa descobriu que o chatbot usa aproximadamente 500ml de água para processar entre cinco e 50 prompts. Essa média vale para o GPT-3 – os modelos mais recentes devem ser ainda mais “beberrões”.
Os autores do estudo afirmam que a “pegada hídrica” destes modelos de IA até agora “permaneceu fora do radar”. Eles pedem mais transparência dos dados para que o impacto ambiental destes sistemas de IA possa ser melhor avaliado por meio de pesquisas como esta.
Tal como a computação em nuvem e o armazenamento em nuvem, o funcionamento dos computadores que treinam a inteligência artificial requer quantidades quase imensuráveis de recursos, e a água é certamente um deles.
Como o ChatGPT consome água?
- Os números de consumo de água do estudo referem-se à água limpa e fresca utilizada em data centers para gerar eletricidade e resfriar os servidores.
- A computação em nuvem da maioria dos chatbots proeminentes depende de milhares de servidores dentro de data centers em todo o mundo.
- Os computadores são usados para treinar algoritmos conhecidos como “modelos” para executar tarefas como responder perguntas dos usuários.
- Durante uma conversa de 20 a 50 perguntas com o chatbot de IA, eles estimaram que ele poderia “beber” uma garrafa de 500ml de água.
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“Embora uma garrafa de água de 500 ml possa não parecer muito, a pegada hídrica total combinada para inferência ainda é extremamente grande, considerando os bilhões de usuários do ChatGPT”, dizem os pesquisadores.
Os cientistas acreditam que enquanto treinava apenas o GPT-3, a Microsoft pode ter consumido incríveis 700 mil litros de água.
Modelos mais complexos, como o GPT-4, poderiam consumir ainda mais durante o treinamento, dizem eles, mas quase não há dados disponíveis publicamente para fazer uma estimativa precisa.
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Estudo sugere ligação entre Alzheimer e vírus do herpes
Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (EUA) e do Instituto Banner Alzheimer’s (EUA) identificaram conexão intrigante entre a doença de Alzheimer e um dos vírus da família do herpes.
A descoberta, publicada na quinta-feira (19) no Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, aponta que o citomegalovírus (CMV), um dos nove patógenos dessa família, pode estar relacionado a até 45% dos casos da doença.
De acordo com o estudo, uma infecção intestinal crônica causada pelo CMV pode contribuir para o desenvolvimento de um subtipo específico de Alzheimer anos depois. “Acreditamos ter identificado subtipo biologicamente único de Alzheimer que pode afetar de 25% a 45% das pessoas diagnosticadas com essa condição”, afirmou o coautor da pesquisa, Ben Readhead, em comunicado.
Caso a hipótese seja confirmada, os cientistas planejam explorar o uso de medicamentos antivirais como opções para prevenir ou tratar o Alzheimer associado ao CMV. Para isso, estão desenvolvendo um exame de sangue capaz de identificar pessoas infectadas pelo vírus e que poderiam se beneficiar dessas terapias.
Papel do citomegalovírus
O citomegalovírus é amplamente disseminado: estima-se que grande parte da população entre em contato com ele nas primeiras décadas de vida. O vírus é transmitido por meio de fluidos corporais, como saliva, urina, sangue e secreções genitais, mas só se espalha quando está ativo.
Embora a maioria das pessoas infectadas não apresente sintomas, o CMV pode causar complicações graves em indivíduos imunocomprometidos, incluindo inflamação cerebral (encefalite), pneumonia e cegueira.
Como o vírus pode influenciar o Alzheimer
- Os pesquisadores descobriram que, em certos casos, o citomegalovírus permanece ativo no intestino por longos períodos, podendo migrar para o cérebro através do nervo vago;
- No cérebro, ele é reconhecido pela microglia, célula imunológica que ativa o gene CD83, envolvido em mudanças biológicas características do Alzheimer;
- Estudos anteriores já haviam apontado relação entre a ativação do CD83 e o Alzheimer;
- Recentemente, os cientistas identificaram anticorpo no intestino de pacientes com Alzheimer, que reforça a possibilidade de infecção pelo CMV estar associada ao desenvolvimento da doença.
Contato com o vírus não é sinônimo de risco elevado
Apesar das descobertas, os especialistas ressaltam que a maioria das pessoas entra em contato com o citomegalovírus ao longo da vida sem desenvolver Alzheimer. Dados mostram que cerca de 80% dos indivíduos apresentam anticorpos contra o vírus aos 80 anos, mas apenas um subconjunto enfrenta infecções intestinais crônicas relacionadas à doença.
