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Saúde

Caminhar mais pode te dar até 11 anos a mais de vida, diz estudo

Redação Informe ES

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Se você é uma das muitas pessoas que atualmente não atingem as recomendações mínimas de exercícios – 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada por semana –, então você pode estar perdendo ganhos substanciais em longevidade e saúde, de acordo com um novo estudo publicado no British Journal of Sports Medicine.

Os pesquisadores analisaram dados de mortalidade de 2017 do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde do CDC. Foram incluídos mais de 36 mil americanos com mais de 40 anos de idade, cujos níveis de atividade física foram baseados em dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Exame Nutricional de 2003 a 2006. Os cientistas examinaram o quanto a atividade física reduziu ou aumentou a expectativa de vida.

s níveis de atividade foram divididos em quatro categorias: os indivíduos menos ativos faziam o equivalente a 50 minutos de caminhada por dia; o grupo seguinte fazia 80 minutos de caminhada diária; o terceiro grupo, 110 minutos; e o grupo mais ativo fazia o equivalente a 160 minutos – quase três horas – de caminhada por dia.

Um dos resultados mais chocantes do estudo foi o “enorme salto de expectativa de vida que as pessoas inativas podem ganhar”, diz o autor principal Lennert Veerman, professor de Saúde Pública da Griffith University School of Medicine em Queensland, Austrália.

Se todas as pessoas fossem tão ativas quanto os 25% mais ativos da população pesquisada, os indivíduos com mais de 40 anos poderiam viver 5,3 anos a mais, em média, aumentando sua expectativa de vida para cerca de 84 anos, conclui o estudo. E se os menos ativos aumentassem seus exercícios para o nível dos mais ativos, poderiam ganhar até 11 anos de vida.

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Grandes ganhos para os menos ativos

Talvez esteja na hora de começar a se exercitar mais se você se encontra no grupo dos menos ativos: “As pessoas que atualmente estão inativas são as que mais podem ganhar”, afirmou Veerman à Fortune. Uma única hora adicional de caminhada pode dar a essas pessoas seis

Embora esse grupo inativo apareça no estudo com 50 minutos de caminhada diária, esse número provavelmente vem dos movimentos cotidianos, o que significa que eles não fazem nenhuma atividade física de intensidade moderada ou vigorosa além das atividades básicas da vida diária, que são importantes para a saúde geral.

Você tem muito a perder por ser inativo, diz Veerman. Se as pessoas com 40 anos ou mais fossem tão inativas quanto os 25% menos ativos da população, haveria uma perda de 5,8 anos na expectativa de vida.

Qualquer movimento a mais já faz bem

Até mesmo subir um nível de atividade pode trazer benefícios significativos. Para os menos ativos, passar para o segundo grupo trouxe ganhos na expectativa de vida de 0,6 anos, enquanto passar para o terceiro grupo acrescentou 3,5 anos.

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Quanto aos mais ativos, é provável que eles já tenham maximizado os ganhos de longevidade, diz Veerman.

As Diretrizes de Atividade Física para Americanos enfatizam a importância do exercício para o bem-estar geral, não apenas para as vantagens da longevidade. Os exercícios comprovadamente ajudam as pessoas a dormir melhor, a realizar tarefas diárias com mais facilidade e a melhorar a função física e cognitiva, a saúde mental e os níveis de energia, afirma o DHHS.

O DHHS enfatiza a importância de fazer exercícios de intensidade moderada e vigorosa diariamente. Isso pode ser difícil se você mora em lugares que dependem de carro e ainda não tem uma rotina de exercícios, ressalta Veerman. Mas cada esforço conta, diz ele.

Aqui estão algumas maneiras de incorporar mais movimento ao seu dia – ou o que Veerman chama de “atividade física incidental”:

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  • Vá pelas escadas sempre que possível.
  • Tente optar pelo transporte público, para que possa ir e voltar a pé das estações de ônibus ou metrô.
  • Use uma mesa de trabalho móvel, para alternar entre ficar em pé e sentado.
  • Caminhe até a geladeira, a impressora, o banheiro ou para tomar café no trabalho.
  • “Tente encontrar as pequenas coisas que você possa fazer e que não exijam muito esforço”, diz Veerman. “Pequenas coisas podem fazer uma grande diferença ao longo dos anos”. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

MSN

Saúde

China enfrenta um novo surto com vírus com sintomas semelhantes à Covid-19

Redação Informe ES

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A  China lida com um surto de metapneumovírus humano (HMPV) , cinco anos após a pandemia de Covid-19 . O país, que já esperava mais infecções respiratórias no inverno asiático, montou um sistema de monitoramento para pneumonia de origem desconhecida em dezembro, segundo a Reuters. 

Com o sistema, a China detectou o aumento do HMPV nas províncias do norte, especialmente entre crianças com menos de 14 anos. Além do metapneumovírus humano , no surto local incluem a gripe A, o Mycoplasma pneumoniae e o próprio coronavírus .

Vídeos de hospitais lotados causaram temor nas redes sociais, mas, até agora, não houve declaração oficial por parte do governo e nem da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre uma nova epidemia.

Conheça o vírus

O HMPV é um vírus respiratório que causa infecções leves semelhantes às causadas por um resfriado comum. Identificado pela primeira vez por cientistas em 2001, o vírus pertence à família Pneumoviridae, da qual o vírus sincicial respiratório (VSR), sarampo e caxumba também são membros.

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O vírus pode causar infecções respiratórias e geralmente é visto no inverno e no início da primavera. Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido são mais suscetíveis à infecção e ao desenvolvimento de complicações.