Portanto, os pesquisadores alertam que a simples exposição ao CMV não deve ser motivo de preocupação, mas abre caminho para novas abordagens no estudo e tratamento do Alzheimer.
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Dubai vai construir passarela com ar-condicionado na rua; veja
Com o objetivo de tornar a maior cidade dos Emirados Árabes mais amigável ao pedestre, Dubai vai ganhar uma rede de ar-condicionado nas ruas. O projeto Dubai Walk prevê a construção de 3,3 mil km de novas passarelas e a reabilitação de 2,3 mil km das existentes, além de 110 pontes e passagens subterrâneas.
A ideia é aumentar a mobilidade de pedestres de 13% para 25% até 2040. Depois desse período, estão planejados mais 900 km de passarelas pela cidade.
“Dubai é uma cidade do futuro, comprometida em criar um ambiente urbano saudável e feliz. O Dubai Walk Master Plan promove estilos de vida ativos e oferece oportunidades de exercícios para todos. Esta visão posicionará Dubai como uma das cidades mais saudáveis e sustentáveis do mundo“, disse o Xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro-Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante de Dubai.
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Destrinchando o Dubai Walk
- O projeto está alinhado com o Plano Diretor Urbano de Dubai 2040, que prevê que 80% dos moradores acessem serviços essenciais em trajeto de 20 minutos;
- “O plano se concentra em melhorar a segurança dos pedestres, conectar áreas com passarelas existentes e integrar elementos criativos e culturais à infraestrutura de mobilidade suave, refletindo a identidade única de cada área”, diz o comunicado;
- As passarelas vão conectar os principais marcos, como o Burj Khalifa, o Dubai International Financial Centre, a Dubai Marina e as Jumeirah Lakes Towers. A fase piloto vai de 2025 a 2027, com implementação completa em três etapas, indo de 2027 a 2040;
- As chamadas passarelas Cênicas e de Lazer incluem 112 km de caminhos à beira-mar, 64 km em áreas urbanas, 124 km de caminhos verdes e 150 km de trilhas rurais e de montanha;
- O trajeto será composto por vegetação, áreas sombreadas, sistemas de nebulização, telas digitais interativas, exibições de arte, equipamentos esportivos e de entretenimento, áreas de descanso e espaços comerciais.
Ar-condicionado na rua?
O governo de Dubai também lançou competição global em busca de projetos inovadores de passarelas para o bairro de Al Ras e a área do Museu do Futuro. Em primeiro lugar, ficou a consultoria LXA, que idealizou ponte icônica de 2 km chamada Future Loop. O design inclui seções com ar-condicionado, áreas sombreadas, espaços verdes para redução de temperatura e espaços interativos para eventos.
A ponte vai conectar as dez principais atrações da região, incluindo o Dubai World Trade Centre e as Emirates Towers, e integra três estações de metrô da Linha Vermelha. “O controle inovador do microclima, alavancando o layout natural da área, garantirá o conforto dos pedestres”, diz o comunicado.
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Amebas assassinas: entenda quais micro-organismos podem habitar na sua água e as consequências para a saúde
Recentemente, uma menina de 1 ano morreu em decorrência de uma ameba super-rara, a Naegleria fowleri. O micro-organismo foi encontrado em água com a qual a criança teve contato na cidade de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza. A doença causada pelo protozoário é chamada de “meningoencefalite” e intriga as autoridades, que investigam como ocorreu a infecção.
O caso também tem despertado questionamentos sobre os micro-organismos que podem habitar a água que temos contato, seja para hidratação, banho ou diversão. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema a seguir.
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O que são amebas e por que elas infectam outros seres vivos?
Amebas são protozoários unicelulares pertencentes ao grupo dos rizópedes, também conhecidos como sarcodinas. Elas podem ser encontradas em três tipos: vida livre, comensais ou parasitas.
As de vida livre podem ser encontradas na água doce e salgada. Já os comensais vivem no corpo humano sem causar problemas à saúde. Por outro lado, há os parasitas, os quais geram prejuízos à saúde humana. É o caso da Entamoeba histolytica, que habita o intestino e causa a Amebíase, ocasionando diarreias e, em situações mais graves, comprometendo órgãos e tecidos, podendo levar a pessoa à morte.
Ameba que vitimou a criança no Ceará
O caso da criança que faleceu está relacionado à Naegleria fowleri, conhecida como ameba comedora de cérebro. Ela costuma estar no solo e em água doce quente, como lagos, rios e fontes termais.
A infecção por essa ameba pode ser causada quando a água na qual ela está entra pelo nariz da pessoa. Isso costuma acontecer quando alguém nada, mergulha ou põe a cabeça embaixo de fontes de água doce. Além disso, o ser humano ainda pode ser infectado ao limpar o nariz com a água contaminada, mesmo que seja da torneira.