Ele é transmitido principalmente através de gotículas respiratórias quando pessoas infectadas tossem ou espirram. Também pode ser transmitido ao tocar em superfícies contaminadas e depois tocar na boca, nariz ou olhos. Esse padrão de contágio torna ambientes fechados e lotados pontos críticos para sua propagação.

China em alerta

A ausência de vacina específica e o período do inverno mais comum para a gripe fez com que o surto atingisse o pico na China. O país também tem uma alta densidade populacional nas cidades, o que agrava a propagação do vírus.

As autoridades chinesas adotaram medidas de controle semelhantes às implementadas durante a pandemia de Covid-19, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a desinfecção de espaços públicos. Também foi recomendado evitar grandes reuniões e manter práticas rigorosas de higiene.

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Por: João Pedro Lima ** Formado em jornalismo pela UFF, em quatro anos de experiência já escreveu sobre aplicativos, política, setor ferroviário, economia, educação, animais, esportes e saúde. Repórter de Último Segundo no iG.

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Cidades

Guarapari contrata 5 novos médicos para reforçar atendimento no UPA

Redação Informe ES

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Nos primeiros dias de trabalho, a nova gestão de Guarapari tem investido em melhorias significativas para atender melhor a população. Um dos destaques é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que recebeu reforços no quadro de médicos e ajustes na infraestrutura. A equipe foi ampliada com a contratação de cinco novos médicos, garantindo maior eficiência nos atendimentos, especialmente nos períodos de maior demanda.

A diretora da UPA, Dora Barsali, detalha as mudanças implementadas. “Antes, tínhamos apenas quatro médicos durante o dia. Agora, contamos com seis, e em alguns dias, como hoje, temos sete profissionais atendendo. À noite, o número também aumentou, passando de três para cinco, com a possibilidade de acionar mais médicos conforme a necessidade”, explicou.

Além do aumento no número de médicos, o quadro de técnicos e enfermeiros também foi ampliado. Isso tem garantido mais agilidade no funcionamento de todos os setores da unidade. Reparos emergenciais foram realizados na infraestrutura, incluindo manutenção de aparelhos, ajustes no sistema de refrigeração e conserto de impressoras que impactavam diretamente no tempo de atendimento.

Essas melhorias têm refletido positivamente no fluxo de atendimentos. Felipe Vieira, um dos usuários da unidade, comentou sobre a diferença no serviço. “Os atendimentos anteriores eram bem mais demorados, mas desta vez foi muito mais rápido. Já senti a diferença”, destacou.

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Problemas como a falta de pessoal e deficiências na infraestrutura vinham comprometendo a qualidade do atendimento. No entanto, com ações rápidas e planejadas, a gestão municipal tem demonstrado compromisso em aprimorar os serviços de saúde na cidade.

A secretária municipal de Saúde, Larissa Sartório, reforçou a importância das ações implementadas. “Identificamos os problemas e iniciamos melhorias imediatas, tanto na estrutura quanto no aumento de pessoal. Nosso objetivo é oferecer um atendimento mais eficiente e satisfatório, cumprindo nosso compromisso de cuidar da saúde da população”, concluiu.

Por Comunicação PMG

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Saúde

Campanha Janeiro Branco estimula o bem-estar emocional

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Todo início de ano é assim: a gente faz um monte de planos e promessas, que muitas vezes não são cumpridas. Mas uma coisa não pode ficar de lado: a saúde, tanto física, quanto mental. O começo do ano é época da Campanha Janeiro Branco, movimento brasileiro sobre Saúde Mental que há mais de uma década convida a sociedade a refletir, dialogar e agir em prol do bem-estar emocional.

A iniciativa foi criada em 2014 pelo psicólogo, palestrante e escritor mineiro Leonardo Abrahão. Hoje, a campanha é um marco no calendário brasileiro e, desde 2023, é reconhecida oficialmente como lei federal.

Todo ano há um tema. O de 2025 é “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”. A ideia é fazer com que pessoas, famílias, empresas e instituições públicas e privadas apoiem ações concretas que estimulem a valorização da saúde mental como prioridade coletiva.

Palestras, rodas de conversa, oficinas, caminhadas, corridas e eventos culturais estão previstos em diversas cidades do país, reunindo psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, educadores, gestores, líderes comunitários, mídias e a população em geral.

Perigo

Cristiano Nabuco, psicólogo especialista em dependência tecnológica, enumera alguns sinais de que a saúde mental corre perigo e faz uma observação.

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“Consumo excessivo de álcool, comprar de maneira demasiada, enfim, sempre que eu saio do meu ponto de equilíbrio, isso pode ser um forte indicador de que algo não vai bem. Os profissionais de saúde que são treinados para ajudar não vão chegar e dizer como deve viver melhor a sua vida, a vida é sua. O que ele vai fazer? Ele vai provocar reflexões que muitas vezes tem esse fator de cura.”

Cristiano alerta que – quando as sensações e sentimentos mudam – pode ser sinal de que é preciso procurar um profissional.

“Primeiro: sensação constante de cansaço ou esgotamento emocional. Segundo: dificuldade de se concentrar como antes. Dificuldade de ter satisfação em coisas que eram muito agradáveis. Um outro elemento envolve alterações no sono: insônia, quando não se consegue dormir ou excesso de sono, e questões ligadas ao apetite.”

Quem quiser apoiar a campanha pode fazer o download gratuito de folders, cartazes, banners, faixas, bottons, cartilhas e panfletos no site oficial do Movimento Janeiro Branco. Os materiais vêm com orientações didáticas e acessíveis sobre saúde mental.

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