Ao entrar no organismo humano, ela sobe para o cérebro e detona o tecido cerebral, causando a meningoencefalite amebiana primária (MAP), uma doença que costuma ser fatal. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de mortalidade é de 97%.
Sintomas da meningoencefalite amebiana primária
Inicialmente, ela traz sintomas parecidos com a meningite bacteriana, como febre, dor de cabeça, náusea e vômito. Eles costumam aparecer em cerca de cinco dias depois da infecção. Depois, pode aparecer uma confusão mental, desatenção às pessoas e locais, rigidez no pescoço, alucinações, convulsões e coma.
Prevenção
A doença causada pela ameba comedora de cérebros é muito rara. Em entrevista a TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo no Ceará, o secretário executivo de Vigilância em Saúde, Antonio Silva Lima Neto (Tanta), afirmou que no Brasil, não há registros oficiais de casos, apenas relatos. Porém, é essencial prevenir-se. Mas afinal, como realizar a prevenção?
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, recomendam que as pessoas evitem pular ou mergulhar em locais de água doce que sejam mornos. Além disso, é importante deixar a cabeça fora da água nesses ambientes. Lugares com fontes termais e outras águas não tratadas também devem ser evitados. Além disso, o ideal é nunca cavar ou remexer sedimentos em água doce quente e rasa.
Vale destacar que a ameba também pode estar em descargas de água quente de usinas industriais ou de geração de energia, além de diferentes ambientes de recreação, como piscinas que não possuem cloro suficiente.
Além disso, de forma geral, para evitar a contaminação por alguma ameba, é essencial manter a higiene e adotar medidas de saneamento básico.
O que foi feito no caso do Ceará?
No Ceará, a suspeita é que a criança tenha sido infectada após um banho. Conforme o secretário executivo afirmou, é possível que a água tenha passado por um reservatório e aquecido de forma natural através do solo, o que provavelmente favoreceu a reprodução.
Nesse caso, cabe aos órgãos governamentais tomarem mais cuidado com o local e tratamento da água. Então, foi analisada a água do reservatório que abastecia a residência onde a criança morava e a ameba foi identificada.
4 micro-organismos que podem habitar na sua água
Além da já citada Naegleria fowleri ou ameba comedora de cérebro, abaixo confira uma lista com 4 micro-organismos que podem estar em sua água e você nem imaginava.
Entamoeba histolytica
Esta é uma ameba intestinal causadora da amebíase, uma doença gastrointestinal que causa febre, fezes com sangue ou secreções esbranquiçadas, diarreia forte e calafrios. Ela causa a infecção por meio de contaminação fecal da água de consumo humano e alimentos com cistos dela.
A doença causada possui tratamento, mas é necessário ir ao médico logo no início dos sintomas, pois caso ela se desenvolva mais, pode gerar complicações e até levar à morte.
Acanthamoeba
Essa é uma espécie de ameba que pode gerar doenças crônicas e ceratite amebiana, a qual costuma ser transmitida por meio de lentes de contato, principalmente na hora de nadar ou utilizar uma limpeza não estéril. Essa ameba pode transmitir a ceratite amebiana, também conhecida como úlcera de córnea ceratite, que gera danos graves à visão da pessoa.
A Acanthamoeba é uma ameba presente na água, solo, esgoto e até poeira, podendo estar na água da torneira, chuveiro, banheira de hidromassagem e aparelhos de ar-condicionado. Como prevenção da doença, o ideal é evitar lavar as lentes com água da torneira, não as utilizar durante o banho e lavar bem as mãos antes de manuseá-las.
Balamuthia mandrillaris
Presente no solo e na água doce, a Balamuthia mandrillaris é uma ameba de vida livre que pode infectar humanos e causar infecções graves no sistema nervoso central, como a encefalite amebiana granulomatosa que pode levar a pessoa à morte. Os sintomas mais comuns são mudanças no estado mental, convulsões e cefaleia. Além disso, é possível ocorrer lesões cutâneas ulcerativas.
Esta ameba está presente de duas maneiras na natureza: cisto e trofozoíto, os dois podem gerar infecções em humanos pelo trato respiratório ou feridas abertas na pele.
Sappinia pedata
Outro tipo de ameba é a Sappinia, muito parecida com a Acanthamoeba e Balamuthia. Ela também possui dois estágios: cistos e trofozoítos. Além disso, acredita-se que a forma de entrada no corpo humano é por meio da pele ou trato respiratório. Ela também causa graves danos ao sistema nervoso central da pessoa.
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